quinta-feira, 11 de março de 2010

Leitores opinam!

O Popular

Cartas dos leitores

Marginal Cascavel

Nós, moradores da Região Sudoeste – Vila União, Vila Alvorada e de mais aproximadamente 95 bairros e quase 300 mil pessoas – acreditamos na continuação das obras da Marginal Cascavel. E também na ligação da Avenida dos Alpes, Vila União, até o Jardim América no Cepal.

Essas obras vão beneficiar os moradores da região e, futuramente, poderemos sair de Aragoiânia passando pelo corredor Eixo T-8 até Senador Canedo e outras.

Parabenizo O POPULAR e principalmente o jornalista Almiro Marcos pela reportagem de sábado e outras já feitas sobre o mesmo assunto. Líderes de bairros, moradores e comerciantes aguardamos a execução da obra.

Acreditamos que vamos comemorar os 19 anos com uma grande inauguração. Já estamos lutando por esse benefício junto às autoridades.

ULISSES DE SOUZA
Vila União – Goiânia

Massacre na Nigéria

É lastimável constatar que o mundo sofre as mesmas atrocidades há milhares de anos. O que aconteceu na Nigéria, pode parecer-nos muito distante de nossa realidade, mas merece uma reflexão de nossa parte. Uma simples opção religiosa tem gerado um conflito assustador em uma nação que sofre com a miséria humana.

Necessário se faz que os organismos internacionais entrem em ação, não apenas para paralisar esses ataques, mas também para ajudar a Nigéria a contornar esses problemas enraizados em sua cultura social, econômica e religiosa. Sabemos que esses radicalismos não ficaram restritos a algumas aldeias.

Esses bandidos que se valem de uma causa religiosa para matar devem ser punidos com rigor, para que o sentimento de paz volte a reinar naquele país. Para isso, será necessário que se façam investimentos em educação, cultura, segurança, saúde, sistema judiciário. Os cidadãos precisam ainda conhecer e praticar sentimentos de ética, moral e respeito ao próximo.

CAIRO SALIM
Setor Oeste – Goiânia

Aeroporto

Em relação à carta intitulada Aeroporto de Goiânia, publicada terça-feira, a Infraero informa que sobre os voos que operam no Aeroporto de Goiânia/Santa Genoveva, o horário de cada um deles é definido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), responsável pela regulamentação do setor aéreo no País.

Com relação à infraestrutura aeroportuária, a Infraero está ciente do crescimento do Estado e, visando atender à essa demanda e oferecer mais conforto aos passageiros, já programa a instalação de um módulo operacional no aeroporto de Goiânia. Este módulo consiste em uma instalação complementar, com aproximadamente 1.200 m², que ampliará em 100% a capacidade de processamento de embarque de passageiros.

Ele também completa isolamento termo-acústico, climatização, sistema de som, sistema informativo de voos e três canais de inspeção. A ordem de serviço já foi emitida, sendo a previsão de início da implantação em abril e de conclusão até julho de 2010.

Um módulo semelhante ao que será instalado em Goiânia foi recentemente implantado com sucesso pela Infraero em Florianópolis a fim de assegurar o conforto dos passageiros. Também está em estudo a ampliação do estacionamento principal, ainda para o ano de 2010.

LISFLÁVIA REIS
Assessoria de Imprensa – Infraero

Coleta de lixo

A Comurg, em resposta ao leitor Renato Pereira, do Jardim América, informa que vai averiguar a situação levantada por ele sobre recolhimento de lixo em período chuvoso. Há a recomendação de que este trabalho seja feito da melhor forma possível para que o lixo não seja levado pela chuva. Não é habitual o problema levantado pelo leitor.

É feita a disposição do lixo nas calçadas antes da passagem do caminhão, objetivando que a coleta seja realizada de uma forma mais ágil e eficiente, porém reconhecemos que, neste período chuvoso, são detectados alguns problemas, principalmente quando as chuvas são muito fortes. A Comurg garante que tomará as providências para a correção de possíveis erros.

WAGNER SIQUEIRA
Presidente da Comurg

Algazarras

No domingo, entrei em contato com a polícia pelo telefone 190, às 23h42, para pedir que uma viatura fosse orientar um grupo de jovens, que fazia uma verdadeira algazarra em uma praça do Setor Sul, que fica no fundo da residência da minha família. Escutavam som alto nos carros, consumiam bebidas alcoólicas e cigarros sabe-se lá de que e ainda aprontavam uma grande gritaria em local público. Além de incomodar a vizinhança, os jovens sujavam com latas e garrafas de cerveja aquele que é um ponto de lazer para as famílias do setor, e não um bar. Quem me atendeu esquivou-se, dizendo que fiscalizar barulho era responsabilidade da Amma e não da polícia.

Argumentei que o que acontecia ali era perturbação do sossego público e, mais uma vez, ele tirou o corpo da PM fora. Consumir álcool e fazer bagunça no começo da madrugada em local público não era crime e se eu quisesse a presença da polícia teria de acompanhá-los até a delegacia.

Ora, eu teria de sair do meu sossego, tirar o pijama e me locomover até uma delegacia, quando uma simples orientação da polícia aos jovens resolveria a situação de todos. Exatamente por isso os bandidos e arruaceiros deitam e rolam em Goiânia.

EDUARDO DUARTE
Setor Pedro Ludovico – Goiânia

Leis do trânsito

Qualquer visitante que chegar a Goiânia e se aventurar pelo seu trânsito, ficará com a nítida impressão de que o Código de Trânsito Brasileiro deixou de vigorar. E com a certeza de que não existe órgão de trânsito que fiscalize estacionamento proibido, avanço de sinal vermelho, entre outras barbaridades.

Basta um giro pelo Centro, Campinas e Setor Oeste e veremos comerciantes colocando cones na via, para reservar vagas aos clientes. Compraram parte da via pública? Veremos motoristas estacionados exatamente nas placas de proibido parar e estacionar, como se estas fossem colocadas aleatoriamente pelo órgão de trânsito.

Se existe uma placa de proibição é porque um simples veículo ali parado ou estacionado vai complicar sobremaneira o tráfego na região. E os infratores se importam? Claro que não!

RICARDO MATOS DA SILVA
Cidade Jardim – Goiânia

Nova avenida

A Prefeitura de Goiânia merece aplausos pela construção da avenida que liga o Parque das Laranjeiras ao viaduto da Unip. Porém, com a construção aumentou o movimento de carros ao acesso do Paço Municipal, via viaduto do Serra Dourada (Água Branca).

Sugiro à AMT que diminua o canteiro central deste, assim o trânsito não ficará mais engarrafado nos horários de pico, em todos os sentidos Novo Mundo, Água Branca, Aruanã, Jardim Brasil, Paço Municipal para o Centro.

NEWTON BELO
Parque das Laranjeiras – Goiânia


COMENTÁRIOS DO JOÃO AQUINO

Algumas questões não podem deixar de ser analisadas em seu contexto , mas sempre ampliado o foco para o que acontece em todos os lugares do mundo. A religião, que deveria ser a própria emanadora da paz, muita vezes e historicamente, é a causa de mortandade de milhares de seres humanos, que afinal e segundo a visão dos religiosos, são todos filhos do mesmo deus.

Ora, se há um princípio maior regendo as religiões, como é possível que haja tantas guerras e assassinatos baseados justamente na defesa dos ensinamentos sagrados?

Outra assunto é a medida paliativa que a Infraero encontrou para o aeroporto Santa Genoveva, que está com as obras de ampliação, bancadas pelo governo de Lula, paralisadas, por denúncia de superfaturamento e nenhuma providência da "Mãe do Pac"´, para que as obras terminem, oferecendo mais conforto aos passageiros que embarcam e desembarcam em Goiânia. Lula até passou por cima das recomendações do TCU para liberar algumas obras de estados que, segundo a visão dele, devem ter mais importância do que Goiás. Aqui, as obras do governo federal, apesar do aliamento subserviente de muitos políticos goianos, estão se arrastando vagarosamente.

Um leitor reclamou, com toda razão, da barulheira que muitos vagabundos promovem madrugada adentro, pertubando o sono de quem trabalha e ainda proporcionando o consumo indiscriminado de bebidas e drogas entre os jovens.

Em quase todo o Estado de Goiás, mas em especial em Goiânia, Aparecida e Anápolis, até por serem as maiores cidades, pouca coisa é feita pelas autoridade públicas para coibir a violência sonora contra os cidadãos de bem. Devem estar esperando uma tragédia para tomar as providências.

Parece até piada contra nós mesmos, mas em Goiás, infelizmente e por falta de fiscalização eficiente, dirigir nas cidades é uma aventura perigosa. O que dá de gente folgada, que pensa que as ruas são locais de exibição tosca de poder, esnobismo, intolerância, falta de habilidade, desconhecimento das leis de trânsito e até de ignorância quanto aos recursos de sinalização dos veículos; é uma coisa deprimente.

Enquanto isso, os órgaos estaduais e municipais de fiscalização de trânsito, talvez orientados por políticos interesseiros, não agem e deixam a selva urbana cada vez mais perigosa.




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