quinta-feira, 22 de abril de 2010



CARTAS DOS LEITORES

Rodovias

Dias atrás fiz uma viagem para o Tocantins pela rodovia Belém-Brasília e fiquei feliz por transitar por uma via bem conservada. Aliás, precisei parar várias vezes por conta das obras de manutenção empreendidas pelo Dnit. Evidentemente, a Belém-Brasília é cheia de veículos pesados, mas podemos circular razoavelmente, sobretudo, com o cuidado dispensado à terceira faixa.

Para um país como o Brasil, que transporta a maior parte da sua riqueza por terra, é mais do que justo cuidar da malha rodoviária. Melhor se assim fosse nos outros milhares de quilômetros de rodovias federais que permeiam os outros Estados brasileiros. Por outro lado, é bom e justo divulgar o que vai bem nessa área. Os governantes precisam saber que com estradas boas temos veículos novos circulando e proporcionando maior segurança no trânsito, garantindo o direito de ir e vir de todo cidadão.

Francisco Soares
Goianápolis – GO


Na semana santa, passando pela GO-320, fiquei perplexo com tamanho desleixo da Agetop. A rodovia estava cheia de buracos em toda sua extensão. Enviei uma carta, publicada nesta seção e respondida em seguida pela assessoria do órgão. A Agetop justificou que no período chuvoso não é possível fazer a manutenção necessária das vias. Voltei a transitar pela mesma rodovia dia 16 e apesar de não ter caído uma gota de água sequer na região nesse intervalo de tempo, a rodovia estava com os mesmos buracos, além de outros novos. Se nós, produtores rurais, fizéssemos o mesmo que a Agetop, ou seja, não trabalhássemos no período chuvoso, como a população ia se alimentar? Pois nós preparamos a terra, semeamos, combatemos as pragas e doenças e colhemos entre outubro e abril, que é exatamente o período de chuvas. Portanto, seria bom e conveniente a assessoria mudar o discurso, pois neste ninguém acredita mais.

Clóvis Carneiro
Setor Bueno


Caso Luziânia

Um absurdo ter quem defenda o direito à indenização pela morte do assassino confesso dos jovens de Luziânia. Em primeiro lugar, por se tratar de um acinte à memória das vítimas e ao sentimento de seus familiares. Em segundo, por não ser possível conceber que alguém que tenha praticado atos tão terríveis tenha sua família premiada com o dinheiro dos cidadãos de bem. Em terceiro, porque se equivocam aqueles que invocam a teoria da responsabilidade objetiva do Estado para fundamentar o suposto direito à indenização. Apesar de não exigir a existência de dolo ou culpa por parte do Estado, a aplicação de referida teoria somente é possível quando não há culpa da vítima. E, no caso em questão, por se tratar de um caso de suicídio, a culpa pelo evento é integralmente imputável ao pedreiro assassino. Ao instalar o preso em cela individual, depois de tê-lo removido do distrito da culpa, o Estado fez sua parte. Mais do que isso não se poderia exigir do poder público. Na condição de fiscal da atividade financeira do Estado e, ainda, em defesa do interesse da sociedade na preservação do patrimônio público, espero que nenhum centavo saia dos cofres públicos para o pagamento da mencionada pensão.

Saulo Marques Mesquita
Procurador do Ministério Público junto ao TCE


Eu realmente não sei o que se passa pela cabeça dos brasileiros. Quando ocorre um crime bárbaro no País, como o caso da menina Isabella Nardoni, volta-se a discussão para a possibilidade de instituição da pena de morte no Brasil. Agora, com a morte do pedreiro Adimar Jesus da Silva, que assassinou seis jovens em Luziânia, as pessoas estão à procura de bodes expiatórios, culpando as autoridades inclusive pelo suicídio do criminoso. Algumas pessoas chegaram ao ponto de dizer que o criminoso deveria ter ficado preso para sofrer mais e para pagar pelo que fez. Ora, será que existe uma pena pior do que a própria morte? E será que se ele estivesse vivo não estariam levantando a bandeira da instituição da pena de morte?

Silvio Antônio Luciano Júnior
Jataí – GO


Ciretran

A população de Palmeiras de Goiás tem sofrido com o desleixo dos órgão estaduais na cidade. Recentemente, a Ciretran, que cuida da documentação dos veículos, ficou parada por cerca de 15 dias por falta de uma impressora. Quando o equipamento voltou a funcionar, os serviços foram expedidos com atraso porque também faltam funcionários. É impressionante ver uma cidade com mais de 20 mil habitantes passando por problemas dessa natureza.

Luciano D. Silva
Palmeiras de Goiás – GO


Vistoria de carros

Quero falar aqui da pré-vistoria implantada em Goiás, pela qual devem passar proprietários que necessitam fazer a transferência de veículos. Se essa vistoria substituísse a vistoria do Detran já seria questionável. Agora, ter que continuar fazendo a vistoria no Detran, além de ter de passar também pela empresa particular responsável pelo outro serviço é o cúmulo do absurdo e da falta de respeito com o cidadão.

Qual a finalidade dessa pré-vistoria? Se já não bastassem as péssimas rodovias estaduais pelas quais somos obrigados a trafegar, ainda temos de pagar uma taxa que não serve para nada. Além disso, gostaria de entender como é o processo de concessão para essas empresas realizarem a pré-vistoria.

Espero que o Ministério Público se pronuncie a respeito e exerça seu papel de defensor dos direitos da população.

Antônio Gomide de Araújo
Rio Verde – GO
 
Causas impossíveis

No dia de Santo Expedito, servidores da Educação em Goiás aproveitaram para pedir ao governo a reforma das escolas e o cumprimento do piso nacional da categoria. Empresários da área de transporte e agricultores de Goiás também ajoelharam diante do santo para pedir o fim da buraqueira nas GOs. Devotos veteranos de Santo Expedito pediram o fim do fator previdenciário e um reajuste digno nos proventos para quem dedicou a vida em prol do desenvolvimento do País. Haja fé.

Iraci de Sousa Marques
Centro – Goiânia


Canto de Ouro

A terceira edição do projeto Goiânia Canto de Ouro, encerrada dia 10, foi ainda melhor que as anteriores. Iniciada em janeiro, a mostra deste ano foi um pouco mais extensa, pois incluiu novos talentos da MPB, que abrilhantaram o evento com os já tradicionais participantes.

A nossa música está de parabéns. Está repleta de ótimos compositores e intérpretes, assim como de excelentes músicos que extraem de seus instrumentos harmônicas melodias que fazem muito bem aos exigentes ouvidos do seleto público que sempre prestigia o evento no Cine Goiânia Ouro. Agora é o momento de agradecer aos idealizadores, organizadores, produtores, participantes e patrocinadores, incentivando-os a continuarem firmes nesse propósito, para que as próximas edições sejam ainda melhores. E a nós, apreciadores e frequentadores do evento, resta-nos continuar incentivando e apoiando o projeto, o qual é a realização de um sonho que há muito almejávamos e que agora é plena realidade na cultura goiana.

Darcy Gonçalves de Moura
Jardim América – Goiânia

Nenhum comentário:

Postar um comentário