Zilda Arns: um anjo de luz
O Brasil perdeu a sua embaixadora da paz no mundo: Zilda Arns Neumann. O terremoto que devastou a cidade de Porto Príncipe e arredores, matando milhares de pessoas no Haiti, ceifou a vida dessa figura humana extraordinária, de grande energia física e força moral, que semeou a solidariedade e dedicou seus dias às mais nobres causas humanitárias.
Médica pediatra e sanitarista, fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa, organismos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil CNBB), Zilda Arns nasceu em Santa Catarina, tinha 75 anos e era irmã de Dom Paulo Evaristo, cardeal arcebispo emérito de São Paulo.
Reconhecida internacionalmente pela atuação social, foi premiada pelo Unicef pelo trabalho em favor das crianças e teve o seu nome indicado quatro vezes para o Nobel Paz. Era uma pessoa diferenciada. Sua generosidade tornou-se lendária. Labutava incansavelmente em projetos de resgate da cidadania de milhares de brasileiros.
Zilda Arns participava de forma ativa de diversos eventos internacionais na África, América Latina, Estados Unidos e Europa, nos quais divulgava a experiência bem sucedida da Pastoral da Criança, que possui mais de 150 mil voluntários atuando em 3,4 mil municípios de todos os estados brasileiros.
Quando fui governador de Goiás e lancei a campanha Eu quero CRER, idealizada para levantar recursos e fortalecer o Centro de Reabilitação Doutor Henrique Santillo, Zilda Arns fez questão de nos ajudar gravando um apelo que foi veiculado na televisão.
Estive com ela em diversas ocasiões. Sempre admirei a sua inesgotável capacidade de trabalho, especialmente para garantir saúde e educação para a crianças brasileiras.
Em todos os nossos encontros, perguntava pelo Crer, instituição à qual ela se afeiçoou e acabou tornando-se madrinha. Muito educada e sensível, sempre com sorriso estampado no rosto, dizia que, se a vida é uma bênção de Deus, a solidariedade é a maneira de estar em comunhão com o Criador.
Zilda Arns morreu como viveu: trabalhando pela paz e pela fraternidade. Foi um anjo de luz enviado ao mundo para fazer o bem e salvar vidas.
Marconi Perillo é senador
O Brasil perdeu a sua embaixadora da paz no mundo: Zilda Arns Neumann. O terremoto que devastou a cidade de Porto Príncipe e arredores, matando milhares de pessoas no Haiti, ceifou a vida dessa figura humana extraordinária, de grande energia física e força moral, que semeou a solidariedade e dedicou seus dias às mais nobres causas humanitárias.
Médica pediatra e sanitarista, fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa, organismos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil CNBB), Zilda Arns nasceu em Santa Catarina, tinha 75 anos e era irmã de Dom Paulo Evaristo, cardeal arcebispo emérito de São Paulo.
Reconhecida internacionalmente pela atuação social, foi premiada pelo Unicef pelo trabalho em favor das crianças e teve o seu nome indicado quatro vezes para o Nobel Paz. Era uma pessoa diferenciada. Sua generosidade tornou-se lendária. Labutava incansavelmente em projetos de resgate da cidadania de milhares de brasileiros.
Zilda Arns participava de forma ativa de diversos eventos internacionais na África, América Latina, Estados Unidos e Europa, nos quais divulgava a experiência bem sucedida da Pastoral da Criança, que possui mais de 150 mil voluntários atuando em 3,4 mil municípios de todos os estados brasileiros.
Quando fui governador de Goiás e lancei a campanha Eu quero CRER, idealizada para levantar recursos e fortalecer o Centro de Reabilitação Doutor Henrique Santillo, Zilda Arns fez questão de nos ajudar gravando um apelo que foi veiculado na televisão.
Estive com ela em diversas ocasiões. Sempre admirei a sua inesgotável capacidade de trabalho, especialmente para garantir saúde e educação para a crianças brasileiras.
Em todos os nossos encontros, perguntava pelo Crer, instituição à qual ela se afeiçoou e acabou tornando-se madrinha. Muito educada e sensível, sempre com sorriso estampado no rosto, dizia que, se a vida é uma bênção de Deus, a solidariedade é a maneira de estar em comunhão com o Criador.
Zilda Arns morreu como viveu: trabalhando pela paz e pela fraternidade. Foi um anjo de luz enviado ao mundo para fazer o bem e salvar vidas.
Marconi Perillo é senador
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