segunda-feira, 31 de maio de 2010

Deputado Daniel Goulart: Íris é atraso!






Opinião







Deputado Daniel Goulart


"Goiás entre o moderno e o arcaico"

O ex-prefeito Iris Rezende continua aproveitando seu espaço nas páginas do Diário da Manhã para tentar construir sobre mentiras a sua candidatura a governador do Estado. Ontem, Iris publicou artigo em que manteve o seu tradicional e ridículo tom messiânico, considerando-se a única pessoa em Goiás preparada para governar e, como sempre, disparando mais agressões contra o senador Marconi Perillo.

Iris é o chefe de um grupo político que quebrou o Estado de Goiás. Em 16 anos de governo, eles destruíram as instituições financeiras do Estado - BEG, Caixego e BD - e protagonizaram uma série de escândalos que ganharam as manchetes da imprensa nacional e arruinaram a imagem nacional dos goianos. Astrográfica, Caixego, BEG, privatização das Usinas de Corumbá e Cachoeira Dourada são apenas alguns desses escândalos.

Iris se apresenta como um bom gerente. Mas basta uma consulta ao primeiro relatório do Tribunal de Contas do Estado, que acaba de ser divulgado pela CPI do Endividamento, na Assembleia Legislativa para concluir que não é verdade. Prestem atenção: esse relatório não é da CPI e sim do TCE, um órgão técnico de credibilidade indiscutível. A CPI apenas foi destinatária desse relatório, que mostra como as gestões de Iris Rezende e Maguito Vilela esfrangalharam as finanças do Estado, com sucessivos déficits, até que o governador Marconi Perillo, a partir de 1999, pôs ordem na casa e reorganizou a situação financeira do Estado.

O relatório está disponível no portal da Assembleia Legislativa e pode ser consultado por qualquer cidadão. Repito: não é um documento produzido ou assinado por qualquer político, mas sim por uma instituição imparcial e do peso do Tribunal de Contas do Estado. Lá estão os números que comprovam que os governos de Iris e Maguito avacalharam em último grau a contabilidade do Estado, deixando para Marconi Perillo, que assumiu o governo em 1999, uma herança de caos e baderna financeira.

Complementando esse triste legado, Iris e Maguito entregaram o Estado com o patrimônio elétrico de Goiás liquidado pela perda criminosa das usinas de Corumbá e Cachoeira Dourada, além de terem constituído a maior dívida proporcional de todo o País, dentre todos os Estados. Na sua gestão, Marconi pagou cerca de R$ 5 bilhões de reais dessa dívida, que hoje é o maior gargalo a impedir o pleno desenvolvimento da economia goiana.

Iris Rezende, no seu artigo, agarra-se a mentiras difundidas pelo atual governo, que foi eleito com base na boa relação construída entre o PSDB de Marconi Perillo e o eleitorado goiano. Um governo constituído por traidores, gente sem caráter que negou as suas origens e hoje tenta a todo custo satisfazer a sua inveja e o seu despeito tentando desconstruir a maior e mais legítima liderança política de todos os tempos em Goiás - Marconi.

Iris já está sendo processado por Marconi por conta das calúnias e injúrias que tem atirado a esmo, e que novamente será alvo de procedimentos judiciais - para provar o que afirma ou então ser punido pelas mentiras que tem divulgado à profusão, em vez de propostas e ideias para o futuro do povo goiano. Os detratores agasalhados pelo governo do Estado também são alvo de ações judiciais, para que paguem pelas calúnias que espalham.

Na realidade, o que está em jogo, na eleição deste ano, é a opção entre o moderno e o arcaico. Não preciso entrar em detalhes, porque sei que os leitores do Diário da Manhã são inteligentes e muito capazes para compreender de imediato quem representa o moderno e quem representa o atraso em termos de futuro para Goiás. Quem tem propostas e quem aluga a paciência dos goianos com agressões e se apequena reduzindo o que poderia ser um grande debate sobre as perspectivas do nosso Estado a uma oportunidade para destilar seus sentimentos de ódio e vingança.

Iris Rezende pertence a um tempo que já se foi. Ele não só recusa a modernidade, como a critica e ataca como uma inconveniência. Não tem plano de governo, a não ser o "eu sozinho", o "eu faço em seis meses", o "eu sou melhor", o "eu fui escolhido por Deus". Não dialoga com a juventude, que hoje é o maior segmento populacional de Goiás. É o que sempre foi: um coronel, que não escuta ninguém e se julga superior a todos, defensor de um individualismo que não tem lugar nos tempos modernos e em um mundo onde o coletivo se sobrepõe a todos os interesses pessoais.

Não é à toa que está atrás nas pesquisas. Não é à toa que esconde sua agenda de viagens ao interior, onde participa de encontros com plateia minguada e repete o seu velho discurso envelhecido de sempre. Não é à toa também que sua obsessão é fazer ataques a Marconi Perillo, o jovem que o derrotou em 1998 e mais uma vez se levanta como barreira para o seu projeto autoritário de poder.

Não, Goiás mudou! O passado não voltará!


Daniel Goulart é deputado estadual

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