segunda-feira, 26 de abril de 2010

Leitores opinam!







CARTAS DOS LEITORES

Consciência ecológica

Áreas públicas e lotes baldios estão sendo utilizados para descarte do lixo, o que propiciam a proliferação de animais causadores de doenças, entre eles, mosquitos e ratos. Constantemente, alertam que quem for flagrado descartando lixo em locais inapropriados poderá ser detido, levado à Delegacia de Crimes Ambientais e punido com multa correspondente.

É imprescindível rever conceitos, refletir sobre os resíduos e preocupar-se, por exemplo, com a destinação final de móveis, mesmo antes de adquiri-los. Oportuno enxergar que o desenvolvimento tecnológico fez o consumo humano aumentar indefinidamente e, em consequência, a mentalidade capitalista acelera a destruição do Planeta.

Cabe a cada indivíduo vigiar as próprias atitudes para alcançarmos o equilíbrio econômico e ambiental. Afinal, a realidade ambiental não pode ser dissociada da realidade social e espiritual. Como disserta Marcelo Barros, emn Ecologia: uma Dívida das Religiões – Correção Ecológica da Espiritualidade Clássica (Editora Ave Maria, Goiânia): “Não é preciso pensar que, primeiramente, deve-se trabalhar o nível individual e íntimo para depois se passar ao social. A relação entre o pessoal e o social é dialética. Uma não se dá profundamente sem a outra”.

Urge, pois, valorizar a riqueza da partilha em vez da acumulação, como já fazia Sócrates, o filósofo da Antiguidade que gostava de passear pelo mercado para ter o prazer de perceber que podia viver muito bem sem todas aquelas coisas que ali se vendiam. Ele sabia que o valor da pessoa está no que ela é, não no que a sociedade acha que ela precisa ter.

Outrossim, quando for premente a necessidade de substituir móveis, computador, eletrodomésticos, imperioso lembrar de nossos irmãos que nada têm. Ao invés do descarte em locais inapropriados, aproveitar o ensejo de exercitar a caridade fazendo doações ou colaborando na coleta seletiva. Em Goiânia, a Comurg é responsável pelos serviços relacionados à limpeza urbana e já conta, dentre eles, com a coleta seletiva em vários bairros; e também com o serviço de remoção de entulhos. Mas este precisa ser agendado na Central de Atendimentos pelo fone: 3524.8555.

CLÁUDIA DOMINGUES
Jardim América – Goiânia


Goiás Esporte

O Goiás Esporte Clube é um clube grande ou um grande clube? A meu ver, um clube grande é aquele que foi implantado numa área gigantesca, milhares de metros quadrados. Já o grande clube independe de latifúndio.

Tanto melhor se o tiver. Mas, sobressai, na verdade, como fruto de muito trabalho, dedicação, maturidade e seriedade de seu corpo diretivo ao longo do tempo.

Aos 64 anos de existência, nosso Goiás já acumula estas características, mas infelizmente ainda não pode ser chamado de grande clube.

Se-lo-á, quando romper a espessa barreira que ainda o mantém atado ao amadorismo, haja vista a atitude da diretoria, ao menos até agora, diante do imbróglio criado pelo goleiro Harley com relação à contratação ou não do técnico Cuca.

Tenho, sob todos os aspectos, muita admiração pelo Harley. Mas acho que falhou ao quebrar a hierarquia, colocando na parede a combalida diretoria do Goiás, a quem resta aguardar o início do Brasileirão sem um bom time e um técnico à altura.

ISMAR NERY FILHO
Setor Bueno – Goiânia


Engoliram Plutão

Ao estudar com minha filha o Sistema Solar, comecei, empolgada, a recitar o nome dos planetas: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Netuno, Urano e... Plutão. Bem sabichona, do jeito que aprendi na escola.

Qual não foi minha surpresa ao ouvir em alto e bom som: “Plutão. O que é Plutão? “. Plutão é um planeta, e o mais frio de todos. “Esse não tem”, ela respondeu com toda a segurança de quem já domina o assunto. Folheei a agenda escolar e constatei que realmente não tinha. Engoliram Plutão nos livros de Ciências. E o que era algo para ser até engraçado, virou para mim motivo de preocupação.

Fui então pesquisar e me informar que Plutão foi, na verdade, rebaixado a planeta anão (objetos esféricos que não sejam dominantes em suas órbitas nem satélites) em 2006, quando os mais conceituados astrônomos do mundo decidiram a questão num encontro histórico, e o Sistema Solar passou então a ter oito planetas.

A informação, no entanto, havia me escapado talvez por omissão ao deixar de ler ou assistir aos jornais na época, por restringir minhas leituras, ou por estar me dedicando aos cuidados com o segundo bebê.

Mas, assim como foi com Plutão pode ter sido com outros assuntos importantes. Demorei quase quatro anos para constatar a alteração no Sistema Solar, mas no momento em que isso aconteceu, percebi que nesse processo de descoberta as crianças também geram conhecimento para nós adultos. É estimulante reaprender com quem a gente ama.

JAÍSA GLEICE PICAZO
Goiânia – GO


Mudanças no esporte

Pouquíssimas pessoas saberiam responder quem é Danivaldo Frutuoso Franco. Porém, incontáveis são os conhecedores e admiradores do legendário Cafu.

Professor de Educação Física da rede pública e particular (foi professor no Colégio Ateneu Dom Bosco por vários anos), organizador e motivador de eventos da Apae-Goiás, presidente da Federação Goiana de Canoagem (na qual foi organizador de inúmeras competições), funcionário público há mais de 35 anos (sempre envolvido em práticas esportivas) e, finalmente, indicado ao cargo de presidente da Agência Goiana de Esporte e Lazer (Agel-GO) e nomeado pelo governador Alcides Rodrigues.

Cafu certamente sabe que pequenas coisas fazem a diferença. À frente dessa nova missão, de alcance pedagógico e social inestimável, ele, mais do que ninguém, saberá manter os projetos bem-sucedidos e implementar propostas inovadoras.

FRANCISCO CLAILTON
Cidade Jardim – Goiânia


Peluso no Supremo

Nobre ministro e homem público, o paulistano, de Bragança Paulista, Antônio César Peluso, 68 anos, o único juiz de carreira, no STF desde 2003, merece aplausos pela sua investidura merecida no cargo de novo presidente do Supremo Tribunal Federal-STF, a maior corte de Justiça do nosso País.

Peço vênia para fazer uma denúncia ao novo presidente da do STF, ministro César Peluso, e ao vice, ministro Ayres Britto: vejo com muita preocupação entidades se aproveitarem de governos débeis, e a leniência do STF para impor seus caprichos, sob o falso argumento de que é para proteger a sociedade.

No Acre, os indígenas criaram a Polícia Indígena. Nos grandes centros urbanos a milícia armada está tomando conta da segurança pública. No campo, o MST está tudo dominado. E até, pasmem, a OAB, que no passado prestou relevantes serviços ao País, hoje na contramão da história, se aproveita do estado de letargia do MEC para afrontar a Constituição Federal e ao Estado de Direito.

A proliferação de cursos de baixa qualidade não dá direito à OAB de usurpar prerrogativas do MEC. Não é porque o processo não anda que a OAB, vai tomar o lugar do juiz para decidir a lide.

VASCO VASCONCELOS
Brasília – DF

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