segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O Popular

Giro

Carlos Eduardo Reche

“Tempo de o governo definir frente já passou”, diz Caiado

O deputado federal Ronaldo Caiado e o senador Demóstenes Torres, principais lideranças do DEM de Goiás, dedicaram o fim de semana ao ajuste do discurso do partido para as eleições estaduais. Eles tiveram dois encontros, no sábado e ontem, em que avaliaram a conjuntura das alianças no Estado e as perspectivas do partido. Após o encontro de ontem, Caiado não economizou, em entrevista à coluna, na avaliação da situação política da chamada nova frente, a coalizão de partidos da base do governador Alcides Rodrigues (PP). “Eu insisto na tese, da qual alguns já estão descrentes, de que precisamos discutir essa candidatura alternativa. Mas como o governo vai movimentar as pedras do xadrez? O DEM pode aguardar, porque tem o tempo a seu favor, outros não têm”, disse. “Eu diria que o tempo do governo até já passou, já passou do limite. As conversas até agora têm sido inócuas, estéreis, sem resultado. Mas quando o governador vai tomar uma decisão, isso é questão dele. Vamos esperar”.

Lados

Demóstenes Torres (DEM) já não esconde mais a preferência pela coligação com o PSDB. Vê mais chance de se reeleger em um dos pólos da disputa eleitoral.

Novela repetida

Ronaldo Caiado observa que seu partido vive a mesma situação política em Goiás em nível nacional: “Na disputa presidencial, aguardamos a decisão de Serra”.

Sinuca tucana

Presidente do PSDB, Leonardo Vilela diz que PP e PR ficaram em situação incômoda para apoiar Dilma em Goiás. “Representam o agronegócio e apoiarão a tese do PT a favor da invasão de terras?”, questiona.

ARREMATE

Cidade de Goiás – O Movimento Pró-Cidade de Goiás busca recursos entre empresários e parlamentares para saldar as dívidas do Hospital São Pedro de Alcântara. São R$ 3 milhões para pagar e falta até soro.

PERGUNTA PARA: Rogério Cândido, presidente do Sindifisco

O Sindifisco aprovou reação à demora da Secretaria da Fazenda em responder a proposta salarial. Qual é?

Há dois meses esperamos a resposta de Jorcelino Braga à incorporação da participação na receita aos salários. Vamos esperar resposta até quarta. Na quinta e na sexta, vamos paralisar as atividades. Vamos procurar o governador. Sem essa garantia, o governo não terá nosso respaldo até dia 31 de dezembro.

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