segunda-feira, 8 de março de 2010

JORNAL OPÇÃO

BASTIDORES

Fieg

Líderes empresariais garantem que o presidente da Federação das Indústrias de Goiás (Fieg), Paulo Afonso Ferreira, vai apoiar aquele candidato que apresentar uma lista de apoio com no mínimo 18 assinaturas de presidentes de sindicatos industriais. Como tem uma lista com 18 assinaturas, Pedro Alves de Oliveira deve ser o próximo presidente da Fieg.

PR banca Vanderlan Vieira Cardoso para a disputa do governo do Estado

O de­pu­ta­do fe­de­ral San­dro Ma­bel diz que, se de­pen­der do PR, o can­di­da­to da ter­cei­ra via se­rá o pre­fei­to de Se­na­dor Ca­ne­do, Van­der­lan Vi­ei­ra Car­do­so. “Va­mos ini­ci­ar uma ro­da­da de con­ver­sa­ções com os par­ti­dos ali­a­dos, co­mo PP e DEM, e va­mos le­vá-lo ao go­ver­na­dor Al­ci­des. De ca­ra, sa­be­mos que seu no­me não so­fre ne­nhu­ma res­tri­ção, pois não tem ares­tas. E é um fato novo.”

Lí­de­res do PR ava­li­am que se­ria ain­da mais po­si­ti­vo se Van­der­lan fos­se o can­di­da­to úni­co da ba­se de Lu­la em Go­i­ás. Van­der­lan já con­tra­tou até mar­que­tei­ro e, com um gru­po de em­pre­sá­rios, com­prou um no­vo avi­ão.

Van­der­lan acei­ta dis­pu­tar? Ma­bel diz que, sim, “co­mo mis­são”. Na opi­ni­ão do de­pu­ta­do, o pre­fei­to é vi­á­vel por vá­rios mo­ti­vos.

Pri­mei­ro, é mu­ni­ci­pa­lis­ta e tem o res­pal­do dos pre­fei­tos da ba­se de Al­ci­des. Mar­co­ni Pe­ril­lo é for­te en­tre os pre­fei­tos e a can­di­da­tu­ra de Van­der­lan se­ria um con­tra­pon­to. “Van­der­lan não é re­jei­ta­do pe­los pre­fei­tos da ba­se”, afi­an­ça Ma­bel.

Se­gun­do, é um ad­mi­nis­tra­dor con­si­de­ra­do efi­ci­en­te até por ad­ver­sá­rios e é res­pei­ta­do pe­la ba­se al­ci­dis­ta. Ele pra­ti­ca­men­te re­de­se­nhou o de­sen­vol­vi­men­to de Se­na­dor Ca­ne­do, as­sen­tan­do no­vas vo­ca­ções pa­ra o seu cres­ci­men­to.

Ter­cei­ro, co­mo pre­fei­to de um mu­ni­cí­pio da Gran­de Go­i­â­nia, com sua ges­tão re­la­ti­va­men­te co­nhe­ci­da na ca­pi­tal e nas ci­da­des do en­tor­no, po­de ar­ran­car vo­tos de Iris Re­zen­de.

Quar­to, Van­der­lan é apre­sen­ta­do por Ma­bel co­mo um po­lí­ti­co que sa­be agre­gar. “Ele po­de ob­ter até mes­mo o apoio de Mar­co­ni”, diz, e ri, um de seus ali­a­dos no PR.

O cer­co a Mar­co­ni es­ta­ria com­ple­to, na ava­li­a­ção de um di­ri­gen­te do PP, se Er­nes­to Rol­ler (PP) acei­tar ser o vi­ce de Van­der­lan. “Rol­ler é do En­tor­no do Dis­tri­to Fe­de­ral, on­de Mar­co­ni é, por en­quan­to, he­ge­mô­ni­co.”

O cha­pão te­ria Van­der­lan pa­ra go­ver­na­dor, Rol­ler pa­ra vi­ce e De­mós­te­nes Tor­res (DEM) pa­ra o Se­na­do.

A recriação da Metago é vista como retrocesso

Egresso ele próprio dos quadros da antiga Metago, o senador tucano Marconi Perillo tem em sua equipe vários ex-funcionários do mesmo órgão, hoje em processo de liquidação.

Entre eles há quase um consenso de que a Metago, criada no governo Mauro Borges, na década de 1960, teve papel importante no desenvolvimento de Goiás, mas foi exaurida em sua função como empresa de extração mineral. Os investimentos privados de grande monta suprem bem este papel e a Metago não teria condições de competir em igualdade de condições.

Já o Funmineral atende bem a função de injetar financiamento aos projetos de médio e pequeno porte. Não há razão para recriar a Metago.

Roller ou Mabel na vice de Iris Rezende

Em­bo­ra Van­der­lan Vi­ei­ra Car­do­so se­ja co­ta­do pa­ra dis­pu­tar o go­ver­no, Bra­sí­lia tem en­vi­a­do si­nais de que o se­na­dor Mar­co­ni Pe­ril­lo não po­de ser su­bes­ti­ma­do e, por is­so, su­ge­re a cri­a­ção de uma fren­te mais am­pla do que a que es­tá sen­do de­se­nha­da. O pre­si­den­te Lu­la su­ge­re que Iris Re­zen­de abra con­ver­sa­ções com os prin­ci­pa­is lí­de­res par­ti­dá­rios da ba­se do go­ver­no fe­de­ral — sem ex­clu­ir o DEM de Ro­nal­do Cai­a­do, ad­ver­sá­rio fi­ga­dal do pe­tis­mo — com o ob­je­ti­vo de pu­xá-los pa­ra uma ali­an­ça glo­bal, an­ti-mar­co­nis­ta, já no pri­mei­ro tur­no. Um pe­tis­ta que apoia Iris diz que o pre­fei­to não se lan­çou ofi­ci­al­men­te por­que, an­tes de fa­zê-lo, quer con­ver­sar com o go­ver­na­dor Al­ci­des Ro­dri­gues e in­te­gran­tes de ou­tros par­ti­dos. O PR es­ta­ria ten­tan­do ban­car San­dro Ma­bel pa­ra vi­ce de Iris. O PP po­de­ria ban­car Er­nes­to Rol­ler. Pes­qui­sas in­di­cam que o qua­dro em Go­i­ás é tão po­la­ri­za­do que há a ten­dên­cia de a dis­pu­ta ser de­ci­di­da em 3 de ou­tu­bro. Na ava­li­a­ção dos es­tra­te­gis­tas de Lula, se con­se­guir li­de­rar uma fren­te am­pla, in­cor­po­ran­do PMDB, PT, PP, PR, PSB e DEM, iso­lan­do Mar­co­ni com ape­nas PSDB, PTB e PPS, Iris se­rá elei­to no 1º tur­no. Con­ta-se que Lu­la co­zi­nhou a ne­go­ci­a­ção da dí­vi­da da Celg co­mo a Ele­tro­brás em ba­nho-ma­ria por­que des­con­fi­a­va que o rom­pi­men­to en­tre Al­ci­des e Mar­co­ni era jo­go-de-ce­na. Ago­ra, tem cer­te­za que, se era, dei­xou de ser.

Uma guerra pelo Entorno do DF

Co­mo mais de 1 mi­lhão de elei­to­res, a Gran­de Go­i­â­nia é ti­da co­mo ter­ri­tó­rio do pre­fei­to Iris Re­zen­de, e por is­so o se­na­dor Mar­co­ni Pe­ril­lo tem fei­to re­u­ni­ões fre­quen­tes nos bair­ros com o ob­je­ti­vo de re­du­zir a di­fe­ren­ça.

No En­tor­no de Bra­sí­lia, com cer­ca de 700 mil elei­to­res, Mar­co­ni re­i­na, por en­quan­to sem gran­des con­tes­ta­ções.

Mas po­lí­ti­cos da re­gi­ão con­tam que dois po­lí­ti­cos es­tão tra­ba­lhan­do, com fir­me­za na re­gi­ão, pa­ra ten­tar re­du­zir a fren­te de Mar­co­ni. Sér­gio Cai­a­do, can­di­da­to a de­pu­ta­do fe­de­ral, es­tá jo­gan­do pe­sa­do na re­gi­ão, re­con­quis­tan­do pre­fei­tos que pa­re­ci­am “per­di­dos”, co­mo o de Águas Lin­das. O de­pu­ta­do San­dro Ma­bel tam­bém atua na área, mo­ni­to­ra­do pe­la equi­pe do pre­si­den­te Lu­la da Sil­va.

PT desafia o DEM no Sudoeste goiano

O PT de­ci­diu que vai en­fren­tar o DEM em Rio Ver­de. O pre­fei­to Ju­ra­ci Mar­tins, do DEM, de­ci­diu ban­car o inex­pe­ri­en­te Heu­ler Cru­vi­nel pa­ra de­pu­ta­do fe­de­ral. Co­mo con­tra­pon­to, o PT vai lan­çar Kar­los Ka­bral.

Ka­bral é um po­lí­ti­co ar­ti­cu­la­do e res­pei­ta­do no PT. Sa­be que tem pou­cas chan­ces de ser elei­to, por­que Rio Ver­de não ele­ge so­zi­nho um de­pu­ta­do fe­de­ral e o pe­tis­ta tem es­cas­so apoio na re­gi­ão. O ob­je­ti­vo do par­ti­do é so­mar vo­tos pa­ra ele­ger dois ou três de­pu­ta­dos fe­de­ra­is.

En­fra­que­ci­do no mu­ni­cí­pio, o PP es­tu­da o lan­ça­men­to de Pau­lo Ro­ber­to Cu­nha. Es­te só de­pen­de de um si­nal ver­de do go­ver­na­dor Al­ci­des Rodrigues.

Ali­a­dos de Ju­ra­ci acre­di­tam que Cru­vi­nel vai ser uma “de­cep­ção”. “É uma apos­ta er­ra­da e tei­mo­sa do pre­fei­to.”

Jaraguá

O prefeito de Jaraguá, Lineu Olímpio, pode ser cassado pelo TRE. É acusado de distribuir casas no dia da eleição. Lineu enfrenta outro problema: seu pré-candidato a deputado, Julivan Jayme, tem dinheiro, mas parece não ter votos. O tucano Nédio Leite não tem grana, mas tem votos. Breno Leite (PHS) e Gilberto de Castro (PPS) estão na raia.

“Marconi está isolado politicamente”, diz Rubens

Na sex­ta-fei­ra, 5, o Jor­nal Op­ção lo­ca­li­zou o de­pu­ta­do fe­de­ral Ru­bens Oto­ni (PT) em Pi­re­nó­po­lis. Ele in­for­ma que o pre­fei­to Ni­val­do Me­lo (PP) te­rá re­cur­sos fe­de­ra­is pa­ra re­vi­ta­li­zar o tu­ris­mo do mu­ni­cí­pio. “Va­mos con­tri­bu­ir pa­ra me­lho­rar a se­gu­ran­ça pú­bli­ca, a cul­tu­ra e a bei­ra do rio se­rá re­vi­ta­li­za­da.” De­pois de fa­lar de as­pec­tos ad­mi­nis­tra­ti­vos, Ru­bens ma­ni­fes­tou sua von­ta­de de dis­pu­tar o go­ver­no. “A pri­o­ri­da­de é a can­di­da­tu­ra de Iris Re­zen­de, mas, se ele não dis­pu­tar, meu no­me es­tá co­lo­ca­do. Aí bus­ca­rei o apoio da ter­cei­ra via e do PMDB.”

Com Iris can­di­da­to, o PT vai rei­vin­di­car es­pa­ço na cha­pa ma­jo­ri­tá­ria. A ten­dên­cia, se San­dro Ma­bel for o vi­ce de Iris, é Ru­bens dis­pu­tar man­da­to de se­na­dor. “Se não for can­di­da­to a go­ver­na­dor, pre­fi­ro dis­pu­tar a re­e­lei­ção.” Des­car­ta a se­na­tó­ria? “Não. O PT rei­vin­di­ca a va­ga de um can­di­da­to a se­na­dor, mas não ne­ces­sa­ria­men­te pa­ra mim.”

O go­ver­na­dor Al­ci­des Ro­dri­gues, na ava­li­a­ção de Ru­bens, es­tá de­ci­di­do a lan­çar um can­di­da­to da ter­cei­ra via — Er­nes­to Rol­ler (PP) ou Van­der­lan Vi­ei­ra Car­do­so (PR). Rol­ler, diz Ru­bens, tem von­ta­de de dis­pu­tar. “Não ve­jo pro­ble­ma, pois po­de­re­mos nos jun­tar no se­gun­do tur­no. O im­por­tan­te é que a ba­se de Lu­la es­te­ja, no pri­mei­ro ou no se­gun­do tur­no, uni­da.” É pos­sí­vel que, en­tre maio e ju­nho, o can­di­da­to da ter­cei­ra via de­sis­ta e apoie Iris? “Não sei. Mas uma ali­an­ça que in­clua PP e PMDB se­ria im­por­tan­te. Por­que, co­mo Mar­co­ni Pe­ril­lo es­tá iso­la­do po­li­ti­ca­men­te, po­der­mos ele­ger o nos­so can­di­da­to a go­ver­na­dor no pri­mei­ro tur­no. Ações mais brus­cas do se­na­dor, co­mo o lan­ça­men­to pre­ci­pi­ta­do de Jú­ni­or do Fri­boi pa­ra o Se­na­do, são jus­ti­fi­ca­das pe­lo iso­la­men­to.” Ru­bens apos­ta que Fri­boi não será can­di­da­to. Mar­co­ni es­ta­ria pres­sio­nan­do o DEM, mas po­de afas­tar o par­ti­do ain­da mais. In­se­gu­ro, o se­na­dor De­mós­te­nes Tor­res po­de­ria se en­ca­mi­nhar, de vez, pa­ra a ter­cei­ra via. Ru­bens ava­lia que Hen­ri­que Mei­rel­les, com can­di­da­to a se­na­dor, qua­li­fi­ca a po­lí­ti­ca de Go­i­ás. “Ele gos­ta­ria de ser can­di­da­to a go­ver­na­dor, mas po­de dis­pu­tar va­ga no Se­na­do.”

O vi­ce-pre­fei­to Pau­lo Gar­cia é um dos po­lí­ti­cos mais li­ga­dos ao pre­fei­to Iris Re­zen­de. Ele de­ve as­su­mir a pre­fei­tu­ra no dia 2 de abril, mas evi­ta fa­lar so­bre o as­sun­to. Iris tem di­to que Pau­lo é qua­li­fi­ca­do pa­ra sub­sti­tui-lo e é le­al. “O pre­fei­to vai abrir uma sé­rie de con­ver­sa­ções com a ba­se do governo Lu­la. De­fen­do uma uni­ão a mais am­pla pos­sí­vel. A elei­ção vai ser de­ci­di­da no pri­mei­ro tur­no.” Um dos se­gre­dos do su­ces­so de Iris é, afi­an­ça Pau­lo, “sua pre­sen­ça con­tí­nua nas obras e ati­vi­da­des mu­ni­ci­pa­is. O pre­fei­to gos­ta de ver as coi­sas, de opi­nar, e, com is­so, trans­mi­te se­gu­ran­ça à sociedade.”

Merzian quer ser suplente de senador

O em­pre­sá­rio Malkon Mer­zi­an, co­mo Cyro Mi­ran­da, tem um so­nho: ser se­na­dor por Go­i­ás.

Do­no da Cons­tru­to­ra Mer­zi­an, quer co­me­çar co­mo Mi­ran­da. Ape­sar de mi­li­o­ná­rio, quer ser su­plen­te de se­na­dor.

Por en­quan­to, não de­ci­diu de qual can­di­da­to a se­na­dor se­rá su­plen­te. O em­pre­sá­rio tem mui­ta sim­pa­tia por De­mós­te­nes Tor­res (DEM). Mer­zi­an sa­be que a pa­ra­da é di­fí­cil. Mas não cos­tu­ma de­sis­tir fá­cil de seus ob­je­ti­vos.

Em­pre­sá­rios go­i­a­nos que­rem mais pre­sen­ça na po­lí­ti­ca.

Por que prefeitos do PP apoiam o tucano Marconi Perillo

Num dos es­cri­tó­rios de Mar­co­ni Pe­ril­lo, um re­pór­ter fi­cou sur­pre­so com a quan­ti­da­de de pre­fei­tos do PR, do PP e pe­lo me­nos um do DEM. Uma pre­fei­ta do PR fri­sou: “Vou apo­i­ar Mar­co­ni de qual­quer ma­nei­ra. Fi­ca­rei com o go­ver­no até ju­lho”. Um pre­fei­to do PP cor­ro­bo­rou: “Não te­nho co­mo não apo­i­ar o se­na­dor”.

Per­gun­ta­dos pe­lo mo­ti­vo de apo­i­ar Mar­co­ni, os pre­fei­tos con­ta­ram a mes­ma his­tó­ria. Dis­se­ram que fo­ram elei­tos com o apoio de Mar­co­ni. “Ele vi­si­tou mais nos­sa ci­da­de do que os lí­de­res do PP, co­mo Sér­gio Cai­a­do, e me deu apoio in­te­gral­men­te”, re­la­ta um pe­pis­ta.

Ou­tros pre­fei­tos ava­li­am que a elei­ção de 2010 não de­ve nem po­de ser des­co­nec­ta­da da de 2012. “Em 2012, com quem va­mos con­tar pa­ra dis­pu­tar man­da­to de pre­fei­to? Não po­de­mos apo­i­ar o PMDB, por­que é o nos­so prin­ci­pal ad­ver­sá­rio na mi­nha ci­da­de”, re­la­ta um pre­fei­to.

Em In­hu­mas, por exem­plo, o pre­fei­to Abe­lar­do Vaz (PP) não com­põe com o ex-pre­fei­to Jo­sé Es­sa­do (PMDB). São adversários históricos.

Siqueira vai ouvir Duda Mendonça?

Um pu­bli­ci­tá­rio ga­ran­te que o mar­que­tei­ro Du­da Men­don­ça vai fi­car sur­pre­so com Si­quei­ra Cam­pos. “O ex-go­ver­na­dor do To­can­tins fin­ge ou­vir e, de­pois, só faz o que quer. Aos 82 anos, não acei­ta ne­nhu­ma ori­en­ta­ção, pois acha que sa­be de tu­do.” Du­da é tão ar­ro­gan­te co­mo Si­quei­ra e cer­ta­men­te ava­lia que po­de do­mi­nar a fe­ra. Co­men­ta-se que, ao exa­mi­nar as pes­qui­sas, o mar­que­tei­ro não te­ria fi­ca­do ani­ma­do. Os nú­me­ros, ex­pos­tos crua­men­te, in­di­cam que o tu­ca­no é fa­vo­ri­to. Mas, quan­do exa­mi­na­dos com lu­pa e con­fron­ta­dos com in­for­ma­ções de pes­qui­sas qua­li­ta­ti­vas, in­di­cam que Si­quei­ra po­de se re­ve­lar uma es­pé­cie de ca­va­lo pa­ra­gu­aio, só que ain­da mais can­sa­do. Seu fa­vo­ri­tis­mo é ti­do co­mo iner­cial, por­que não há can­di­da­tos de­fi­ni­dos pa­ra en­fren­tá-lo. Qua­lis su­ge­rem que o elei­tor quer con­ti­nu­ar re­no­van­do e mes­mo alguns dos elei­to­res “de” Si­quei­ra ad­mi­tem que po­dem tro­car de can­di­da­to, des­de que se apre­sen­te uma al­ter­na­ti­va con­sis­ten­te.

Luis Cesar quer vaga no Senado

Ali­a­dos do de­pu­ta­do Lu­is Ce­sar Bu­e­no di­zem que, co­mo foi um dos prin­ci­pa­is ar­ti­cu­la­do­res da ali­an­ça com Iris Re­zen­de — con­tra­ri­an­do Lu­iz Al­ber­to Go­mes e Ma­ri­na Sant’An­na —, po­de dis­pu­tar man­da­to de se­na­dor. Pe­tis­tas res­sal­vam que a pri­o­ri­da­de pa­ra dis­pu­ta é de Ru­bens Oto­ni. Se o de­pu­ta­do op­tar pe­la re­e­lei­ção, Ce­sar de­ve co­lo­car seu no­me pa­ra o par­ti­do. Há quem ava­lie que Ce­sar de­ve ar­ris­car e dis­pu­tar man­da­to de de­pu­ta­do fe­de­ral.


Marketing rápido e eficiente: começou a aparecer em veículos o adesivo com os dizeres “Goiás quer a volta Dele — 15”. É uma alusão ao prefeito Iris Rezende.

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Trata-se de um contraponto ao “Volta”, com um tucano e as cores azul e amarelo. Uma alusão ao senador Marconi Perillo.

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Maria Christina Mendes Caldeira, ex-mulher do deputado federal Valdemar Costa Neto, lança, entre junho e agosto, o livro “Tribo do Não Dito”.

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A obra de Maria Christina versa sobre os bastidores do Mensalão e, segundo o jornalista Claudio Tognolli, na revista “Poder”, é explosiva.

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A reportagem da “Poder” cita José Dirceu e Delúbio Soares.

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Dito atribuído ao presidente Lula da Silva: “A tinta da minha caneta ainda não acabou. Mas já está falhando”.

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O empresário Vanderlan Vieira Cardoso, prefeito de Senador Canedo, comprou outro avião.

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O secretário de Comunicação, Lívio Luciano, fez uma pequena cirurgia e já está prontinho para trabalhar na campanha de Iris Rezende para governador.

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Discreto e eficiente, Lívio Luciano é um dos esteios da administração do prefeito peemedebista.

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Se o promotor Tito Amaral não assumir a Secretaria de Segurança Pública, o secretário-executivo será o titular, indicado por Ernesto Roller.

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Reclamação de alguns produtores e funcionários da Secretaria da Agricultura: a Emater foi recriada, mas não tem funcionado.

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De um político da base do governador Alcides: “A terceira via não será viabilizada. No final, os integrantes do PP e de outros partidos ligados ao governo Alcides apoiarão Iris Rezende e Marconi Perillo”.

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O político diz que apoia a terceira via, mas que não sente consistência nenhuma nas articulações. As conversações não vão adiante. Não fluem.

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O governo do Estado está demitindo a rodo. Na TV Brasil Central vários profissionais foram demitidos. Direta ou indiretamente, todos são ligados ao tucanato.

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Alguns dos demitidos nem sabem quais foram os políticos que os indicaram.

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Pesquisas não divulgadas, tanto do Instituto Serpes quanto de outro instituto, indicam que a disputa em Goiás está equilibrada. Iris Rezende e Marconi Perillo estão tecnicamente empatados.

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Pesquisadores independentes avaliam que os números das pesquisas do Vox Populi (pró-Iris Rezende) e Ecope (pró-Marconi) não refletem o quadro real.

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A ministra mais poderosa do governo Lula, Dilma Rousseff, ficou encantada com a experiência política e a objetividade administrativa do prefeito Iris Rezende.

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Rousseff quer Iris como um dos coordenadores de sua campanha em Goiás.

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Três marqueteiros disseram ao Jornal Opção que, em termos de marketing político, Marconi Perillo é o político goiano mais atento.

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A estrela Duda Mendonça está tentando assinar um contrato para prestar assessoria para os candidatos a governador do PSDB em vários Estados.

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Depois de ter sido marqueteiro de Lula, Duda Mendonça já está palpitando na pré-campanha de Siqueira Campos, no Tocantins, e deve ser convocado pela equipe de Marconi.

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Renato Monteiro, um marqueteiro competente e que não é mais valorizado por ser santo de casa, não deve trabalhar na campanha de Marconi Perillo.

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Além de Duda Mendonça, são cotados para articular o marketing de Marconi Léo Pereira, José Luiz Bittencourt e Paulo Bittencourt.

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O tucanato paulista está preparando um marketing-pancadaria contra Dilma Rousseff.

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De um integrante da terceira via: “Como Barbosa Neto pode ser coordenador se não tem voz ativa e, por isso, não pode dizer se uma articulação está no rumo certo ou não?”

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Sérgio Caiado deve ser o candidato a deputado apoiado pelo PP de Santa Helena de Goiás.

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O deputado Roberto Balestra, pela primeira vez em muitos anos, não terá o apoio do grupo do governador Alcides Rodrigues em Santa Helena.

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Aliados de Carlos Silva, cotado para disputar mandato de deputado federal, sugerem que dispute cargo na Assembleia.

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De um político de proa de Rio Verde: “O prefeito Juraci Martins brigou para que um ramal da Ferrovia Norte-Sul fosse destinado ao município. Mas faltaram prestígio e liderança políticos ao democrata”.

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Se sair o acordo da Eletrobrás com a Celg, o governador Alcides Rodrigues banca Ernesto Roller para vice de Iris Rezende.

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O governo Alcides mostrou que pode desafiar o poderio do tucanato na Assembleia.

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Bomba anunciada por petistas brasilienses: um político goiano teria sido gravado numa conversa nada católica com um doleiro.

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Joaquim Roriz confidenciou a um político goiano que quer disputar o governo do Distrito Federal, mas que, se a pancadaria for muito forte, pode ficar em sua fazenda.

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Roriz teme que, se ganhar o governo, comece uma campanha de linchamento, no dia seguinte, para derrubá-lo. O Ministério Público, por exemplo, deve voltar com carga total contra o potentado do PSC.

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O conselheiro do TCM Tião Caroço deve levar o prefeito de Formosa, Pedro Ivo, a apoiar Marconi Perillo em outubro. Ivo deve ficar em cima do muro, num primeiro momento, mas, depois, deve trabalhar para o tucano.

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