BASTIDORES
“Próximo governo não terá como evitar a federalização da Celg”
O deputado Daniel Goulart diz que a Celg, de certo modo, está sendo “federalizada” pelo acordo entre o governo de Goiás e a Eletrobrás. “Aprovado o projeto como está formulado, se houver qualquer descumprimento de determinados pontos, a Celg perde a gestão para a Eletrobrás. Aliás, a gestão ficará quase que inteiramente nas mãos de executivos da empresa federal. Sugeri uma emenda para resgatar a independência da companhia goiana. O fato é que a batata quente vai cair nas mãos do próximo governo. A Celg não escapará da federalização no governo seguinte.”
Goulart diz que a Celg, entre 2006 e 2008, no governo de Alcides Rodrigues, “tomou empréstimos no valor de 2,1 bilhões de reais. Não são financiamentos feitos pelo governo tucano”. Ao mesmo tempo, aponta o deputado tucano, as prefeituras goianas entraram com ações contra a companhia e esperam receber cerca de 2 bilhões de reais.
A Celg e a sucessão são os assuntos que empolgam Goulart no momento. “Júnior do Friboi reuniu-se com os tucanos e disse: ‘Vocês me colocam onde quiserem, pois quero ajudar Marconi’. Ele é cotado para vice, mas também para disputar mandato de senador.” Daniel possivelmente ficará como suplente de senador. “Mas minha prioridade é ser um dos coordenadores da campanha de Marconi Perillo. Não é fácil acompanhar Marconi e olhe que sou mais novo do que ele. O senador dorme apenas três horas e já está pronto para viajar e conversar. Fala com todo mundo, do presidente do Senado ao mais simples vereador.” Os candidatos ao Senado deverão ser Demóstenes Torres (DEM) e Lúcia Vânia (PSDB)? “Nós queremos apoiar Demóstenes. Lúcia pode ser candidata, mas precisa conversar com os deputados do partido.”
Vanderlan Cardoso “cacifa-se como pré-candidato ao governo para, adiante, ser vice de Marconi ou de Iris Rezende. É o jogo”.
Goulart diz que, se Vanderlan conseguir o apoio do PMDB para ser o candidato do chapão, “aí, sim, fica forte. Já me contaram que Iris Rezende não vai disputar a eleição, até por resistência de familiares, então o PMDB poderá indicar o vice do candidato do PR ou do PP. Mas, como partido grande, o PMDB sempre vai querer indicar o cabeça-de-chapa”.
A complexa encruzilhada dos líderes democratas
Os democratas goianas parecem que estão numa situação confortável, porque podem apoiar para governador Iris Rezende (PMDB), Marconi Perillo (PSDB) ou Vanderlan Vieira Cardoso (PR). Hoje, apesar de flertar com Marconi e sorrir para Iris, o DEM está piscando para Vanderlan. Mas há uma pedra no caminho.
Todos os comícios de Vanderlan serão utilizados para pedir votos para Dilma Rousseff. Como, no mesmo palanque, o senador Demóstenes Torres e o deputado Ronaldo Caiado, democratas, vão pedir votos para o candidato do PSDB a presidente, José Serra? Não há como fazê-lo. Se fizerem, o palanque será considerado o mais esquizofrênico da história da política local.
“Não quero ser candidato a vice”
Chamado de “Thiago Peixoto do PP”, o prefeito de Inhumas e presidente da Associação Goiana dos Municípios (AGM), Abelardo Vaz, é um articulador do primeiro time. No início, como seu mentor, Roberto Balestra, era cotado como um dos principais apoiadores do senador Marconi Perillo na disputa pelo governo de Goiás. Mas, com a inserção do prefeito de Senador Canedo, Vanderlan Vieira Cardoso (PR), mudou de posição. “Sou partidário e, se Vanderlan consolidar-se como candidato da terceira via, trabalharei em sua campanha. Esclareço que não serei seu vice. Posso ajudá-lo muito mais se permanecer na prefeitura e como líder dos prefeitos.” O que Abelardo não aceita mesmo, até por questões locais — em Inhumas seu adversário é o peemedebista José Essado —, é apoiar uma aliança que tenha o PMDB como cabeça de chapa. “Se Iris Rezende apoiar nosso candidato, tudo bem. Rejeitamos uma aliança dominada pelo PMDB.” Vanderlan, na opinião de Abelardo, “tem o que mostrar, porque é gestor, não tem desgaste, empolga os prefeitos. Mas é uma incógnita, porque depende muito de o eleitor identificá-lo com o sentimento de mudança e recusar a polarização estabelecida entre Iris Rezende e Marconi Perillo. Acredito que ele, político e empresário pragmático, só deixa a Prefeitura de Senador Canedo se houver uma sinalização forte do PP”.
Serra vai apostar fichas no Sudeste
O governador de São Paulo, José Serra, definiu sua meta para tentar ganhar de Dilma Rousseff, “a mulher de Lula”, como é conhecida. O tucano paulista planeja uma campanha muito bem organizada em todo o país, mas com prioridade para São Paulo, Minas Gerais e Estados do Sul. Serra aposta que sai com pelo menos 10 milhões de votos de frente do Sul-Sudeste e, com isso, desequilibra a votação de Dilma nos grotões nordestinos. Ao perceber a jogada de Serra, Lula agiu rápido. Empurrou Ciro Gomes para São Paulo e tenta articular uma aliança ampla em Minas. O petista sabe que não deve ganhar em Minas e São Paulo, mas quer reduzir a diferença de votos. Por isso também vai investir pesado no Rio de Janeiro.
Disputa fica mais acirrada na Fieg
O quadro sucessório parecia definido na Fieg. Pedro Alves, apoiado pelo presidente Paulo Afonso Ferreira, por conta de uma lista com o apoio de 18 líderes, parecia definido. Mas o empresário Domingos Sávio Gomes de Oliveira, do Sindicato das Indústrias de Calcário, Cal e Derivados, decidiu disputar e não quer sair da raia. Líderes dizem que Sávio “é atuante como empresário e seus negócios estão crescendo” e afirmam que “Pedro é respeitável, mas não é bem empresário. Tem fazenda e aluga imóveis”. Sandro Mabel enfrenta dissidência no Sindicato das Indústrias de Alimentação, do qual é presidente. Parte dos associados quer apoiar Sávio.
Mabel é um dos principais cabos eleitorais de Pedro Alves. O líder Antônio Almeida também articula para ser candidato, mas deve compor com Sávio.
Iris disputa
Os deputados Rubens Otoni e Luis Cesar Bueno, do PT, avaliam que o prefeito Iris Rezende deve disputar o governo do Estado. “Iris quer a unidade da base do presidente Lula, o que nós, do PT, defendemos desde o início. Os peemedebistas Adib Elias e Thiago Peixoto ainda resistem à união, mas felizmente Iris a defende e quer construir um leque de apoio.”
O governador Alcides, diz Rubens, “ainda está no seu tempo e quer lançar um candidato. Em maio, Alcides pode defender a unidade. Há tempo para articular e firmar a aliança”.
Já Vanderlan Vieira Cardoso, afirma Rubens, “tem de construir sua candidatura”.
“Sou um candidato municipalista”, diz Vanderlan
A base do governador Alcides Rodrigues (PP) nunca teve um pré-candidato ao governo tão animado quanto o prefeito de Senador Canedo, Vanderlan Vieira Cardoso (PR). Na semana passada, ele não parou um minuto e quase não dormiu. “Deve ter perdido uns dois quilos”, brinca o deputado Sandro Mabel. Vanderlan acompanhou o governador no interior, falou com vários prefeitos e debateu com os líderes do DEM. A todos disse a mesma coisa: “Sou candidato pra valer”. No interior, disse aos prefeitos: “Serei um candidato municipalista. Vocês me conhecem”.
Ao visitar o interior, Vanderlan, workaholic, diz ter ouvido de vários prefeitos que vão tirar licença com o objetivo de trabalhar, em tempo integral, na sua campanha. “Fiquei surpreso com a receptividade ao meu nome.” Depois de uma conversa “muito boa com a cúpula do DEM” — “franca e direta”, no estilo dos democratas (Demóstenes Torres e Ronaldo Caiado, que não gostam de enrolação) —, Vanderlan fez questão de ouvir prefeitos e vereadores. “Percebi que as bases estavam esperando a efetivação do candidato da terceira via.”
O que deixa Vanderlan mais entusiasmado é o ânimo do governador Alcides. “Ele está muito empolgado.” Ao ligar para Vanderlan, o Jornal Opção o encontrou no Entorno de Brasília, ao lado de Alcides. Os dois estavam num ônibus.
A história de que seria vice de Iris Rezende ou Marconi Perillo, segundo Vanderlan, ficou para trás. “Nós do PR e Alcides queremos lançar candidato a governador e vamos bancar um nome. Estamos bancando.”
Embora tenha de enfrentar os experimentados Iris e Marconi, que estão bem na frente, Vanderlan diz que, candidato, vai fazer uma campanha propositiva. “Respeito os dois, sempre fui prestigiado por Marconi, mas vou ganhar deles. Sem atacá-los.”
“Sou candidato a favor de Goiás, e não contra ‘a’ ou ‘b’. O povo está cansado de picuinha. Estou recebendo apoios espontâneos”, sugere. “O nome para a disputa era o de Sandro Mabel, mas as pesquisas indicam que meu perfil é mais adequado para o momento.” O perfil de gestor. Vanderlan acredita que o prefeito Iris será candidato.
Mabel está confiante: “Vanderlan será o próximo governador de Goiás. A base empolgou-se com ele, com seu jeitão trabalhador e firme”. PP, PR e PMDB podem se unir? Mabel acha difícil, muito difícil. Só não acha impossível. “O tempo de Iris é o mesmo do nosso candidato — o dia 3 de abril. Vamos esperar.”
Vanderlan, na avaliação de Mabel, “é um candidato sem arestas, com apenas pontos positivos. Iris e Marconi gostam dele. É craquíssimo”.
O prefeito é uma descoberta de Mabel. “Ele estava fritando batatinhas e fazendo salgadinhos quando apareci, em 2004, e disse: ‘Você será candidato a prefeito de Senador Canedo’. Rejeitou de imediato, mas, em seguida, ‘comprou’ a ideia e foi eleito e reeleito. Deu identidade ao município.”
Mabel diz que a capacidade de trabalho de Vanderlan impressiona. “Ele é incansável e não desiste nunca. Vai surpreender. Pode anotar e, se quiser, me cobre depois.”
Entorno do Distrito Federal pode ganhar alforria
Joaquim Roriz e outros políticos do Distrito Federal e até do Maranhão (um ex-suplente de José Sarney) tentaram criar o Estado do Planalto mais por interesses pessoais do que com o objetivo de resolver os problemas da região. O deputado Ronaldo Caiado, que não se envolve com a politiquice dos separatistas, fez a coisa certa: apresentou o projeto de lei 6.926/2010, que permite a transferência de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste do Distrito Federal para 19 cidades goianas e duas mineiras do Entorno.
“O DF é um território administrativo, que já recebe todo o suporte financeiro da União, com um fundo específico de R$ 2,9 bilhões. Esse dinheiro vai ajudar a desenvolver o Entorno, região que sofre com a falta de infra-estrutura e com problemas sociais”, frisa o democrata Caiado.
Atualmente, o Entorno recebe migalhas de governantes do DF, que, na verdade, estão mais preocupados com controle político e não com a resolução dos problemas da região.
O plano “b” de Henrique Meirelles?
O empresário Cyro Miranda, suplente do senador Marconi Perillo, diz que “Vanderlan Cardoso é bom candidato, um gestor, mas, quando se tornar conhecido, a eleição terá acabado”. Miranda afirma que seria bom vice para Marconi. “Júnior do Friboi incomoda o PMDB.” Miranda diz que é bem possível que Henrique Meirelles interprete Vanderlan como um plano “b”. “Iris Rezende, se for derrotado, perde a prefeitura, o governo e o PMDB fica esfacelado.”
Lulismo é maior do que petismo
Na semana passada, ao conversar com cientistas políticos, o Jornal Opção colheu uma análise curiosa. O presidente Lula, ao obrigar o PT a engolir uma lulista, Dilma Rousseff, que, a rigor, nunca foi petista — era do PDT —, para presidente da República, e um integrante do PSB, Ciro Gomes, para governador de São Paulo — lugar de onde provem a maioria dos líderes do partido —, prova que está se tornando um líder político tradicional e que o PT perdeu a força de um partido de decisões colegiadas. Pode-se dizer que Lula, o lulismo, derrotou e subjugou o petismo. Aos poucos, concedendo empregos e salários altos e benesses em estatais, Lula está submetendo o PT e reduzindo a força de políticos “corporativos”, como Zé Dirceu. Este ainda é forte, mas está sob controle da máquina lulista. Com Zé Dirceu engessado, fingindo que manda, quando só obedece, o velho sindicalista venceu, controlando e manipulando as forças intelectuais do partido. É um fenômeno.
“No interior só dá Iris e Marconi”
O senador Demóstenes Torres e Ronaldo Caiado disseram ao pré-candidato a governador Vanderlan Cardoso, que, se deixar a Prefeitura de Senador Canedo no dia 3 de abril, “é por sua conta e risco”. Torres diz que os líderes do DEM não empenharam a palavra de que vão apoiá-lo. “Gostamos dele, há possibilidade de aliança. Também há possibilidade de aliança com Marconi Perillo. “No interior, só dá Marconi e Iris Rezende. Está polarizado.”
Líderes peemedebistas reclamam que o governador Alcides Rodrigues decidiu controlar o PDT. Por intermédio da deputada Flávia Morais.
O presidente do PT do B, Edivaldo Cardoso, mostra competência no comando da Ceasa. Depois de muitos anos, a Central de Abastecimento voltou a dar lucro e a fazer investimentos. Ele é gestor.
Nerivaldo Costa (PP) é cotado para ser vice de Vanderlan Vieira Cardoso.
Se depender de Ney Moura Teles e Juarez Magalhães, o PMDB lança o vice de Marconi Perillo. “Thiago Peixoto é um ótimo nome”, diz Moura Teles.
Henrique Meirelles (PMDB) é um dos principais interlocutores do prefeito de Senador Canedo, Vanderlan Vieira Cardoso.
De um deputado peemedebista: “Se ficar na Prefeitura de Goiânia, e Marconi Perillo e José Serra forem eleitos, respectivamente, governador de Goiás e presidente da República, Iris Rezende terá de contar, basicamente, com os recursos do município”.
O que isto quer dizer? Segundo o parlamentar, Iris tem de disputar o governo em outubro deste ano.
O ex-deputado Nédio Leite visitou o Tribunal de Contas dos Municípios na semana passada. Mais problemas para o prefeito de Jaraguá, Lineu Olímpio (PTB).
O economista Valdivino Oliveira perdeu os direitos políticos por cinco anos. Mas vai recorrer e continua articulando para disputar mandato de deputado federal pelo PSDB.
José Tatico, Raquel Teixeira e Valdivino Oliveira estão atuando na região noroeste de Goiânia.
Um candidato a deputado estadual perguntou para um líder comunitário: “Quanto você cobra por mês para apoiar uma candidatura?” A resposta, sem que o rosto ficasse corado: “Mil reais por mês e um emprego depois das eleições”.
O “negócio” não foi fechado. Porque o candidato não aceitou as condições, “uma pechincha” (7 mil reais), disse o líder comunitário.
Uma pesquisa qualitativa será feita para saber se a união PMDB e PP, já no primeiro turno, é positiva ou negativa para ambos os partidos e seus possíveis candidatos.
Se os benefícios forem maiores do que os prejuízos, há indícios fortes de que Iris Rezende e Alcides Rodrigues podem subir no mesmo palanque no primeiro turno.
O chapão pode sair na noite do dia 2 de abril, ou, quem sabe, apenas em junho, na época das convenções partidárias.
O secretário da Fazenda, Jorcelino Braga, é um dos vices dos sonhos do prefeito Iris Rezende, comentam peemedebistas. Porque, além de entender de marketing político, tem informações precisas e críticas sobre os dois governos de Marconi Perillo.
Na semana passada, o médico Túlio Sérvio Barbosa Coelho (PSB) teria adquirido um novo terno. Motivo: deve tomar posse como prefeito de Senador Canedo daqui a 20 dias.
Túlio Sérvio vai gerir um orçamento de mais de 12 milhões de reais por mês. Ele e o prefeito Vanderlan Vieira Cardoso se entendem por música. Cardoso avalia que, se assumir, o socialista vai manter seu programa de modernização do município.
A deputada Vanuza Valadares (PSC) planeja dobrar sua votação de 12 mil para 24 mil votos.
De um secretário do governo Alcides: “A política de Goiás está numa fase surrealista. Há muitos pré-candidatos e até quase-candidatos, mas não há nenhuma chapa formada”.
O mesmo secretário diz que a festa de aniversário do senador Marconi Perillo não resultou em nenhuma aliança política consolidada. “Mas nós saímos com um candidato que já está trabalhando no interior e na capital, dialogando com as forças políticas. A base inteira está gostando da desenvoltura de Vanderlan Vieira Cardoso.”
A tese dos pepistas é que, se emplacar, Vanderlan poderá ter uma vice do PMDB. “Talvez Thiago Peixoto, nome do gosto do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Ou então Iris Araújo poderia disputar mandato no Senado.”
Ao saber que Iris Rezende poderia não disputar o governo, Meirelles, rapidamente, entrou em contato com alguns políticos goianos. Um líder do PR sustenta que Vanderlan e Meirelles podem fazer parte da mesma chapa.
De um deputado do PR: “Se Jorcelino Braga ficar no governo ajuda muito mais a campanha de Vanderlan Cardoso”.
Os tucanos estão preparando a montagem de uma grande equipe de jornalistas. Estão contratando.
O presidente da AGM, Abelardo Vaz, garante que a situação das prefeituras goianas é falimentar.
“O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) da primeira dezena de março foi 43% menor do que a da primeira dezena de fevereiro de 2010”, revela Vaz. “O FPM foi 6,58% menor do que no primeiro trimestre de 2008. Mas as despesas cresceram.”
O único fator positivo é que o ICMS cresceu 6% em 2009. “Mas apenas os municípios grandes e médios foram beneficiados. Os pequenos nada ganharam”, diz Vaz.
“O fato”, garante Vaz, “é que as prefeituras ainda não saíram da crise. A maioria não tem recursos para investir, apesar de terem feito contenções brutais”.
Em 2014, Vaz deve ser candidato a deputado estadual ou federal. “Meu projeto depende do de Roberto Balestra.”
O deputado Roberto Balestra diz que não sabe se perdeu Santa Helena para Sérgio Caiado.
Quando o Jornal Opção o localizou, Balestra estava no caminho para Santa Helena. “Sou paraninfo de uma turma de estudantes.”
Balestra diz que, para o governo do Estado, “a bola da vez é Vanderlan Vieira Cardoso. Ele está tentando viabilizar sua candidatura”.
O deputado federal diz que, com o “lançamento” de Vanderlan Vieira Cardoso, depois de outros nomes terem sido “lançados”, está “tudo zero a zero”.
“As coisas vão acontecer em junho, com as convenções. Até lá, os políticos vão conversar, e muito. Mas decisão mesmo, não”, afirma Balestra, do alto de sua longa experiência política.
“Não sofro com antecedência”, ensina Balestra.
Ao ser perguntado se Abelardo Vaz poderia ser vice de Vanderlan Vieira Cardoso, Balestra disse: “É a primeira vez que ouço falar do assunto”.
O Jornal Opção perguntou: “O governador Alcides Rodrigues pode compor com Iris Rezende no primeiro turno?” Resposta de Balestra, bem lacônica: “Acho que não”. E acrescentou: “Vou esperar até junho”. Ele diz que está acompanhando as articulações “de longe”.
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