sexta-feira, 16 de abril de 2010

Leitores opinam!







CARTAS DOS LEITORES

Buracos nas estradas

Estamos esperando por um governante que consiga consertar as estradas goianas. O grupo que ocupa atualmente o poder não conseguiu. Fico pensando: será que o governador viaja de carro? Já passou por Itaberaí, Uvá? A situação das estradas me leva a acreditar que não. Os buracos nas nossas rodovias continuam fazendo vítimas e estragos, enquanto os responsáveis pela manutenção, aqueles que recebem os nossos impostos e têm como obrigação devolver à população os investimentos em forma de benfeitorias, se omitem. É mais fácil jogar a culpa em São Pedro. Mas é bom lembrar que as chuvas passaram e, até agora, nada foi feito. A rodovia GO-070 tem trechos péssimos, principalmente nas proximidades de Itaberaí e entre Goiás e Uvá. O curioso é que grande parte deste trecho recebeu obras no ano passado e, mesmo assim, já está cheio de problemas.

Antônio Guerino Ortence
Setor Aeroporto – Goiânia


Amapá

Sou amapaense, tenho 30 anos e tenho muito orgulho do Estado em que nasci. Gostaria de expressar meu repúdio ao texto escrito pelo jornalista Rogério Borges, autor da crônica publicada em 7 de abril sobre o Amapá. Fico me perguntando como um jornalista tem a coragem de emprestar seu precioso tempo para escrever sobre um assunto que ele mesmo afirmou que não conhece. Se o jornalista queria polêmica, conseguiu, pois a crônica já é o maior comentário da semana no Estado. Por que o jornalista, ao invés de escrever que o nosso Estado é uma Ilha de Lost não pesquisou sobre nossa história?

Alice Lobato
Amapá

Como leitor assíduo do jornal O POPULAR, me deleito com as boas histórias e estórias publicadas na seção Crônicas e Outras Histórias assinadas por grandes mestres das letras de Goiás, como Gabriel Nascente, Brasigóis Felício, José Mendonça Teles e tantos outros. Na edição do dia 7 me deparei com um texto que em poucas palavras jogou a cultura do povo amapaense na lama. O senhor Rogério Borges tratou de tecer uma crônica pejorativa, discriminatória e preconceituosa em desfavor de um território tão brasileiro quanto seu Goiás. De quebra, mostrou desconhecimento em relação à cultura, à geografia e à economia daquele Estado, onde se encontram as maiores reservas de manganês do planeta e uma boa parcela de Floresta Amazônica. Ao falar do mandato de José Sarney pelo Amapá, desconsidera sua memória. Mal sabe ele o quanto nós, goianos, já sofremos pelo Sudeste afora ao sermos discriminados no episódio com o césio-137 em razão de pura falta de informação. O mesmo que o cronista demonstra agora em seu texto. Em nome do povo goiano, peço sinceras desculpas a todos os cidadãos amapaenses.

Marco Meireles
Jardim Goiás – Goiânia


Julgamento

Kennedy Alves de Lima, 35 anos, técnico em eletrônica, foi atropelado e morto no dia 28 de julho de 2005 pelo estudante Leonardo Faleiros Dias. O réu não compareceu ao julgamento porque está internado em clínica psiquiátrica. A morte se deu depois de os dois terem discutido no trânsito e de Leonardo ter dado a volta no quarteirão e deliberadamente atropelado Kennedy, passando por cima do seu corpo pelo menos três vezes. O acusado foi condenado a 4 anos de prisão em regime aberto porque os jurados julgaram que ele teve a sua capacidade de discernimento reduzida por estar sob efeito de drogas. Onde fica a responsabilidade de Leonardo quando usou o seu direito de escolha e optou pelo uso da droga?

Denis Mello
Setor Sul – Goiânia


Caso Luziânia

O caso do assassino Adimar de Jesus, o serial killer de Luziânia, não se camufla dos olhos da sociedade goiana. Matar e esconder o corpo de seis pessoas faz de nós, leitores e sociedade, indivíduos acuados e reféns de elementos altamente ofensivos e de inúmeros outros psicopatas.

Como fica a vida de um cidadão no Entorno de Brasília, onde a violência é enorme? A polícia não tem bola de cristal para adivinhar a ação de um elemento, como o pedreiro Adimar, antes do crime e nem efetivo para ficar vigiando cada esquina de nosso Estado. Mas pode, através de um controle, um monitoramento e um mapeamento de toda a extensão do entorno e da capital evitar com que novas tragédias, como essa, se repitam.

O que me deixa feliz é ver a sociedade se mobilizando e lutando por justiça. Casos como o do pedreiro Adimar retomam a velha questão tão indagada pelos goianos: quando vamos ter paz e segurança? Temos de pensar que nossa sociedade caminha para uma destruição generalizada. Classificar de psicopata é ser gentil com esse cidadão. Ele é uma fera e como tal merece ficar bem longe do ambiente social.

Eliel de Queiroz
Goiânia – GO


Obras públicas

Estive no centro de Goiânia e, passando pela Avenida Paranaíba vi uma grande placa onde estava escrito: “aqui, o maior centro de esportes da América Latina”. A placa se refere ao Centro de Excelência em Esportes. Comecei a lembrar de que quando passo pela BR-153 vejo o descaso com o nosso dinheiro. Postes caindo, apodrecendo e sem iluminação. Vejo o Centro Cultural Oscar Niemayer inacabado e sem previsão de ser finalizado. O interessante é que o governo, em geral, não esquece das placas de publicidade. Estive no sudoeste e em Itajá tem uma grande placa dizendo da reforma daquela estrada. A rodovia, porém, está acabada e sem nenhuma máquina ou pessoa trabalhando. Próximo dali, entre Aporé e Serranópolis, não temos estrada e sim buracos. Até quando os políticos brasileiros vão tratar da coisa pública com este descaso?

Luiz Alberto Soares
Goiânia – GO


Som de carro

Dormir com um barulho desses? Como, se a cada cinco minutos um carro passa em nossa porta com o som nas alturas, desrespeitando todos os limites, horários e a lei do silêncio? Nem mesmo hospitais e escolas escapam desses ruídos ensurdecedores, chegando a vibrar portas e janelas. Sem falar dos alarmes dos carros estacionados nas ruas e garagens, que são disparados por causa do alto volume do som. Isso acontece sempre no bairro onde moro, o Setor Pedro Ludovico. Onde estão as autoridades da cidade que não fiscalizam e não colocam um basta em tudo isso? Gostaria de obter uma resposta dos responsáveis pela fiscalização. Está ficando difícil dormir nessa cidade, que foi elogiada pelo ex-prefeito, que disse que Goiânia é a cidade de melhor qualidade de vida do Brasil. Ele só podia estar sonhando. Nossa cidade está abandonada.

Paulo Célio de Sousa Nesralla
Setor Pedro Ludovico – Goiânia


Agradecimento

A Agel agradece aos profissionais dos jornais O POPULAR e Daqui, da TV Anhanguera e da Rádio CBN pela excelente cobertura da etapa Centro-Leste do Circuito Loterias Caixa Brasil Paraolímpico de Atletismo, Halterofilismo e Natação, realizado pela primeira vez em Goiânia, de 8 a 11 de abril. Só podemos agradecer à OJC pela parceria ímpar que fez do evento um sucesso.

Américo Larozzi
Gerente de Programas Especiais da Agel

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