Leitores opinam!

O Popular

CARTAS DOS LEITORES

Maternidade

Louvável a iniciativa do vereador Henrique Arantes (PTB) para que a maternidade da Vila Redenção se chame Zilda Arns, uma reconhecida e inquestionável humanista de fama internacional. Chega de bajular políticos profissionais.

RENATO BIANCOLINI JÚNIOR

Setor Pedro Ludovico – Goiânia

Disputa eleitoral

Gostaria de elogiar a pesquisa publicada quarta-feira pelo POPULAR, vez que este respeitoso jornal mostra-nos, mais uma vez, a realidade da sucessão estadual em Goiás. Os números evidenciam um fato que nos chama a atenção e nos possibilita algumas reflexões.

Como podem líderes políticos com vários mandatos de deputados, caso de Ronaldo Caiado, Adib Elias, Rubens Otoni e Ernesto Roller, apresentarem números pífios na referida pesquisa? Por que tais figuras quando disputam mandatos para deputado alcançam votações numericamente expressivas, mas na pesquisa espontânea para governador este desempenho não se repete.

Vem a grande pergunta: seria o poder econômico que nas disputas para deputado federal e estadual cercariam seus currais eleitorais com farta distribuição de benesses? Realmente, esta pesquisa nos faz refletir e até observar o desempenho do candidato do PSOL, o novato Washington Fraga, que apesar de nunca ter tido mandato parlamentar, atinge os mesmo porcentuais dos velhos conhecidos da política goiana.

Também mostra que o presidente Lula (maior índice de popularidade do Brasil República), não consegue emplacar nenhum candidato para se contrapor ao seu desafeto que é o senador Marconi Perillo. Para o bom entendedor um pingo é letra.

ADILSON DOMINGOS DO PRADO

Cidade Jardim – Goiânia

Dia do Bibliotecário

Bibliotecário é o profissional munido de competência para a organização e disponibilização da informação registrada. Desde 1958, quando se comemorou o primeiro Dia do Bibliotecário no Brasil (12 de março), essa profissão vem se transformando em guardiã do conhecimento oficial e tradicional para a disseminação da informação por meios virtuais.

O profissional bibliotecário acompanhou a proliferação da informação em seu dinamismo e multiplicidade de formas e meios de comunicação, que influenciam o desenvolvimento de uma sociedade apoiada em sua transmissão.

Antes, era calcada na organização bibliográfica. Hoje, a profissão se integra a uma sociedade que transformou a informação em insumo de trabalho. Consequentemente, o profissional tende às novas técnicas de comunicação com novos propósitos de trabalho, atuando como um agente de informação na construção da sociedade.

A marca que aqui se pretende registrar à comunidade goiana é de um profissional atuante e participativo, dinâmico e flexível, plenamente social e capaz de dar contribuição e respostas adequadas ao seu papel na sociedade e no mundo. Parabéns bibliotecários pelo sucesso e inovação!

LUCIANA CÂNDIDA DA SILVA

Bibliotecária Mestra em Ciência da Informação

Vagas para deficientes

Foi grande a minha surpresa e indignação ao ver estacionado terça-feira, no período vespertino, na frente do foro de Goiânia e sem nenhuma notificação dos agentes de trânsito, um furgão dos Correios em uma das vagas destinadas a portadores de deficiência. No mesmo local, estava também um Celta de Aparecida de Goiânia.

Espero que os responsáveis pela frota dos Correios orientem os motoristas a respeitarem as leis de trânsito e também as poucas vagas destinadas aos deficientes que, a duras penas, tentam fazer valer seus direitos de cidadão.

Que o motorista do furgão placa NFV 6416 e o do carro de passeio tenham mais atenção para não cometerem tamanho deslize.

SUELY IUNES

Nova Suíça – Goiânia

Ipasgo

Gostaria de entender: por que nós, funcionários segurados, não temos alguns profissionais credenciados pelo Ipasgo, como endocrinologista, dermatologista e outros que a nossa cidade necessita? E também por que não temos plantão dos médicos aos sábados, domingos, feriados e após as 18h dos dias úteis?

O desconto em folha ocorre todos os meses e somos os únicos prejudicados.

ROMILDA DE PAULA

Goiatuba– GO

*Quanto à reclamação apresentada pelo leitor Iraci de Sousa Marques, na edição de sexta-feira, o Ipasgo informa que os Vapt-Vupts da capital e interior, de fato, enfrentaram problemas de lentidão na semana passada devido, principalmente, ao uso excessivo do processador por parte de um dos programas utilizados nos servidores do Ipasgo.

Esclarecemos que esse programa é parte do sistema básico do servidor (sistema operacional) e não pode ser removido sem prejuízo das funções desempenhadas pelo equipamento. Complementando, quando um determinado programa monopoliza o processador de um computador, outros programas executados no mesmo equipamento devem esperar longo tempo para serem concluídos.

Não houve indisponibilidade dos sistemas do Ipasgo, e sim uma demora nos tempos de resposta dessas aplicações.

Com relação às dificuldades encontradas por usuários do instituto e por transeuntes da Avenida 1ª Radial, segundo reclamação publicada no dia 8 de fevereiro, o Ipasgo esclarece que já existe um projeto para que o portão de acesso ao estacionamento seja transferido para a Avenida Areião.

O projeto já está em andamento, embora não haja uma previsão de quando haverá a mudança em virtude de questões administrativas.

RAQUEL VELLASCO

Supervisora de Imprensa e Comunicação do Ipasgo

Biografia de Venerando

Este jornal publicou que será lançado em junho o livro Imune a Tempestade, biografia do primeiro prefeito de Goiânia, Venerando de Freitas Borges, de autoria do jornalista Iúri Godinho.

Por admiração aos dois, o jornalista/escritor e o biografado, quero estar presente no dia do lançamento do livro e adquiri-lo.

RAUL BELÉM

Porangatu – GO

Caos no transporte

Como se não bastassem os problemas que a capital enfrenta no âmbito da saúde, educação e segurança pública, os usuários do transporte coletivo se deparam mais uma vez com o completo despreparo e, até mesmo, falta de senso crítico no que diz respeito ao tratamento dispensado a todos aqueles que necessitam utilizar tal transporte.

A mudança da antiga frota de ônibus, por outra mais moderna, com acessibilidade a todos não é o que de fato ocorre. Muitas vezes, cadeirantes não podem ir ou vir, pois o elevador não está funcionando, sendo largados nas calçadas à espera de um próximo ônibus, que demora de 40 minutos, uma hora, no mínimo. Isto quando não vem um ônibus superlotado, onde mal cabem passageiros de pé, o que dirá uma cadeira de rodas.

Uma vergonha para a capital que tem, se comparada a outras capitais, uma tarifa bem elevada. Outro fato relevante é a mudança sem aviso prévio e/ou consultar os maiores interessados: os usuários. Certamente, quem elaborou e colocou em prática tais modificações não utiliza há um bom tempo o ônibus.

CAROLINA NICÁCIO

Vila Santa Isabel – Goiânia

COMENTÁRIOS DO JOÃO AQUINO

Começando pela justa observação do leitor Renato Biancolini, é preciso acabar com o culto à personalidade, principalmente, quando a pessoa homenageada não tem todo esse destaque em certas áreas para que possa denominar logradouros públicos. A maternidade da Vila Redençã, que se encontra fechada, é uma unidade de saúde extremamente importante para a região e merece ser lembrada por um nome à aultura de sua importância.

O leitor Adilson Domingos do Prado faz uma interessante ponderação quanto aos números revelados nas pesquisas pré-eleitorais. Alguns políticos, para ocupar espaço da mídia, lançam seus nomes para cargos bem acima de seus cacifes eleitotais, desrespeitando a inteligência do eleitor, que se vê vítima de tentativa grosseira de manipulação. Se pesquisa é momento, é claro que ela reflete a opinião de quem já pensou sobre o assunto e enxergou as alternativas colocadas, sabendo que alguns exercem os mandatos para os quais foram eleitos; e outros abandonam seus eleitores na primeira oportunidade de assumir outro cargo.

Por último, gostaria de comentar a carta da leitora Carolina Nicácio. Ela tem carradas de razão ao se mostrar indignada com a qualidade do transporte coletivo de Goiânia e região metropolitana. Só quem precisa entrar em ônibus cedo e à tarde, sabe o quanto é cruel o tratamento dado ao usuário. Demora, superlotação, tarifa alta, xingatório, solavancos e todo tipo de humilhação ao povo.

O prefeito de Goiânia, em sua primeira campanha, prometeu que resolveria o problema do transporte em 6 meses. Não resolveu e ainda proporcionou a redução de permissionários, o aumento das tarifas e até ajudou na pressão para acabar com a tarifa de 45 centavos do Eixo Anhanguera, por questões puramente política.

Os cadeirantes então, sofrem ainda mais, visto que a superlotação os coloca em situação desagradável, pois parece que eles estão ocupando mais espaços do que os outros, quando na verdade, o espaço é que é pouco para tanta gente. Os governantes atuais de Goiás e de Goiânia, aliados para combater um pessoa, ao invés trabalharen pelo povo, não tratam esse mesmo povo como seres humanos, mas como gado ou pior,  já que o gado deles não anda de ônibus.