POLÍTICA
“Governante não pode ficar na preguiça”
Paulo Nunes Gonçalves, de Anápolis
Determinado a assumir a liderança da oposição ao governo estadual, o senador Marconi Perillo, pré-candidato do PSDB ao Palácio das Esmeraldas, fez novas críticas ontem em entrevista a rádios em Anápolis e no Twitter. “O que falta hoje no Estado é liderança e criatividade, ousadia. O governante não pode ficar sentado na cadeira, na preguiça, na letargia, na incompetência”, disse à Rádio Manchester, completando que o governante precisa ser ágil, criativo e inventar alternativas para contornar as dificuldades.
Marconi falou da necessidade de investimentos em infraestrutura, especialmente na conservação de rodovias, e da desativação de programas sociais criados no governo tucano, como o Renda Cidadã. Depois de afirmar que as ações sociais foram prioridade de sua gestão, mas que todos os setores foram atendidos, ele disse que a população sente falta do “dinamismo” que havia em seu governo.
“No meu governo trabalhei mais do que havia prometido”, disse, relatando que ao assumir a gestão em Goiás o pagamento do funcionalismo estava atrasado, o Ipasgo estava parado há três meses, e o Crisa e o Dergo estavam com dívida de R$ 200 milhões. “Quitamos tudo e passamos também a pagar o 13º no mês do aniversário e a quitar a folha antes de o mês vencer”, disse. “Tudo isso foi possível graças a uma gestão planejada, honesta. Não honesta só no discurso, mas para valer, uma gestão competente”.
À Rádio São Francisco, Marconi lembrou a aliança com o PP. “O governador Alcides durante toda a campanha me caracterizou como o melhor governador que Goiás já teve, que eu era responsável pelo sucesso do Estado, me cobria de elogios. Quando sentou na cadeira, mudou tudo. Existem pessoas que trabalham para o povo, outras para o próprio bolso”, disse. (Colaborou Paulo Nunes Gonçalves, de Anápolis)
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