quinta-feira, 29 de abril de 2010

Leitores opinam!







CARTAS DOS LEITORES

Contrastes na BR

Quem costuma trafegar pela BR-153, no trecho entre Goiânia e Aparecida, vislumbra contrastes desmedidos. Pelo asfalto, restaurado com requintes intocáveis, já é possível, finalmente, transitar com a desejada segurança, permitida por uma sinalização cuidadosa.

Cenário possível apenas durante o dia. Desaparece o sol e, sem ele, o escuro da noite se uniformiza. Em um ambiente de trânsito intenso, veículos e pedestres se misturam, disputando estreitos espaços em diversos pontos da BR.

Acidentes fatais tornaram-se frequentes, com trabalhadores e estudantes indo ou vindo de casa, sem provocar nenhum constrangimento ou desdobramento pelos órgãos responsáveis. Insensibilidade percebida, talvez pelo fato de que nem transitem por ali. Tampouco neste horário.

Mas, de repente, a escuridão é substituída por luzes fortes, reluzentes, que provocam em nossa imaginação como seria todo este trecho iluminado. Prefiro acreditar coincidente, mas defronte a uma indústria de bolachas e próximo a um clube de elite, todo este cenário, ideal para os pagantes de impostos, se transforma.

Comemoramos com alívio este breve instante de segurança, até voltarmos ao brilho amistoso das estrelas, fonte única de luz pelo resto da BR-153, entre Goiânia e Aparecida. Os postes estão espalhados por toda esta extensão. Por algum tempo trouxeram a esperança passageira de que podemos voltar para casa com a certeza de que somos todos iguais. Na claridade e na escuridão.

LUIZ FERNANDO MARTINS
Instituto de Neurologia de Goiania


Reforma de rodovia

Aluno do curso de Direito da Faculdade de Ciências e Educação de Rubiataba, moro em Carmo do Rio Verde e tenho uma crítica e um pedido a fazer às autoridades responsáveis pelo término da obra asfáltica da GO que liga Carmo do Rio Verde a Rubiataba.

É uma humilhação aos contribuintes que pagam seus impostos em dia terem de passar por estradas precárias e cheias de poeira ou barro, como acontece há anos com os estudantes das cidades de Carmo do Rio Verde, Uruana, Itapuranga e São Patrício.

São quatro ônibus lotados de estudantes e pessoas que vão com condução própria, à procura de uma vida melhor. Todos que fazem esse trajeto chegam em Rubiataba sujos de poeira e na temporada de chuva, às vezes quando os veículos atolam, de barro.

Como se não bastasse chegar à escola sujos, estamos sujeitos a acidentes, pois não se tem visão o suficiente à frente do veículo devido à quantidade de poeira. Estamos aguardando providências para a solução de pelo menos esta necessidade que não é só dos estudantes, mas de toda a população da região.

THIAGO GUIMARÃES
Carmo do Rio Verde – GO


A assessoria de imprensa da Agetop esclarece que todo asfalto construído em Goiás tem rigoroso controle de qualidade, cuja execução é acompanhada por uma equipe de técnicos (engenheiros) com vasta experiência na área. Apesar dos cuidados, vários fatores externos contribuem para o desgaste do pavimento.

Como exemplo, tem o crescimento vegetativo da frota; o aumento das cargas – provocados pela expansão econômica que o Estado experimenta nos últimos anos; e o alto índice pluviométrico que causou prejuízos em todas as áreas.

Mas, acerca da dúvida do leitor José Ronaldo, em carta publicada terça-feira, a assessoria de imprensa informa que a Agetop tem uma equipe de técnicos na região que vai acompanhar os trabalhos de manutenção da GO-210 (Rio Verde/Santa Helena). Também foi determinada à empresa responsável pelo Programa 3ª Via que aumente o número de equipes com a finalidade de sanar os problemas rodoviários em um período de tempo menor.

Sobre a vida da rodovia que apesar de ter pouco mais de cinco anos está desgastada, esclarecemos que este trecho foi afetado pelo excesso de carga e aumento esporádico do tráfego. Como todos moradores da região sabem, a BR-452 (Itumbiara/Rio Verde) estava intransitável. Com isso, os condutores buscaram alternativas e acabaram sobrecarregando uma rodovia que, apesar de ser nova, foi construída para ser alimentadora do tráfego.

A sobrecarga foi agravada pelas chuvas. Essa combinação de fatores provocou os buracos. Mas, até o início de maio, as máquinas já estarão trabalhando para normalizar a situação.

CLEYBETES LOPES
Coordenação de Comunicação Social da Agetop


Concursos públicos

Ninguém tem dúvida. Está claro que os concursos públicos surgem aos montes nas vésperas das eleições a fim de que o governo se aproprie também do dinheiro das inscrições. São milhares de pessoas que acorrem a estes concursos e os aprovados, mesmos os primeiros classificados, não são contratados. Depois de pouco tempo, os concursos caducam e faz-se nova avalanche de editais para preencher as mesmas vagas fantasmas e assim tudo continua. E pensar que o dinheiro para pagar as taxas exorbitantes, os cursinhos, as apostilas (outra máfia) sai da boca dos pobres, desempregados ou subempregados!

As provas, muitas vezes, exigem conhecimento que não têm nada a ver com a área de atuação do candidato. Para que isso? Para justificar os cursinhos, as apostilas?

Sugiro ao Ministério Público ou a quem de direito que: verifique a realidade das vagas anunciadas no edital, fixando data após a aprovação dos candidatos, para que sejam devidamente contratados; determine que enquanto houver aprovados sem contrato, não pode haver outro edital, ou seja: os concursos não caducam; que sejam da competência do Estado os custos do concurso, de modo que a cobrança da taxa de inscrição só seja devida aos aprovados, já contratados, na ocasião do pagamento do primeiro salário; que seja fiscalizado o conteúdo das provas, que deve ser coerente com a área de atuação do candidato.

MARIA INÊS BARBOSA
Setor Sudoeste – Goiânia


Ética médica

Já em vigor, o novo Código de Ética Médica faz valer o principal princípio que o norteia e que, sem sombra de dúvida, é a pilastra principal de sutentação da Constituição Cidadã de 1988: o princípio da dignidade humana. Nota dez para o Conselho Federal de Medicina. Agora, só falta mesmo o referido Conselho acabar com a odiosa pena perpétua nos seus julgamentos. Só assim, a dignidade da classe médica será restabelecida e o Conselho Federal terá outra nota dez.

VIRMONDES VIEIRA MACHADO
Miami – EUA


Fernandão e o Goiás

Com relação ao Fernandão, que, a bem da verdade, é Fernandinho, enviei muitas mensagens à diretoria do Goiás dizendo que o melhor seria liberá-lo para o São Paulo e ganhar uns trocados, pois, caso contrário, ele acabaria saindo no final do ano de graça. Ao que tudo indica, ele se foi. Ainda bem. Pergunto: o Goiás ganha alguns trocados?

O Leão nunca foi o meu preferido, contudo, creio, que é o treinador para este momento. Disciplinador, autêntico e sincero até demais. Corretíssima a sua contratação. O Harley é mais delicado. Se ele quiser ir para o Parque São Jorge como estão falando, é melhor deixar ir.

Insatisfeito é melhor ir cantar em outro terreiro. O Leão não aceita e não pode aceitar nenhuma interferência. Romerito, Fábio Bahia e assemelhados vão tarde.

MÁRIO SÁ
Goiânia – GO

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