segunda-feira, 17 de maio de 2010

BASTIDORES





 
“Marconi vai superar Iris em Goiânia até o final de junho”, aposta deputado

No dia 20 de junho, se não houver trovoadas, o ex-ministro Francisco Dornelles, do PP, deve ser indicado vice do presidenciável tucano José Serra. Primo de Aécio Neves, Dornelles é senador pelo Rio de Janeiro. A informação foi repassada ao Jornal Opção pelos deputados Sandes Júnior, do PP, e Leonardo Vilela, do PSDB. Outro parlamentar presenciou o encontro de Serra com Marconi Perillo e líderes democratas. O DEM nacional decidiu não questionar a possível indicação de Dornelles, um nome com forte presença no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, dois dos maiores colégios eleitorais do país. “Vai ser uma debandada para o nosso lado”, diz o deputado tucano. “O PP do Rio Grande do Sul, o mais forte do país, fechou com o PSDB e vai lançar a Ana Amélia como vice da governadora Yeda Crusius.”

O sociólogo Alberto Carlos Almeida, autor do livro “A Cabeça do Eleitor”, disse para Vilela que não costuma fazer isto mas aposta que, em quatro Estados pelo menos, o PSDB terá vitórias maiúsculas: São Paulo, com Geraldo Alckmin, Paraná, com Beto Richa, Minas Gerais, com Antônio Anastasia, e Goiás, com Marconi Perillo.

Vilela, de posse de uma pesquisa Serpes, para consumo interno, está feliz com os números. Segundo o deputado, pesquisa Ecope mostra que o tucano está crescendo, a passos largos, em Goiânia. “Até 30 de junho, Marconi supera Iris na capital. O nosso pré-candidato está crescendo de forma sustentada. Na sexta-feira, 14, em Morrinhos, o prefeito Cleumar Gomes de Freitas, do PP, e o vice, do PSC, reafirmaram apoio à candidatura tucana.”

Sobre Vanderlan Vieira Cardoso: “Ele visita o interior mas não sai do lugar. Não chega a 5% das intenções de voto. Qual foi o apoio importante que obteve até hoje? Nenhum. Anunciar apoio do PP e do PR chega a ser vergonhoso, porque, teoricamente, é candidato dos dois partidos”.

“O setor de saúde de Anápolis é caótico”

A pressão é grande, mas o vereador anapolino Fernando Cunha Neto, do PSDB, desistiu de ser candidato a deputado federal. “Seguindo orientação de meu avô, Fernando Cunha, vou disputar mandato de deputado estadual.” O PSDB tende a bancar a vereadora Miriam Garcia, para deputada federal. “Miriam tem um trabalho sólido e pode ser eleita.” O presidente do PMDB, Leonardo Vilela, diz que o empresário Ridoval Chiareloto também é cotado para disputar mandato federal. Mas ele planeja ser candidato a deputado estadual.

Cunha Neto diz que Marconi “vai crescer um pouco mais em Anápolis. O eleitor da cidade o considera como anapolino. Se precisa de uma faculdade pública, tem a UEG, criada pelo ex-governador. O povo pobre lembra que a Renda Cidadã funcionava melhor em seu governo. Se precisa de um hospital de qualidade, o anapolino procura o Hospital de Urgências. O Daia cresceu no governo Marconi.”

Embora faça oposição ao prefeito de Anápolis, Antônio Gomide, Cunha Neto procura ser justo: “Na área de infra-estrutura, como pavimentação asfáltica e saneamento básico, Gomide funciona bem. Seu calcanhar-de-aquiles é o setor de saúde, para o qual indicou uma pessoa, Vilmar Martins, que não é do ramo.”

“A Maternidade Adalberto está quase fechada. O Hospital Municipal funciona precariamente e o hospital espírita precisa de ajuda, e urgente. Se não fossem a Santa Casa e o Huana, Anápolis estaria numa situação de caos total. Gomide precisa contratar mais médicos e pagar salários mais decentes.”

Cunha Neto afirma que Anápolis terá candidatos a deputado estadual de peso: Onaide Santillo (PMDB), Pedro Sahium (DEM), Fernando Cunha Neto (PSDB), Frei Valdair (PSDB), Dinamélia Rabelo (PT), Carlos Antônio (PSC) e Sírio Miguel (PSB).


Goiás deverá ter ministro em 2011

Políticos de Goiás nunca estiveram tão cotados para ocupar cargo de ministro no próximo governo — do tucano José Serra ou da petista Dilma Rousseff.

Se Serra for eleito, três nomes de Goiás têm chance de ocupar ministério. O senador Demóstenes Torres (DEM) é cotado para o Ministério da Justiça.

Ronaldo Caiado é o preferido de Serra, por enquanto, para o Ministério da Agricultura.

Raquel Teixeira tem sido lembrada para o Ministério da Educação.

Dilma Rousseff tem dito que Goiás terá um ministério. O Ministério do Transportes pode ser ocupado por Sandro Mabel, Alcides Rodrigues ou Jorcelino Braga. A cotação de Rubens Otoni também é alta.


Dornelles

O deputado federal Sandes Júnior diz que a cúpula nacional do PP sugeriu ao senador Marconi Perillo que não faça críticas pesadas aos dirigentes do partido em Goiás. Sandes frisa que José Serra é um homem de palavra. “Se falou que Francisco Dornelles, presidente nacional do PP, será seu vice, por que discordar?” O deputado aposta que a eleição será decidida no segundo turno.


A novela da Celg continua

O deputado Daniel Goulart (PSDB) diz que, no episódio da aprovação do projeto que garantia a venda de 41% das ações da Celg para a Eletrobrás, “o governo Alcides tentou jogar a sociedade contra a Assembléia Legislativa, alegando que havia pressa. Mas, não se sabe por quê, o governo esqueceu de enviar a mensagem para conseguir o empréstimo de R$ 1,350 bilhão junto ao BNDES e ao Banco do Brasil”. A Eletrobrás informou ao governo que era preciso a autorização legislativa para a obtenção do empréstimo. Resultado: o governo do Estado enviou o projeto para a Assembleia e ele deve ser aprovado nesta semana, “sem resistência”.

Como não vai disputar a reeleição, Daniel tem visitado o interior na companhia do senador tucano Marconi Perillo. “Nós vamos ganhar talvez no primeiro turno. Porque Marconi está crescendo inclusive em Goiânia.” Em Rubiataba, sua cidade, Daniel vai apoiar Aguimar Ribeiro para deputado estadual. “Aguimar é dissidente do PMDB e é forte na cidade.” 

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O PSDB planeja atrair Sérgio Lucas, secretário-geral do PP, para a campanha do senador Marconi Perillo. 
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Quatro prefeitos do PT anunciam apoio ao senador Demóstenes Torres. Um deles garante: “Não volto atrás”.

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Com dificuldade para recompor suas bases eleitorais, Barbosa Neto (PSB) teme ser um fiasco na disputa por mandato de deputado federal. 

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O competente empresário Luciano Carneiro (PPS) é cotado para ser suplente da senadora Lúcia Vânia.

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A senadora Lúcia Vânia está garantida como candidata à reeleição. O PTB vai bancar o vice de Marconi Perillo.

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De um ex-deputado democrata: “Vanderlan Vieira Cardoso estava completamente perdido na posse do presidente do TRE, Ney Teles de Paula. Quando foi anunciado, não recebeu nenhum aplauso”.

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O ex-deputado diz que sente que “Vanderlan está indo para o matadouro eleitoral. O problema é que está levando os líderes do PP juntos”.

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O coração de Roberto Balestra bate cada vez mais forte pela candidatura de Marconi Perillo.

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Francisco Dornelles recomendou para um deputado goiano que tivesse calma, pois o PP tende a ficar cada vez mais próximo do PSDB.

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Enquanto José virou Serrinha Paz e Amor, Dilma Rousseff é conhecida como “guerra sem paz”.

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O técnico Geninho, do Atlético, recebeu propostas para treinar times grandes, como Internacional, mas, brincando e falando sério, costuma dizer: “Cidade que tem um sujeito simpático como Ruimar Ferreira me atrai”. Geninho se considera praticamente goiano. Se a cidade tivesse praia, na versão do técnico, seria o paraíso.

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Pré-candidato a deputado esta-dual, o advogado Gilberto de Castro (PPS) tem espírito agregador e trafega com facilidade entre todas as correntes políticas de Jaraguá.

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Como Lineu Olímpio tem dificuldade para bancar um candidato, Gilberto pode acabar sendo apoiado pelo prefeito de Jaraguá.

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Como o vice de Marconi deverá ser do PTB, e Júnior do Friboi teria saído da parada, dois deputados estaduais estão disputando, quase no tapa, a possibilidade de disputar a vice do tucano: Marlúcio Pereira e Frei Valdair de Jesus. Um evangélico e, o outro, católico.

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De Kennedy Trindade: “O eleitor de Marconi Perillo não rejeita Iris Rezende e vice-versa. Daí a rejeição relativamente baixa. O dado indica também que não há espaço para a terceira via”.

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Vanderlan só preocupará Marconi e Iris Rezende se passar de 10%, sugere Kennedy Trindade.

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Depois de ter concluído uma pós-graduação em gestão ambiental, Kennedy está se preparando para fazer mestrado sobre questões territoriais e pretende escrever um livro sobre a Ferrovia Norte-Sul.

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