quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O povo está atento!

O Popular

Carta dos Leitores

Casas antigas

A notícia sobre a desapropriação de dezenas de casas próximas ao Bosque do Botafogo é realmente surpreendente. Para quem passa por ali ou frequenta o Mutirama, nunca foi problema a questão de estacionamento. Então, não procede parte do motivo para desalojar dezenas de famílias de suas casas históricas.

Mas surpreende também pelo fato da prefeitura estar com dinheiro sobrando para isto. Deveria usar esses recursos para tentar acabar com a pior epidemia de dengue de nossa história. Mas se precisar de sugestão para usar os R$ 10 milhões em obras, cito duas: alargar a Avenida Anhanguera, na chamada “descida do Palmito”, o que desafogaria o trânsito para dezenas de bairros da Região Leste; investir em obras para acabar com o gargalo do trevo do Padre Pelágio, na Região Oeste, que causa tumultos e estresse em quem passa pela região.

Fica a sugestão para usar o dinheiro que parece estar sobrando.

CLAÚDIO CURADO NETO
Setor Aeroporto – Goiânia

Cultura de paz

Excelente e oportuno o artigo do presidente da OAB, Henrique Tibúrcio, na edição de domingo deste jornal. A OAB tem uma história positiva, reconhecida publicamente e respeitada por seu trabalho, missão institucional em defesa da coletividade, especialmente nos momentos cruciais da história brasileira.

Em razão disso, o movimento de combate à violência que deflagrou nacionalmente em 2008, intitulada Brasil Contra a Violência, deveria continuar em caráter permanente, sem se calar, já que o movimento mobilizou e contou com expressivo apoio de vários setores da sociedade.

A cultura de paz, via educação formal e não formal, com o apoio de todos os setores organizados da sociedade, mídias e políticas públicas competentes para o setor, com controle social, certamente será o melhor antídoto à violência e ao estado de insegurança em que vivemos.

É necessário que passemos com urgência às ações, pois só falar e idealizar projetos não resolve. É preciso concretizar ações em favor da paz objetiva, aquela que nasce pela livre escolha de cada um de nós, em casa, na escola, no trabalho, na sociedade. Também é preciso gastar com a cultura de paz o mesmo tempo e dinheiro que se gasta com a violência. Esta é gestada e aprendida em casa.

MARIA SÔNIA FRANÇA
Rede Permanente pela Paz – Goiânia


Professor

O título Alunos com baixo desempenho viram professores refere-se à matéria do jornalista Adriano Marquez Leite onde consta que os alunos que estão ingressando nas universidades nos cursos de licenciatura possuem as piores notas no Sisu.

A notícia ainda sugere que grande parte dos alunos que optam por um curso de licenciatura o escolhem por se tratar de ser um curso menos concorrido e pela facilidade de acesso à faculdade.

Como aluna do curso de Ciências Biológicas (licenciatura) da UEG entendo que vale ressaltar que vários alunos, mesmo que sejam em minoria, optam pelo curso, por terem aptidão para lecionar ou, às vezes, até mesmo por dominarem bem a disciplina escolhida e desejarem levar a profissão de professor a sério.

JÉSSICA TATIANA SILVA FONSECA
Anápolis – GO

Nota da Redação - A reportagem também tratou desses casos contando a história da estudante Amanda Ferreira Borges, que, mesmo tendo obtido nota para passar em qualquer curso, a exceção de Medicina e Direito, optou por Geografia por afinidade com a disciplina e por gostar de ser professora.


Transporte coletivo

Em Goiânia, quando surge uma linha de ônibus que realmente funciona, em que os passageiros viajam relativamente confortáveis e algumas vezes sentados, pode-se imaginar que logo sairá para dar lugar às latas de sardinha.

Isso ocorreu com a linha Setor União–Centro há alguns anos, e tudo indica que assim será com a linha 175, Parque Anhanguera–Centro, via T-63. Pelo menos foi esse o aviso do motorista e já com data marcada: 18 de fevereiro.

Ao invés de melhorarem a lotada linha 035, Terminal Garavelo–Centro, via T-63, colocando mais ônibus, optam por retirar uma linha considerada boa, a 175, ou seja, “descobrirão um santo para cobrir outro”. Creio que para quem embarca e desembarca no início da Av. T-63 será um flagelo o fim dessa linha.

CLAYTON FERREIRA
Setor Sudoeste – Goiânia


Galo de campina

Sobre a reportagem do Suplemento do Campo, de sexta-feira, sobre o pássaro galo de campina, quero acrescentar que na minha casa, no Setor Santa Genoveva, em Goiânia, às vezes este pássaro aparece. Também no Reconcavo Baiano é muito comum esta ave.

Ela tem o nome de cardeal devido a sua cabeça ser vermelha igual ao vermelho-carsemin do solidéu utilizadas pelos cardeais eclesiásticos.

GILBERTO JACINTO DE SOUZA
Setor Santa Genoveva – Goiânia

Anuidades

A propósito da carta Anuidade do Crea, publicada quarta-feira, a coordenadoria de Comunicação Social do Crea-GO esclarece que o artigo 6º, da Resolução 510 do Confea, realmente fixa que os Creas poderão conceder descontos de até 99% no valor da anuidade a profissionais que recebam valor mensal inferior ao salário mínimo profissional. O Confea faculta aos Creas a concessão ou não de descontos nas anuidades, cabendo a cada um estabelecer porcentual de acordo com a sua realidade financeira. Infelizmente, após estudos realizados pelo Crea-GO, verificamos que não seria possível a renúncia de receitas oriundas das anuidades de pessoas físicas.

ANTÔNIO DE PÁDUA TEIXEIRA
Coordenador de Comunicação Social do Crea-GO


Procurando escola

Li, com tristeza, a reportagem com o título Aluno Down não consegue escola, que relata o drama da empresária, mãe e presidente da Associação de Síndrome de Down do Estado de Goiás (Asdown) em conseguir uma vaga para seus dois filhos portadores da Síndrome de Down na rede particular de ensino.

Essa dificuldade é mais frequente na rede particular, devido alegarem a falta de conhecimento da lei ou por nem querer saber desta. Entretanto, na rede pública o saldo é mais positivo, pois, pelo incentivo do governo, a preocupação de socializar é pedagógica como o preenchimento de estatística. É triste vermos pais de crianças portadoras desse distúrbio tendo de se submeter a uma negação no ato da matrícula de seu filho. Isso que algumas escolas fazem é um tremendo constrangimento, desrespeito e preconceito com a criança, com os pais e a sociedade.

EDUARDO GONÇALVES MARQUES
Parque Atheneu – Goiânia

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