sábado, 2 de janeiro de 2010

27 de dezembro de 2009

Jornal Opção

Entorno

ELEIÇÕES 2010

Entorno volta a ser alvo dos adversários de Marconi

O En­tor­no do Dis­tri­to Fe­de­ral es­tá se tor­nan­do o ter­ri­tó­rio es­co­lhi­do pa­ra a gran­de ba­ta­lha en­tre o se­na­dor Mar­co­ni Pe­ril­lo (PSDB) e as for­ças po­lí­ti­cas que ten­tam uma ter­cei­ra via. Co­mo o PMDB já de­mar­cou o ter­ri­tó­rio, ten­do o pre­fei­to Iris Re­zen­de co­mo o pro­vá­vel can­di­da­to ao go­ver­no ou, nu­ma hi­pó­te­se re­mo­ta, o pre­si­den­te do Ban­co Cen­tral, Hen­ri­que Mei­rel­les, li­de­ran­ças li­ga­das ao go­ver­na­dor Al­ci­des Ro­dri­gues (PP) in­ves­tem to­do o po­ten­ci­al po­lí­ti­co e pres­tí­gio nas ci­da­des do En­tor­no. Segundo as pesquisas, o ter­ri­tó­rio é do­mi­na­do pe­lo tu­ca­no que, até ago­ra, re­i­na ab­so­lu­to nas in­ten­ções de vo­tos pa­ra o go­ver­no de Go­i­ás.

Com a sé­rie de de­nún­cias atin­gin­do o co­ra­ção do go­ver­no de Jo­sé Ro­ber­to Ar­ru­da (sem par­ti­do), os ad­ver­sá­rios de Mar­co­ni Pe­ril­lo ava­li­am que o tu­ca­no, sem a ge­ne­ro­si­da­de do DF, não te­rá co­mo fa­zer um con­tra­pon­to às in­ves­ti­das do gru­po li­ga­do aos go­ver­nos fe­de­ral (leia-se, pre­si­den­te Lu­la) e Al­ci­des. “Nos­so ob­je­ti­vo é iso­lar Mar­co­ni apro­vei­tan­do o de­sas­tre po­lí­ti­co que se aba­teu so­bre o DEM do DF, que era a prin­ci­pal via de abas­te­ci­men­to do pres­tí­gio de Mar­co­ni na re­gi­ão, e re­ver­ter a nos­so fa­vor”, con­ta uma li­de­ran­ça li­ga­da ao go­ver­na­dor Al­ci­des e aos in­te­res­ses po­lí­ti­cos do PT no En­tor­no.

Os si­nais des­sa es­tra­té­gia são cla­ros, co­me­çan­do pe­la pe­re­gri­na­ção do se­cre­tá­rio de In­fra­es­tru­tu­ra, Sér­gio Cai­a­do (PP) e pe­los áu­li­cos do de­pu­ta­do fe­de­ral Ro­nal­do Cai­a­do de­sa­fe­to pú­bli­co de Mar­co­ni. So­ma-se a es­te pe­lo­tão, a in­ves­ti­da dis­cre­ta do ex-go­ver­na­dor e pré-can­di­da­to ao go­ver­no do Dis­tri­to Fe­de­ral, Jo­a­quim Ro­riz (PSC), na se­a­ra tu­ca­na. “Em Lu­zi­â­nia, é ti­da co­mo cer­ta, uma ali­an­ça en­tre Ro­riz e o pre­fei­to Cé­lio Sil­vei­ra (PSDB) vi­san­do a re­e­lei­ção do de­pu­ta­do fe­de­ral Mar­ce­lo Me­lo (PMDB)”, con­tou um ve­re­a­dor li­ga­do ao pre­fei­to. Se re­al­men­te acon­te­cer es­ta ali­an­ça, po­de se ex­tra­ir du­as lei­tu­ras: ou Mar­co­ni re­al­men­te es­tá sen­do ca­ni­ba­li­za­do pe­lo prin­ci­pal ali­a­do na re­gi­ão e per­den­do for­ças, ou Ro­riz e ele fi­ze­ram um acor­do de ca­va­lhei­ros (se é que exis­te is­so em po­lí­ti­ca), man­ten­do Lu­zi­â­nia fo­ra da are­na de lu­ta.

Tal­vez essa ló­gi­ca es­te­ja li­ga­da ao fa­to de que Jo­a­quim Ro­riz foi fun­da­men­tal na re­e­lei­ção de Cé­lio Sil­vei­ra, quan­do de­to­nou a can­di­da­tu­ra do ami­go e ali­a­do de pri­mei­ra ho­ra, Ed­mar Braz, fa­vo­re­cen­do o tucano. Co­mo Ro­riz é ali­a­do de Iris Re­zen­de, até o mo­men­to o prin­ci­pal ad­ver­sá­rio de Mar­co­ni, tu­do in­di­ca que, pa­ra não dei­xar Cé­lio Sil­vei­ra nu­ma saia jus­ta, ou se­ja, apo­i­ar o senador e ir con­tra Ro­riz ou o in­ver­so, a so­lu­ção talvez seja dei­xar o bar­co cor­rer pa­ra ver em que mar­gem vai an­co­rar.

Sandro Mabel marca território para se credenciar como candidato da terceira via

No ras­tro de Sér­gio Cai­a­do, por­tan­to, mais uma pe­dra no sa­pa­to de Mar­co­ni, quem de­sem­bar­cou na sex­ta-fei­ra, 22, em Águas Lin­das, co­man­da­da pe­lo pre­fei­to pe­pis­ta Ge­ral­do Mes­si­as, foi o de­pu­ta­do San­dro Ma­bel (PR). O pa­no de fun­do foi a realização de vis­to­ri­a nas obras da BR-070, que es­tão sen­do exe­cu­ta­das pe­lo go­ver­no fe­de­ral na ci­da­de.

Ma­bel es­ta­va acom­pa­nha­do do su­pe­rin­ten­den­te Re­gi­o­nal do Dnit, Al­fre­do Ne­to, e dos di­re­to­res da em­pre­sa que exe­cu­ta as obras no mu­ni­cí­pio. Al­fre­do e Ma­bel anun­ci­a­ram a cons­tru­ção de du­as pas­sa­re­las: uma na al­tu­ra do Jar­dim Gua­i­rá, ou­tra no Se­tor Pé­ro­la. Ao to­do, se­rão cons­tru­í­das cinco pas­sa­re­las ao lon­go da BR que cor­ta a ci­da­de ao meio. As pas­sa­re­las anun­ci­a­das por Ma­bel de­ve­rão ser en­tre­gues no fi­nal de mar­ço.

As an­dan­ças do de­pu­ta­do San­dro Ma­bel pe­lo En­tor­no não são “ape­nas pa­ra ver o an­da­men­to de obras”. Tra­ta-se de uma bem or­ques­tra­da es­tra­té­gia pa­ra mos­trar aos es­cu­dei­ros de Mar­co­ni que “ele não re­i­na so­zi­nho no pe­da­ço”, fra­se ou­vi­da por um dos ali­a­dos de Ma­bel. O de­pu­ta­do tam­bém quer ter mais vi­si­bi­li­da­de pa­ra mos­trar ao go­ver­na­dor Al­ci­des Ro­dri­gues que ele tem to­das as cre­den­ci­ais pa­ra encabeçar a ter­cei­ra via. O ra­ci­o­cí­nio do Pa­lá­cio das Es­me­ral­das é sim­ples: ten­do um can­di­da­to apoi­a­do pe­lo go­ver­na­dor Al­ci­des, a po­la­ri­za­ção en­tre Mar­co­ni e Iris po­de ser que­bra­da, já que o go­ver­no de Go­i­ás vai in­ves­tir mui­to nos mu­ni­cí­pios, prin­ci­pal­men­te nos pre­fei­tos ali­a­dos.

O gri­to de Mes­si­as — O pre­fei­to Ge­ral­do Mes­si­as, den­tro do cli­ma po­lí­ti­co de de­sa­ba­fo, sol­tou a voz con­tra os ad­ver­sá­rios que “não ad­mi­tem ter si­do der­ro­ta­dos pe­lo po­vo”. A in­dig­na­ção de Mes­si­as é mo­ti­va­da pe­las crí­ti­cas que os ad­ver­sá­rios têm fei­to, di­zen­do que as obras que es­tão sen­do re­a­li­za­das no mu­ni­cí­pio são do go­ver­no fe­de­ral ou do Es­ta­do, em par­ce­ria com o Dis­tri­to Fe­de­ral. “Se não ti­ver pre­fei­to, ve­re­a­do­res e de­pu­ta­dos en­vol­vi­dos na bus­ca des­tes re­cur­sos, es­tas obras não se­ri­am re­a­li­za­das nun­ca. Pas­sa­mos o ano to­do ne­go­ci­an­do dí­vi­das dei­xa­das pe­los nossos ad­ver­sá­rios, pa­gan­do for­ne­ce­do­res e re­cons­tru­in­do o ca­os que es­ta ad­mi­nis­tra­ção her­dou”.

Mes­si­as dis­se tam­bém que um de seus mai­o­res com­pro­mis­sos “é o res­ga­te da au­to-es­ti­ma do po­vo de Águas Lin­das que já ti­nha per­di­do as es­pe­ran­ças de ter uma ci­da­de com uma ges­tão ho­nes­ta e vol­ta­da pa­ra os in­te­res­ses do mu­ni­cí­pio”.

O pre­fei­to dis­se que fez o de­ver de ca­sa e con­se­guiu, até ago­ra, in­ves­ti­men­tos na du­pli­ca­ção da BR-070 que so­mam mais R$ 100 mi­lhões e mais R$ 140 mi­lhões que se­rão in­ves­ti­dos em ifra­es­tru­tu­ra de água, es­go­to e as­fal­to em 70% da ci­da­de. Mes­si­as tam­bém fez uma com­pa­ra­ção do pri­mei­ro go­ver­no do pre­si­den­te Lu­la, “on­de to­dos acha­vam que ele se­ria um pés­si­mo pre­si­den­te, e ago­ra, se­te anos de­pois quan­do atin­ge a mar­ca de qua­se 90% de apro­va­ção”.

Em seu dis­cur­so, Ma­bel lem­brou de sua lu­ta pe­la du­pli­ca­ção da BR-070 “que fi­cou mais de se­te anos pre­sa aos en­tra­ves bu­ro­crá­ti­cos pa­ra sa­ir do pa­pel”. Ou­tro que te­ceu elo­gi­os ao de­pu­ta­do foi o ve­re­a­dor Ro­gem­berg Bar­bo­sa, prin­ci­pal par­cei­ro po­lí­ti­co de Ma­bel no mu­ni­cí­pio. Ele agra­de­ceu o em­pe­nho na exe­cu­ção da obra e re­pe­tiu a fra­se de Al­ci­des, quan­do ele es­te­ve re­cen­te­men­te em Águas Lin­das: “San­dro Ma­bel é uma boa idéia pa­ra Go­i­ás”.

Roriz precisa explicar orçamento bilionário que entregou a Durval Barbosa na Codeplan

Antes de partir para a campanha de 2010, o ex-governador Joaquim Roriz (PSC) passará os próximos dias cuidando de sua blindagem quanto ao escândalo que envolveu o governo do DF. Beneficiário do instituto da delação premiada, pivô da investigação da Polícia Federal e responsá­vel pelas filmagens que chocaram a opinião pública, o ex-secretário Durval Barbosa é vinculado diretamente a Roriz. Foi no governo anterior (e não no de José Roberto Arruda) que Barbosa teve maior influência nos cofres do DF.

Roriz precisará explicar, por exemplo, por que manteve Durval Barbosa, mesmo sabendo que sua gestão na Codeplan era alvo de mais de 30 processos. Durante o governo Roriz, Barbosa administrou R$ 1,79 bilhão em contratos sobre os quais pairam suspeitas de dispensa ilegal de licitação e superfaturamento. A história fica mais complicada para o ex-governador quando se sabe que, já na administração de Arruda, os repasses para as empresas vinculadas à Codeplan sofreram redução de 70%. Esse cálculo foi publicado pelo “Correio Braziliense”, na quarta-feira, 23.

PESQUISA

Maioria da população do DF prefere que Arruda continue no governo

Mes­mo em meio a uma cri­se po­lí­ti­ca sem pre­ce­den­tes na his­tó­ria de Bra­sí­lia, o go­ver­na­dor Jo­sé Ro­ber­to Ar­ru­da ain­da man­tém a apro­va­ção de seu go­ver­no em tor­no de 50%, con­for­me pes­qui­sa do Ins­ti­tu­to Exa­ta, di­vul­ga­da es­ta se­ma­na.

De acor­do com o blog da jor­na­lis­ta Pao­la Li­ma, o instituto ouviu 2.684 eleitores, en­tre os di­as 17 e 20 de de­zem­bro. Quan­do per­gun­ta­dos se o go­ver­na­dor de­ve­ria con­clu­ir a ad­mi­nis­tra­ção, de­ram as se­guin­tes res­pos­tas:

De­ve con­clu­ir o go­ver­no - 49,3%

De­ve sa­ir ime­di­a­ta­men­te - 45,9%

Não sou­be­ram res­pon­der - 4,8%

Na des­cri­ção das res­pos­tas por ci­da­de, mais de 80% dos en­tre­vis­ta­dos das áre­as ru­ra­is de Pla­nal­ti­na (co­mo Mes­tre D´Ar­mas, Va­le do Ama­nhe­cer, Ara­po­an­ga e Vi­la Pa­che­co), da Es­tru­tu­ral e de Braz­lân­dia de­fen­de­ram a con­ti­nui­da­de do go­ver­no Ar­ru­da. Já nos Ga­ma, Cei­lân­dia e La­go Sul, os en­tre­vis­ta­dos pre­fe­ri­ri­am que o go­ver­na­dor saís­se ime­di­a­ta­men­te (mais de 65% dos vo­tos). Em So­bra­di­nho I e II, foi al­to o ín­di­ce de in­de­ci­sos — cer­ca de 20% dos ou­vi­dos nas en­tre­vis­tas. A mar­gem de er­ro da pes­qui­sa é de 3,2%

Ou­tro de­ta­lhe que cha­mou a aten­ção foi o de o bra­si­li­en­se não ter ver­go­nha de mo­rar no Dis­tri­to Fe­de­ral, ape­sar de to­das as de­nún­cias que en­la­me­a­ram o ce­ná­rio po­lí­ti­co da ca­pi­tal. Em Cei­lân­dia, o ín­di­ce de mo­ra­do­res fe­li­zes com o DF che­ga a 95%. No Pla­no Pi­lo­to, a mé­dia é de 90%. Os re­sul­ta­dos fa­zem par­te de uma ex­ten­sa pes­qui­sa en­co­men­da­da pe­lo PT-DF ao Ins­ti­tu­to Da­dos, que se­rá di­vul­ga­da nes­ta quar­ta-fei­ra. Re­a­li­za­da em um fi­nal de se­ma­na com 1,5 mil en­tre­vis­ta­dos, a pes­qui­sa fez um apa­nha­do do sen­ti­men­to da po­pu­la­ção com re­la­ção à cri­se.

“Fi­quei fe­liz com o re­sul­ta­do em Cei­lân­dia. Há 30 anos as pes­so­as ti­nham ver­go­nha de di­zer que mo­ra­vam lá, ho­je são as que mais se or­gu­lham do DF”, diz o pre­si­den­te do PT, Chi­co Vi­gi­lan­te. Su­do­es­te e So­bra­di­nho fo­ram as ci­da­des com mai­or ín­di­ce de in­sa­tis­fa­ção: 30% dos en­tre­vis­ta­dos dis­se­ram ter ver­go­nha de vi­ver no DF.

FORMOSA

Bruno Opa, o incinerador de problemas

O prefeito de Formosa, Pedro Ivo (PP), é da nova safra de gestores públicos que fogem à regra dos políticos tradicionais: moderno, sem ostentar vaidade ou ditar regras, mas costurando alianças com a sociedade. “Não fui eleito só para administrar uma parcela do município ou só as pessoas que votam em mim. A responsabilidade transcende os interesses de meu grupo”.

Para o secretário de Promoção e Igualdade Racial, Edmilson Bispo dos Santos, Pedro Ivo administra o município sem discriminar qualquer estrato social, mesmo os que o criticam, ou vêem com indiferença “os avanços conquistados neste primeiro ano de mandato”.

Um exemplo de como Pedro Ivo modernizou a gestão pode ser auferido nas diversas secretarias que compõem a administração municipal. Todos os secretários são orientados para que os cidadãos tenham seus pedidos atendidos sem dissimulação ou mentiras, conta Edmilson. Entre os auxiliares de Pedro Ivo o secretário de Negócios Jurídicos, Bruno Jorge Opa, vem se destacando como um dos mais articulados e “incinerador de problemas”, como o definiu o amigo.

Entre as várias missões delegadas ao secretário Bruno, a mais complicada foi resolver os problemas fundiários do município. “O desafio de recadastrar os moradores do bairro Bosque 2, uma área pertencente à União, foi o mais complicado, do ponto de vista jurídico. A área pertencia ao governo federal e o prefeito Pedro Ivo teve de negociar politicamente para podermos legalizar a posse dos moradores. Esse processo é complicado e demanda várias consultas nos órgãos federais, principalmente, fiscalizadores”, relata Bruno. O Parque do Lago, uma área com 500 lotes, está sendo regularizada pela prefeitura.

A Lagoa do Santos é outra área que a prefeitura está formalizando a documentação. “Estamos com quase 80% das negociações concluídas para a regulamentação do bairro, ”A orientação do prefeito é para que Formosa não tenha invasões, pois estas áreas dificilmente podem receber benefícios públicos já que são ilegais”. Bruno observa que se a área ou assentamento estiver ilegal, “não tem como o poder público levar qualquer tipo de infraestrutura. Também seria como emitir uma senha para novas invasões, criando-se um círculo vicioso”, adverte.

A preocupação do prefeito Pedro Ivo e de seu secretário jurídico, procede. O Brasil tem um déficit habitacional calculado em 7,5 milhões de famílias, algo em torno de 28 milhões de pessoas morando precariamente sem o mínimo de conforto. Isto sem contar a falta de saneamento básico como água tratada e rede de esgoto, sem contar sequer com energia. De acordo com o Ministério das Cidades, são três as categorias de excluídos: A primeira é formada por milhões de famílias que sonham com a casa própria, mas não têm renda ou acesso a financiamento para comprá-la. Pagam aluguel ou vivem de favor na casa de parentes.

O segundo grupo são os moradores das favelas. Muitos até têm casa, de tijolo e cimento, mas vivem precariamente, sem água encanada, luz e rede de esgoto. A terceira categoria, em situação mais dramática, é constituída por cerca de 1,3 milhão de famílias que vivem amontoadas em lugares indignos, como barracos de lona ou madeira, carroças e grutas. São estes os problemas que o prefeito Pedro Ivo e seu secretário de Negócios Jurídicos, Bruno Opa lutam para que Formosa consiga erradicar.

CRÉDITO POPULAR

Negócio Legal fecha o ano com R$ 1 milhão em empréstimos

Úl­ti­ma re­mes­sa do be­ne­fí­cio da­do pe­lo pro­gra­ma Ne­gó­cio Le­gal fe­cha o ano com R$ 1 mi­lhão em em­prés­ti­mos. Em 2009 fo­ram dis­tri­bu­í­dos 15,7 mi­lhões pa­ra 2 mil con­tra­tos fir­ma­dos. Pro­gra­ma se­rá em­pli­a­do em 2010. A Se­cre­ta­ria de Tra­ba­lho en­tre­gou, na ter­ça-fei­ra, 22, mais 142 car­tas de cré­di­to do pro­gra­ma Ne­gó­cio Le­gal. Foi a úl­ti­ma re­mes­sa de em­prés­ti­mos do ano. O va­lor do be­ne­fí­cio che­gou a R$ 1.081.291, di­vi­do em par­ce­las que vão de R$ 100 a R$ 10 mil pa­ra pes­so­as fí­si­cas, R$ 22 mil pa­ra pes­soa ju­rí­di­ca e R$ 50 mil pa­ra co­o­pe­ra­ti­vas. Em 2009, o pro­gra­ma dis­tri­bu­iu R$ 15,7 mi­lhões pa­ra 2.084 con­tra­tos fir­ma­dos.

O Ne­gó­cio Le­gal é uma li­nha de fi­nan­cia­men­to sub­si­di­a­da pe­lo Fun­do de Ge­ra­ção de Em­pre­go e Ren­da (Fun­ger), do GDF. A con­ces­são é fei­ta de for­ma fá­cil e rá­pi­da, com ju­ros de 0,76% pa­ra in­ves­ti­men­tos e 0,86% pa­ra ca­pi­tal de gi­ro. Is­so re­pre­sen­ta 6% de ju­ros ao ano pa­ra aque­les que pro­cu­ram a Se­trab em bus­ca de aju­da pa­ra mon­tar ou am­pli­ar o pró­prio ne­gó­cio.

De acor­do com se­cre­tá­rio de Tra­ba­lho, Ro­dri­go Del­mas­so, o pro­gra­ma fa­vo­re­ce a for­ma­li­za­ção dos mi­cro e pe­que­nos em­pre­sá­rios e ain­da aju­da a cri­ar no­vos pos­tos de tra­ba­lho com car­tei­ra as­si­na­da. Se­gun­do ele, pa­ra ca­da em­prés­ti­mo há pe­lo me­nos três fa­mí­lias (com três pes­so­as) en­vol­vi­das di­re­ta e in­di­re­ta­men­te. Por is­so, os cál­cu­los da Se­trab são de que pe­lo me­nos 18,7 mil pes­so­as fo­ram be­ne­fi­ci­a­das.

É o ca­so de Ma­ria das Gra­ças No­bre­ga, 52. Há dois anos ela pe­gou o pri­mei­ro em­prés­ti­mo com o Ne­gó­cio Le­gal, no va­lor de R$ 5 mil. De lá pa­ra cá, viu a em­pre­sa de en­xo­vais cres­cer, sa­in­do do quin­tal de ca­sa pa­ra uma pe­que­na sa­la co­mer­cial na ci­da­de on­de mo­ra, em San­ta Ma­ria. “O ne­gó­cio tri­pli­cou e ain­da pu­de ar­ru­mar uma ocu­pa­ção pa­ra a fa­mí­lia. Ain­da te­nho fé de que po­de­mos cres­cer mais”, con­tou ela, que re­no­vou o em­prés­ti­mo, ago­ra de R$ 10 mil.

Pa­ra ob­ter o fi­nan­cia­men­to a pes­soa tem de re­si­dir no DF há mais de três anos, ter ex­pe­ri­ên­cia na ati­vi­da­de exe­cu­ta­da há mais de seis mes­es, não ter res­tri­ção no Sis­te­ma de Pro­te­ção ao Cré­di­to (SPC) e apre­sen­tar ava­lis­ta com ren­da su­pe­ri­or a três ve­zes o va­lor da par­ce­la. Se­gun­do Del­mas­so, o pro­gra­ma se­rá am­pli­a­do em 2010 e pas­sa­rá a se cha­mar Ban­co do Po­vo. A ex­pec­ta­ti­va é de que o nú­me­ro de pes­so­as be­ne­fi­ci­a­das di­re­ta­men­te pas­se de 18,7 mil pa­ra 50 mil. Além dis­so, a Se­trab es­pe­ra au­men­tar o nú­me­ro de ser­vi­do­res que tra­ba­lham no pro­je­to. Em 2009, os 2.084 con­tra­tos fo­ram fei­tos por ape­nas 15 agen­tes em dois pos­tos no DF — um em Ta­gua­tin­ga e ou­tro no Pla­no Pi­lo­to. A quan­ti­da­de de agen­tes de­ve su­bir pa­ra 65 e o nú­me­ro de pos­tos che­ga­rá a 18.

Jornal Opção

Editorial

Quadro quase definido

Se depender do presidente Lula, o prefeito Iris Rezende e o governador Alcides Rodrigues vão subir no mesmo palanque no primeiro turno. Marconi tenta escapar ao insulamento político

O go­ver­na­dor de Mi­nas Ge­ra­is, Aé­cio Ne­ves, é, co­mo le­gí­ti­mo herdeiro de Tan­cre­do Ne­ves, um po­lí­ti­co prag­má­ti­co. Ape­sar de seu ros­to al­go an­ge­li­cal, sa­be jo­gar tão du­ro quan­to o go­ver­na­dor de São Pau­lo, Jo­sé Ser­ra. O jo­vem tu­ca­no quer ter pre­sen­ça na­ci­o­nal, mas sa­be que a vi­da po­lí­ti­ca co­me­ça nos Es­ta­dos. Na pro­vín­cia, se­gun­do pes­qui­sa do Da­ta­fo­lha, o pré-can­di­da­to de Aé­cio a go­ver­na­dor, An­to­nio Anas­ta­sia (PSDB), apa­re­ce em ter­cei­ro lu­gar, atrás 21 pon­tos de Hé­lio Cos­ta (PMDB) e no­ve pon­tos de Fer­nan­do Pi­men­tel (PT). Anas­ta­sia é o téc­ni­co que to­dos res­pon­sa­bi­li­zam pe­lo su­ces­so do go­ver­no Aé­cio, mas, co­mo po­lí­ti­co, não fun­cio­na. Po­de-se di­zer que Anas­ta­sia é a Dil­ma Rousseff, o pos­te, de Aé­cio. Ao re­tor­nar a Mi­nas, de­pois do pé­ri­plo na­ci­o­nal, Aé­cio man­dou um re­ca­do aos opo­si­to­res lo­ca­is. Es­tá de vol­ta pa­ra ten­tar ele­ger o go­ver­na­dor e pe­lo me­nos um dos se­na­do­res, ele pró­prio ou al­gum ali­a­do. Sem o go­ver­na­dor e mais um se­na­dor, o PSDB mi­nei­ro per­de­ria for­ça no ce­ná­rio na­ci­o­nal. De que adi­an­ta ser vi­ce de Jo­sé Ser­ra, com es­te elei­to ou der­ro­ta­do, sem sus­ten­ta­ção pro­vin­ci­al? Os jo­gos lo­ca­is são, pa­ra a mai­o­ria dos po­lí­ti­cos, mais im­por­tan­tes que a mais vi­sí­vel elei­ção pa­ra a Pre­si­dên­cia da Re­pú­bli­ca.

O pre­fei­to de Go­i­â­nia, Iris Re­zen­de (PMDB), é um ar­ti­cu­la­dor tão há­bil quan­to Tan­cre­do Ne­ves e, no ge­ral, su­pe­ri­or a Aé­cio Ne­ves. Um dos mo­ti­vos de sua der­ro­ta pa­ra o go­ver­no em 1998 tem a ver com o fa­to de ter dei­xa­do a he­ge­mo­nia da po­lí­ti­ca lo­cal pa­ra ou­tro lí­der, Ma­gui­to Vi­le­la, e ter se de­di­ca­do à po­lí­ti­ca na­ci­o­nal, co­mo se­na­dor e mi­nis­tro. Ho­je, num ce­ná­rio mui­to mais fa­vo­rá­vel, por con­ta de sua com­pe­ten­te e mo­der­ni­zan­te ad­mi­nis­tra­ção na pre­fei­tu­ra, Iris es­tá mui­to mais aten­to. O pre­fei­to tem o que mos­trar lo­cal­men­te e exibe sua fa­ce­ta de há­bil ar­ti­cu­la­dor po­lí­ti­co. Ao se unir ao pre­si­den­te Lu­la da Sil­va e con­quis­tar a fi­li­a­ção do pre­si­den­te do Ban­co Cen­tral, Hen­ri­que Mei­rel­les — que tam­bém era co­bi­ça­do pe­lo PP do go­ver­na­dor Al­ci­des Ro­dri­gues —, Iris si­na­li­zou uma aber­tu­ra po­lí­ti­ca bem am­pla. Indicou aos po­lí­ti­cos de Go­i­ás que quer par­ti­ci­par da cons­tru­ção de uma fren­te po­lí­ti­ca com o ob­je­ti­vo de re­con­quis­tar o po­der e, so­bre­tu­do, de ten­tar im­pe­dir ao vol­ta do se­na­dor Mar­co­ni Pe­ril­lo ao go­ver­no.

Fi­li­a­do ao PP, Mei­rel­les di­fi­cil­men­te ob­te­ria o apoio do PMDB de Iris, Ma­gui­to Vi­le­la e Adib Eli­as. Por­que o PMDB, mes­mo es­tan­do fo­ra do po­der, é o mai­or par­ti­do do Es­ta­do e tem lí­de­res his­tó­ri­cos. Se não dis­pu­tar o go­ver­no, o par­ti­do fi­ca­rá me­nor e se tor­na­rá cau­da­tá­rio. Fi­li­a­do ao PMDB, Mei­rel­les, mes­mo que não se­ja can­di­da­to a go­ver­na­dor, po­de ser um ins­tru­men­to po­de­ro­so pa­ra pos­si­bi­li­tar a for­ma­ta­ção de uma fren­te po­lí­ti­ca com o ob­je­ti­vo de ten­tar de­ci­dir o plei­to no pri­mei­ro tur­no.

Mei­rel­les, mes­mo não ten­do se fi­li­a­do ao PP, di­a­lo­ga com o go­ver­na­dor Al­ci­des com fre­quên­cia e con­tri­bui pa­ra a ne­go­ci­a­ção da Celg com a Ele­tro­brás. É um ali­a­do ad­mi­nis­tra­ti­vo de Al­ci­des e, em 2010, po­de­rá se tor­nar um ali­a­do po­lí­ti­co, co­mo can­di­da­to a go­ver­na­dor ou mes­mo co­mo can­di­da­to a se­na­dor. Mei­rel­les é, por as­sim di­zer, a pon­te en­tre o PMDB de Iris e o PP de Al­ci­des. Não só. É tam­bém uma pon­te de Lu­la na ten­ta­ti­va de cons­tru­ir uma fren­te po­lí­ti­ca com o ob­je­ti­vo de re­sol­ver a pa­ra­da no pri­mei­ro tur­no. Se qui­ser dis­pu­tar o go­ver­no, se de­mons­trar que tem von­ta­de e ener­gia, Mei­rel­les se­rá can­di­da­to. É o que Iris tem lhe di­to, de mo­do con­vic­to. O pró­prio Mei­rel­les tem elo­gi­a­do, pu­bli­ca­men­te, a “con­du­ta exem­plar” e a “le­al­da­de” de Iris. O que o pre­fei­to tem su­ge­ri­do, e com ra­zão, é que o no­me do can­di­da­to se­ja an­te­ci­pa­do, pa­ra cri­ar ex­pec­ta­ti­va elei­to­ral, so­bre­tu­do em ter­mos de de­fi­ni­ção. O ob­je­ti­vo é mo­ti­var a mi­li­tân­cia e, é cla­ro, o elei­to­ra­do. Por­que já há um can­di­da­to de­fi­ni­do, Mar­co­ni Pe­ril­lo, que, en­ra­i­za­do em to­do o Es­ta­do, é mui­to for­te po­li­ti­ca­men­te. Sem o con­tra­pon­to, o tu­ca­no ten­de a se for­ta­le­cer ain­da mais.

Nas su­as en­tre­vis­tas, Mei­rel­les tem fri­sa­do que o pre­si­den­te Lu­la tem pe­di­do que fi­que no Ban­co Cen­tral até 2010. Se fos­se um po­lí­ti­co na­to, Mei­rel­les di­ria “não” ime­di­a­ta­men­te. Co­mo não é, es­tá in­de­ci­so e pa­re­ce não se pre­o­cu­par em fi­car sem man­da­to en­tre 2011 e 2014 — o que é im­pen­sá­vel pa­ra qual­quer ou­tro po­lí­ti­co de proa. Nu­ma en­tre­vis­ta ao jor­nal “O Glo­bo” no do­min­go, 20, fri­sou que po­de ini­ci­ar o ano de 2010 na ini­ci­a­ti­va pri­va­da. Ali­a­dos do cír­cu­lo ín­ti­mo con­fi­den­ciam que, ape­sar de ter di­to is­to, Mei­rel­les tem mes­mo in­te­res­se em con­ti­nu­ar na vi­da pú­bli­ca. Co­mo sa­be que Iris es­tá mo­ti­va­do, e que es­tá pra­ti­ca­men­te em­pa­ta­do com Mar­co­ni Pe­ril­lo, di­fi­cil­men­te dei­xa­rá de apo­i­ar o pre­fei­to pa­ra o go­ver­no. Por­tan­to, as chan­ces de dis­pu­tar o Se­na­do não são re­mo­tas. Dis­pu­tan­do o Se­na­do e ten­tan­do atra­ir o PP de Al­ci­des pa­ra um com­po­si­ção com o PMDB, Mei­rel­les es­ta­ria aju­dan­do tan­to seu par­ti­do quan­to o pro­je­to do pre­si­den­te Lu­la, que é en­fra­que­cer o PSDB nos Es­ta­dos e, ao mes­mo tem­po, ele­ger Dil­ma pa­ra pre­si­den­te.

Ho­je, o can­di­da­to a go­ver­na­dor do PMDB é o pre­fei­to Iris. Sem ne­nhu­ma con­tes­ta­ção. Re­ti­rá-lo da dis­pu­ta po­de ser uma apos­ta nu­ma in­cóg­ni­ta, é tro­car o cer­to pe­lo du­vi­do­so. Mais: Mei­rel­les e Lu­la po­dem con­tri­bu­ir pa­ra atra­ir o PP pa­ra um apoio a Iris já no pri­mei­ro tur­no. Pa­re­ce ab­sur­do, mas não é.

Há evi­dên­cias de que é pos­sí­vel uma com­po­si­ção am­pla já no pri­mei­ro tur­no, com o ob­je­ti­vo de or­ga­ni­zar as for­ças prin­ci­pal­men­te ten­do em vis­ta a elei­ção pre­si­den­ci­al, por­que acre­di­ta-se, en­tre os lu­lis­tas e pe­tis­tas, que Ser­ra e Dil­ma vão pa­ra um em­ba­te du­rís­si­mo no se­gun­do tur­no. Um Iris elei­to no pri­mei­ro tur­no, com o apoio de uma fren­te am­pla, se­rá importante na cam­pa­nha de Dil­ma. As­sim co­mo as de­ci­sões nou­tros Es­ta­dos. Lu­la quer is­to: elei­tos no pa­lan­que de Dil­ma di­zen­do que, se ela for elei­ta pre­si­den­te, po­de­rão go­ver­nar com mais fa­ci­li­da­de. É sim­ples as­sim, mas não pa­re­ce, por con­ta dos dis­cur­sos que com­pli­cam o qua­dro.

A pos­si­bi­li­da­de de uma ali­an­ça en­tre Iris e Al­ci­des já no pri­mei­ro tur­no, mes­mo que o can­di­da­to se­ja Iris, e não Mei­rel­les, não sig­ni­fi­ca que tu­do es­tá de­fi­ni­do. Não es­tá. O go­ver­na­dor Al­ci­des Ro­dri­gues, os de­pu­ta­dos San­dro Ma­bel e Ro­nal­do Cai­a­do, o ex-de­pu­ta­do Bar­bo­sa Ne­to, o pre­si­den­te do PP, Sér­gio Cai­a­do, e o se­cre­tá­rios Er­nes­to Rol­ler (Se­gu­ran­ça Pú­bli­ca) e Jor­ce­li­no Bra­ga (Fa­zen­da) pla­ne­jam e tra­ba­lham pa­ra lan­çar um can­di­da­to do que cha­mam de “pri­mei­ra via” e “via pre­fe­ren­ci­al”. Não é pa­po nem jo­go. O gru­po or­ga­ni­zou en­con­tros re­cen­tes, deu de­mons­tra­ção de que po­de unir pre­fei­tos e lí­de­res lo­ca­is e quer mes­mo lan­çar can­di­da­to a go­ver­na­dor. Tem no­mes e es­tru­tu­ra. Con­vém não su­bes­ti­mar o can­di­da­to que te­rá o apoio do go­ver­na­dor.

O fa­to de a fren­te cu­jo lí­der é o go­ver­na­dor Al­ci­des não ter lan­ça­do um no­me, até o mo­men­to, sig­ni­fi­ca não exa­ta­men­te que não te­nha can­di­da­to ao go­ver­no. Mas sim que es­tá exa­mi­nan­do o qua­dro po­lí­ti­co e a pos­si­bi­li­da­de de uma ali­an­ça mais am­pla, in­clu­si­ve com o PMDB de Iris. Ao mes­mo tem­po, a fren­te li­de­ra­da por Al­ci­des de­mons­tra que es­tá se afas­tan­do de­fi­ni­ti­va­men­te do se­na­dor Mar­co­ni Pe­ril­lo e, mais, que es­tá tra­ba­lhan­do pa­ra mi­nar o apoio do tu­ca­no den­tro da pró­pria ba­se ali­a­da.

O qua­dro, por­tan­to, es­tá se de­fi­nin­do. De um la­do, Mar­co­ni, com PSDB, PTB e PPS, de ou­tro Iris (ou Mei­rel­les), com o apoio de PMDB, PT, PDT e, se a cos­tu­ra de Lu­la der cer­to, PP, PR e PSB. A dú­vi­da é o DEM, que, se de­pen­der do de­pu­ta­do Ro­nal­do Cai­a­do, fi­ca con­tra Mar­co­ni e com­põe a fren­te. O fa­to é que es­tá se pro­ces­san­do uma ten­ta­ti­va de iso­la­men­to de Mar­co­ni. Por is­so o tu­ca­no tra­ba­lha, de mo­do in­ces­san­te, no in­te­ri­or e na ca­pi­tal, pa­ra man­ter o apoio de se­to­res sig­ni­fi­ca­ti­vos de PP, DEM e PR. Do­ta­do de uma ener­gia fí­si­ca im­pres­sio­nan­te e ar­ti­cu­la­dor do pri­mei­ro ti­me, o se­na­dor ten­ta es­ca­par ao in­su­la­men­to po­lí­ti­co. Co­mo o habilidoso Aé­cio, Marconi sa­be que a for­ça na Cor­te de­pen­de da vi­ta­li­da­de na Pro­vín­cia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário