quarta-feira, 28 de abril de 2010

Leitores opinam!







CARTAS DOS LEITORES

Sociedade com medo

Fomos surpreendidos com a notícia de que Goiânia está entre as capitais mais violentas do país, perdendo o título de cidade tranqüila e com uma qualidade de vida de causar inveja às outras capitais. A insegurança pública é um tema que assombra todo o Estado, principalmente quando o assunto é sobre drogas.

Ouve-se muito falar em melhorias e investimentos na área de segurança, mas o assunto continua gerando pânico e medo. A insegurança é gritante. Não dá mais para ficar de braços cruzados vendo famílias serem degradadas, seus entes queridos sendo retirados brutalmente do convívio familiar, violência contra a mulher, à criança e ao adolescente, ameaças, seqüestros, o tráfico ilícito de entorpecentes e todo o desrespeito contra a dignidade humana.

O medo cresceu tanto, que hoje as pessoas ficam presas em suas próprias casas, entre cercas elétricas, sistemas de alarmes, sensores, grades, tudo isso para garantir a própria segurança e a da família.

A capital não sai mais dos noticiários pelo índice de criminalidade que aumenta gradativamente, como furtos, roubos e, principalmente, pelo número de homicídios registrados, colocando-a entre as capitais mais violentas do Brasil, estando à frente até de São Paulo.

É necessário mais investimento em políticas públicas, sociais, econômicas, culturais e educacionais. Destacando a área educacional como de suma importância, pois é na escola onde há um maior convívio e formação de pessoas.

Relevante também é destacar a necessidade de uma polícia mais preparada e equipada e um Judiciário mais ágil. Evidenciando, ainda, que vários especialistas no assunto citam como salutar a grande participação da sociedade, seja cobrando soluções dos governos, seja de forma mais ativa, se organizando em redes comunitárias de proteção, apoio e trabalhos de desenvolvimento social.

Esperamos agora é que esses temas também estejam nos planos de governo dos futuros candidatos a governador do Estado.

MÔNICA ARAÚJO DE MOURA
Advogada, membro da Comissão de Direitos Humanos e Coordenadora da OAB Vai à Escola da OAB-GO


Ipasgo esclarece

A matéria Nem órgão público respeita calçada, publicada ontem, traz uma foto que retrata a calçada do Hospital de Urgência de Goiânia, e não do Ipasgo.

Na calçada de domínio do Instituto não existem buracos como os mostrados na foto ou outros danos significativos. O nome da avenida onde localiza-se o Ipasgo é Primeira Radial, e não Perimetral Radial, como está na matéria, e na calçada ao longo desta avenida não há buracos.

A calçada mostrada na foto localiza-se na Rua 31 de Março, em frente ao Hugo.

RAQUEL VELLASCO
Supervisora de Imprensa e Comunicação do Ipasgo


Bullying

Bullying são agressões psicológicas feitas em escolas por alunos e, às vezes, professores. Podem ser praticadas através de apelidos, até com carinho, mas a pessoa atingida pode não entender.

Na maioria das vezes, os apelidos magoam, sendo considerados maldosos. Aliás, as referências e risadinhas sobre aparência física, por exemplo, nunca representam carinho, tanto assim que os que gostam de colocar apelidos, geralmente, não gostam de recebê-los.

Apelidos podem provocar uma situação ruim, causando traumas e praticamente excluindo a pessoa do mundo social.

FRANCY MARQUES
Aloândia –GO


Áreas de risco

Por que será que o brasileiro só fecha a porta depois de ser roubado? Aliás, essa atitude se torna ainda mais grave quando se trata do poder público, seja ele municipal, estadual ou federal.

Um exemplo clássico de falta de planejamento existe nas favelas e ocupação de área de risco, desde que o Rio de Janeiro existe, inclusive nos tempos do império e, principalmente, no início da República velha, em 1889.

E sempre com o consentimento de administrações incompetentes, populistas e demagogas. Só agora, depois de tantas mortes, muita dor e talvez já visando mudanças para as Olimpíadas, resolvem mudar 4,3 mil famílias destes verdadeiros pombais. Antes tarde do que nunca.

MÁRCIO MANOEL FERREIRA
Jardim Novo Mundo – Goiânia


Lago das Rosas

Passando pelo Lago das Rosas, não resisti à vontade de dedicar um momento para apreciar a beleza do lugar. Fiquei contemplando a vegetação, a água clarinha descendo ladeira abaixo, pontes de madeiras e os passeios bem traçados. Tudo muito agradável. Fiquei satisfeito em ver que o lugar que serviu para os meus passeios de mocidade, está sendo cuidado. É bom saber que Goiânia ainda preserva lugares que possibilitam a alegria gratuita e espontânea que surge do contato com a natureza.

JOSÉ CHEROBINO
Cidade Jardim – Goiânia

Já faz um mês que as chuvas cessaram em Goiânia. Justo agora, nesse período de seca, o pessoal que estava reformando a pista e o parque do Lago das Rosas sumiu. Há vários pontos da pista com o piso solto e irregular.

Onde está o rolo compressor que iria regularizar o pavimento?Onde está a manutenção nos pisos que se soltaram?Outros trechos da pista estão com terra espalhada, tanto externa quanto internamente ao parque.

Alguns postes de iluminação estão com as lâmpadas queimadas. Falta proteger um trecho da margem do lago dos macacos.

Inclusive, essa falta de proteção assoreou, e muito, esse lago, depositando nele muita lama, quando das últimas chuvas.

Isso sem contar o mau cheiro do Lago das Rosas.

MURILLO TELLES ALVES DA COSTA
Setor Oeste – Goiânia


Produtos perecíveis

Cidadão consciente e consumidor comum, fiquei satisfeito com a ação desencadeada há cerca de duas semanas contra o reaproveitamento de produtos perecíveis pelo Carrefour da T-9. Nós, meros cidadãos sem condições de autodefesa, somos totalmente dependentes de funcionários públicos dedicados que não medem esforços para a nossa proteção.

Por isso, me regozijo com o resultado da operação policial em defesa dos clientes levada a efeito recentemente. A intervenção da Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon) foi muito bem realizada, demonstrando planejamento, profissionais preparados e, principalmente, funcionários conscientes que não tiveram medo de expor as faltas de seus patrões.

O Carrefour é uma empresa internacional que duvido que aprove essas práticas. Mas não é a primeira vez que alguns gerentes adotam comportamentos escusos na busca do lucro fácil. Lembro-me do caso da gasolina no Carrefour Norte, loja que afinal acabou sendo desativada.

Acredito que a sociedade merece e deve exigir procedimentos como esses, de processos de repressão a maus comerciantes. Mas também temos de fazer nossa parte.

Acompanhamento, participação, mesmo denúncias bem fundamentadas, serão sempre aproveitadas por bons profissionais como os da Polícia Civil, no caso representados pela Decon, para uso em favor da sociedade goiana, que só se beneficia da boa gestão pública.

JOSÉ CARLOS ALVES BASTOS
Goiânia – GO

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