quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Marconi: cidadania!

Diário da Manhã

Opinião

Ricardo Borges

Marconi Perillo, o governador da cidadania e do planejamento

Recentemente, conversei com um amigo que me mostrou uma visão mais aprofundada do ganho que Goiás teve com o Governo Marconi. Esse amigo falou sobre os diversos fatores que propiciam o desenvolvimento econômico, social e cultural de um povo. O equilíbrio de ações políticas planejadas e organizadas de forma centrada nas realidades vivenciadas em todas as esferas de poder são condições determinantes para que uma sociedade possa almejar melhoria de qualidade de vida e possa avançar em suas demandas. É sabido que o ser humano quando satisfaz uma necessidade, imediatamente cria uma nova. Por isso, quanto ao poder público, as demandas são sempre maiores do que a capacidade de realização do Estado.

Como diz o ditado popular: “Para quem não sabe aonde vai, qualquer caminho serve”. Essa máxima leva ao raciocínio lógico de que aquele que tiver a oportunidade de sentar nos postos de comando político de uma nação, de um Estado ou de um município, tem que ter a certeza do caminho a ser seguido.

Marconi Perillo foi um dos raros governadores que, ao assumir o governo, sabia exatamente o que deveria ser feito, como deveria ser feito e quando deveria ser feito. Por esse motivo, eu e meu amigo analisamos o Governo Marconi, através de duas vertentes que se reputam estrategicamente para o desenvolvimento das ações que foram planejadas e aplicadas: um governo democrático e um governo planejado.

Um governo democrático, porque Marconi teve a participação de todos os seguimentos da sociedade, todos tiveram a oportunidade de opinar sobre temas importantes em cada região do Estado. Tanto que, em 1999, a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento iniciou peregrinação por todas as regiões do Estado discutindo o Orçamento Geral do Estado para o ano 2000, quando ainda não era obrigatório que fosse feito dessa forma, procedimento que passou a se repetir a cada ano e depois, quando Marconi encerrou o seu mandato, foi abandonado.

Quando a Lei de Responsabilidade Fiscal, em 2001, determinou que os orçamentos públicos fossem discutidos em audiência pública antes de encaminhado ao Poder Legislativo, o Governo de Marconi já estava discutindo com todos os seguimentos da sociedade goiana organizada quais prioridades locais e regionais deveriam ser priorizadas no orçamento do Estado. Inclusive, essa etapa foi iniciada quando da elaboração do PPA – Plano Plurianual, ou seja, o que o Governo iria fazer nos próximos anos de sua gestão.

E foi também um governo planejado por que o Plano de Governo Goiás Século XXI, de Marconi e sua equipe, foi concebido com base nas realidades mundial e brasileira e nas necessidades do povo goiano. Era dividido em cinco linhas Estratégicas de Desenvolvimento, “Goiás Competitivo e Pólo Econômico Regional; Goiás Cidadania e Melhoria de Qualidade de Vida; Goiás com Desenvolvimento Harmônico e Equilibrado; Governo Moderno e Empreendedor; e Alianças e Parcerias em Prol de Goiás”, que se transformaram em 125 programas que deram origem a centenas de ações nas mais diversas secretarias, órgãos, autarquias, fundações e empresas de economia mista do Estado.

Na época de Marconi, o governo tinha rumo. Cada área cuidava de ações específicas que transformaram Goiás de Estado periférico em centro de interesse dos grandes investidores. Incentivos fiscais foram criados, remodelados e aplicados com total transparência de objetivos, focando o desenvolvimento do Estado como um todo, dentro das linhas traçadas. O Governo Marconi planejou, elaborou e colocou em prática um projeto de desenvolvimento que atingiu todos os seguimentos e atividades econômicas em todas as regiões do Estado. Projetos específicos para o Norte e Nordeste foram elaborados e colocados em prática.

Marconi promoveu parcerias com prefeituras para pavimentação de ruas e obras de infra-estrutura urbana. Foram firmadas inúmeras outras parcerias com instituições públicas e privadas. Projetos sociais foram elaborados e aplicados em todo o Estado: Renda Cidadã, Salário Escola, Banco do Povo, Bolsa Universitária, para ficar apenas nesses quatro exemplos, foram criados dando certeza às famílias carentes de que sua vida iria melhorar. E melhorou, com a integração desses segmentos à vida econômica e produtiva do Estado.

Marconi concebeu para as famílias que passavam por necessidades de alimentação o cartão da Renda Cidadã, proporcionando a aquisição de mercadorias em suas próprias cidades, fomentando, por outro lado, o aumento da arrecadação do ICMS. Às crianças sem condições de frequentar uma escola, o Governo Marconi ofereceu o Salário Escola; às pessoas que possuíam habilidades para desenvolverem alguma atividade econômica criou o Banco do Povo, onde emprestava o dinheiro e ainda oferecia cursos de capacitação formando uma legião de microempreendedores em parceria com o Sebrae/GO; para as famílias que não possuíam condições de bancar uma faculdade particular para seus filhos; o Governo Marconi garantiu a Bolsa Universitária.

Marconi promoveu ainda a maior reforma tributária que o Estado de Goiás já havia presenciado: baixou as alíquotas do ICMS de diversos setores de 17% para 12% e buscou o sonegador para a legalidade. Incentivos fiscais foram estudados aprovados e implantados no Estado de forma que pequenos, médios e grandes empresários do País se voltaram para Goiás e, com isso, o crescimento da economia tornou Goiás o Estado com maior índice de criação de novos empregos no país.

O PIB de Goiás que, em 1998, era de pouco mais de R$ 17,4 bilhões, em 2006 atingiu mais de R$ 57 bilhões. A relação dívida versus receita do Estado representava 3.35, ou seja, seriam necessárias 3.35 receitas (anuais) para pagar a dívida do Estado, um índice aceitável.

Hoje, constatamos que só pode ser por esses motivos, que fizeram Goiás crescer através da proatividade, dinamismo e liderança de Marconi Perillo, é que os falsos gestores públicos e os políticos amadores tentam de forma negativa denegrir a imagem do homem que fez Goiás romper as fronteiras dos mata-burros para o Brasil e para o Mundo – Marconi Perillo. Eles são contra Goiás.

Ricardo Borges é administrador, conselheiro federal (suplente) do CFA, professor universitário e pós-graduado em Ciência Política – UEG

Um comentário:

  1. E formador fraudulento de opiniao.,Pois de novo no tempo novo so a formula de zerar o balanco.

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