quinta-feira, 20 de maio de 2010

Leitores opinam!




Cartas dos Leitores

Greves no serviço público

Goiás virou o Estado das greves. Já tivemos paralisações de todas as categorias, mas o pior acontece quando ela é feita por uma categoria que exerce função essencial à sociedade, como no caso dos delegados de polícia. Quem sofre com ela é a sociedade.

Imagine você ser assaltado e o ladrão preso em seguida, e, por causa da greve, solto na porta da delegacia. E se for um estuprador, um homicida, um pedófilo, etc. Não quero entrar no mérito se esta categoria tem ou não razão, mas acho que o governo de Goiás deve de ter mais habilidade para lidar com o serviço público.

Deixar a polícia fazer greve é um absurdo e quem sofre com ela é somente a população que já vive na insegurança pública e agora tem de conviver com a impunidade dos criminosos.

MARCELO DUTRA DOS SANTOS
Setor Marista – Goiânia


Desde 13 de abril, o trabalhador brasileiro vem sofrendo com a greve dos servidores do Ministério do Trabalho e Emprego. É enorme a procura por emissão de carteira de trabalho nos órgãos vinculados ao referido ministério, sendo que não existe nenhuma previsão para o fim da greve.

O governo federal declarou que não vai negociar aumento de salários em 2010. Enquanto isso, os trabalhadores seguem desempregados, com as famílias em dificuldades por causa de mais esse desrespeito à sociedade brasileira.

LUCIANO DIOCLÉSIO DA SILVA
Palmeiras de Goiás – GO


Movimento da pecuária

Gostaria de saber por que mudam todo o trânsito no local na pecuária durante o dia se o tumulto ocorre somente à noite. Ou seja, todo ele é comprimido em alguma ruas e avenidas, pois outras estão com manilhas bloqueando o acesso. Então, que estas atitudes de bloqueio sejam feitas a partir das 19 horas.

Outra coisa que observei é que existe bloqueio de rua destinada a estacionamento especial, que prejudica a quem nada tem a ver com feira. Vamos acordar e fazer a coisa com mais responsabilidade e modernismo, pois isto está arcaico e fora de moda.

WALTER JOSÉ BRINGHENTI
Setor Santa Genoveva – Goiânia


Corredores preferenciais

A Agência Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (AMT) informa que trabalha com toda sua capacidade produtiva e em várias frentes de serviços. Esclarece ainda que os trabalhos para implantação dos corredores preferenciais nos eixos T-7 e T-9, reclamado por alguns leitores, estão em andamento.

O órgão concluiu a sinalização de proibido parar e estacionar e, no momento, trabalha para retirar as conversões à esquerda, eliminar os sinais de três tempos, implantar novos semáforos, disponibilizar opções de estacionamento nas vias lindeiras, regulamentar os horários de carga e de descarga, entre outros.

Posteriormente, será feita a demarcação viária nas avenidas, com implantação da terceira faixa nos locais possíveis. Serão implantadas as três faixas, conforme medidas mínimas recomendadas para vias de velocidade máxima permitida em até 60 km/ h: 2,70 m, para os veículos particulares, e 3m, para veículos do transporte coletivo.

O departamento de Projeto de Trânsito da AMT lembra, contudo, que as medidas ideais são, respectivamente, 3,30m para veículos particulares e 3,60m para transporte coletivo, tamanhos impraticáveis em quase todas as vias de Goiânia.

JANAÍNA GOMES
Assessoria de Comunicação da AMT

Saneamento em Goiás

Recentemente, foram publicados e repercutidos neste jornal alguns números sobre a coleta e tratamento de esgoto sanitário em Goiás, porém com um enfoque que exige reparação, pois colocaram nosso Estado na rabeira do Saneamento no Brasil, à frente apenas do Amapá, o que não é verdade.

O Sistema Nacional de Informações de Saneamento (SNIS) mostra que a Saneago está entre as nove melhores companhias brasileiras, tanto nos indicadores de atendimento com água tratada, quanto na cobertura com redes coletoras de esgoto; e só fica atrás dos cinco maiores Estados brasileiros no quesito esgoto tratado.

Há uma articulação de megaempresas nacionais e internacionais cujo objetivo é privatizar e assumir, via parceria público-privada (PPP), os sistemas de coleta e tratamento de esgotos nas maiores cidades do País. Por meio do Instituto Trata Brasil, têm acesso maciço na mídia nacional, fazem lobby e publicam números e interpretações distorcidas, em flagrante tentativa de desmoralizar as empresas públicas estaduais e municipais de saneamento.

A população, a classe política, a imprensa e os empresários goianos precisam ficar atentos e buscar informações aprofundadas e isentas sobre a realidade do setor de saneamento em Goiás, e no Brasil. A Associação dos Engenheiros da Saneago lembra que a empresa tem corpo técnico capacitado e experiente, defende profissionalização e eficiência na gestão pública, e se coloca à disposição deste conceituado jornal e da sociedade para debater os números, os indicadores e os rumos que o saneamento precisa trilhar em Goiás.

Engª MARISA PIGNATARO DE SANT’ANNA
Presidente da Associação dos Engenheiros da Saneago

NOTA DA REDAÇÃO - Os dados citados na reportagem são da divisão de Estudos Setoriais Urbanos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e da Pesquisa Nacionalpor Amostragem de Domicílio (Pnad) do Instituto Brasileira do Geografia e Estatística (IBGE).


Bebê em moto

Na última sexta-feira, trafegando pela Anhanguera e BR-153, pude me deparar com um espetáculo dantesco, que mostra como o ser humano está cada vez menos atento às necessidades básicas de preservação da vida daqueles do qual é responsável.

Acompanhei um casal em uma moto, primeiro na Anhanguera e logo depois na BR-153. Quando a moto parou no sinal, ao lado do carro em que eu estava, chamou-me a atenção um pacote que a mulher, no assento de trás, carregava.

A princípio, pensei tratar-se de um pacote de supermercado, mas ao olhar mais atentamente percebi ser um bebê, com idade certamente inferior a seis meses. Ambos os adultos (pai e mãe, deduzo) portavam capacete, como manda a lei. Mas em relação ao bebê? Será possível que a mãe acreditava que, em caso de acidente ou de simples derrapagem da moto, ela ia proteger seu filho?

Qual a justificativa para pais levarem como carga, em uma motocicleta, que por lei é um veículo para duas pessoas adultas, um bebê tão pequeno? Enquanto isso, acompanhamos a propaganda sobre uso de cadeirinhas para crianças nos carros.

Acompanhamos nobres deputados (em qual mundo eles vivem?) querendo votar leis que obriguem apenas o condutor a utilizar-se de motos, em nome de uma pseudosegurança. E onde está a fiscalização, seja da AMT, Polícia Militar ou Polícia Rodoviária?

Não é admissivel que a sociedade aceite que pais exponham seus filhos aos riscos inerentes à condução e transporte em veículos de duas rodas. Quando é que nossa fiscalização passará a agir como manda a lei?

DIMAS VIEIRA DA ROCHA
Setor Jaó – Goiânia

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