sábado, 2 de janeiro de 2010

28 de dezembro de 2009

Diário da Manhã

Artigo

Sejam todos felizes em 2010

Quero desejar a todos um feliz 2010, em que a paz e a harmonia falem mais alto e os nossos corações estejam abertos à compreensão e à tolerância. Que o Ano Novo contemple os sonhos não realizados e embale as nossas esperanças de um mundo melhor, fraterno e, sobretudo, mais justo.

Como no hino pacifista de John Lennon, vamos esperar que 2010 seja um ano sem guerras, sem sofrimentos e violência. Um ano que seja marcado pela concórdia em vez da desunião, com o amor prevalecendo sobre o ódio e com o companheirismo conduzindo as nossas ações.

São os meus votos. Não são palavras vazias. Hoje, sou um homem voltado para o diálogo e para o entendimento. Estou convencido de que o exercício da política só tem sentido se for dirigido para a construção do bem coletivo. Por isso, recuso-me ao debate das mesquinharias e reafirmo meu compromisso de participar do debate em alto nível e de forma positiva, respeitando a vontade popular e sempre caminhando dentro dos parâmetros da ética.

Reitero também o propósito de trabalhar diuturnamente para gerar prosperidade à nossa gente, honrando o mandato que me foi confiado no Senado da República e cada vez mais me empenhando na edificação de uma nação solidária e um Estado livre do atraso econômico e da desigualdade social.

Em uma citação muito conhecida, o escritor Ernest Hemingway, no livro Por Quem os Sinos Dobram, lembra uma bela frase do poeta inglês John Donne: “Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra”. Eu acrescento: e a ninguém é dado o direito de fechar os olhos às agruras alheias e ignorar as injustiças sociais que tanto nos entristecem.

Por isso mesmo, não podemos descansar enquanto todas as todas as nossas crianças não estiverem na escola, todos os jovens no bom caminho com oportunidades de futuro asseguradas, todos os idosos bem assistidos, todos os cidadãos atendidos com dignidade na rede de saúde e principalmente todos os trabalhadores com emprego garantido. E que o pão não falte a nenhuma mesa.

São muitos os que condenam os programas sociais sob a alegação de que estimulam a ociosidade, atraem imigrantes de outros Estados e provocam fuga de mão de obra da agricultura. Acusam também os programas sociais de perpetuar manter as famílias carentes na eterna situação de miséria. Mas essa, caros leitores, é a visão dos setores mais atrasados e envelhecidos da sociedade, Os programas sociais são indispensáveis porque vivemos em um país de fortes desigualdades e não há outra saída para socorrer quem está se afogando do que atirar uma corda salvadora.

No nosso governo, implantamos a maior rede de proteção social do país, copiada e reconhecida até por adversários como o presidente Lula. Cuidamos de estabelecer portas de saída para os beneficiários desses programas, exatamente para transformá-los em fonte de cidadania e integração real das famílias envolvidas. Pagamos os benefícios rigorosamente em dia, varrendo a fome do nosso Estado e ao mesmo tempo profissionalizando milhares de pessoas para o mercado de trabalho e também para o empreendedorismo individual, através da massificação do Banco do Povo.

Ao mesmo tempo, implementamos uma agressiva política de atração de indústrias e de deemvolvimento econômico. O PIB triplicou e a geração de renda e empregos beneficiou a todos. Cuidamos da Saúde e da Educação e reservamos atenção especial a Segurança Pública. Investimos na Cultura e a Ciência e Tecnologia. Tudo isso, com a preocupação constante de modernizar  o Estado, ampliando os horizontes para o progresso, tendo o ser humano como o foco principal.

Precisamos ter consciência de que a nossa vida só melhora quando também melhora a vida dos nossos irmãos. É com esse pensamento que devemos entrar no próximo ano, que será muito importante por trazer eleições para presidente, governadores, senadores, deputados federais e deputados estaduais.

É preciso escolher bem, para assegurar um futuro melhor. Os projetos que serão apresentados na campanha devem ser avaliados para que se verifique quais trarão mais benefícios para a sociedade. E, quanto aos candidatos, que vençam os que realmente tenham compromisso com a honestidade e com a construção de um futuro de desenvolvimento econômico e crescimento social.

Afirmei no meu perfil no Twitter que vamos iniciar o Ano Novo com energia e alto astral, trabalhando com a nossa disposição de sempre para continuar cumprindo os nossos compromissos políticos e, principalmente, lutando com muita garra por avanços que tragam resultados para o conjunto do nosso povo.

Não tenho dúvida: 2010 será pleno de marcantes e decisivas conquistas para os brasileiros e, acima de tudo, para os goianos.

Feliz Ano Novo, minhas amigas e meus amigos do Diário da Manhã. Sejam todos felizes!

Marconi Perillo é senador pelo PSDB (Twitter: @marconiperillo)

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