terça-feira, 27 de abril de 2010







Editorial

Asfalto selvagem

A morte por atropelamento de dois irmãos adolescentes que estavam em uma bicicleta, na Região Norte da capital, e de uma jovem de 24 anos, na BR-153, trecho em que a rodovia atravessa o perímetro urbano de Aparecida de Goiânia, chocaram a população da região metropolitana no último fim de semana.

Na verdade, nos últimos meses os goianienses têm ficado estarrecidos com tanta morte por atropelamento e percebem que a ausência de medidas de segurança tem sido grande fator de acidentes dessa natureza.

Certamente que os transeuntes junto a rodovias cometem descuidos, o mais comum deles a mania de atravessar a pista fora dos locais onde existem passarelas. Cabe uma campanha educativa para chamar a atenção quanto aos riscos. Mas muitos são atropelados por culpa de descaso dos outros.

A violência do trânsito em Goiânia, de modo geral, cresceu nos últimos meses em uma medida assustadora. As esferas estadual e municipal precisam, mais do que nunca, dividir as ações para reduzir essas estatísticas perturbadoras, e com muita urgência.

Além dos atropelamentos, a violência no trânsito de Goiânia soma extravagante ocorrência de acidentes fatais e de extrema gravidade, muitas vezes deixando sequelas, envolvendo motociclistas. E, na maior parte deles, tirando a vida de jovens. Neste caso também as esferas estadual e municipal têm de unir esforços e recursos em busca de um alívio para tamanha violência cotidiana.

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