segunda-feira, 31 de maio de 2010

Leitores opinam!







Cartas dos Leitores

Educação dos filhos

Com a autoridade de mãe que criou 13 filhos, somente contando com a ajuda de Deus e de algumas pessoas de boa vontade que nos cruzaram o caminho, não poderia deixar de manifestar-me a respeito do projeto de lei 2.654/03, da deputada federal Maria do Rosário, do PT do Rio Grande do Sul.

O projeto proíbe os pais de darem uma simples palmada nos filhos e qualquer tipo de castigo. A proposta da deputada tem conotação demagógica e irreal. Graças à diferença que existe entre as pessoas, dos meus 13 filhos, alguns nunca precisaram de uma palmada sequer, mas houve também os que necessitaram de castigo e mesmo uma surra, claro, tudo com o objetivo de impor limites, quando o recurso do diálogo não era suficiente.

Seria irracional, desumano e criminoso impor aos filhos qualquer tipo de espancamento. A educação exige diálogo à exaustão, mas isso somente gera resultado quando o pai ou a mãe exerce autoridade sobre o filho. Entre pais e filhos deve ter, acima de tudo, uma relação de respeito, não de temor, mas não é com uma postura passiva e marcadamente permissiva que os pais ou as mães conseguirão impor esse limite.

Hoje, graças à forma como eduquei, tenho filhos formados como jornalista, advogado, administrador, técnico em informática. Todos são pessoas de bem e muito bem educadas.

Esse projeto não deve impor aos pais a pedagogia da permissividade. O que será de uma sociedade onde professores já apanham de alunos e pais sequer podem repreender uma criança?

JOVIANA MORAIS DA SILVA
Aparecida de Goiânia – GO


Estacionamento proibido

A Agência Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (AMT) esclarece à população que é uma tendência nas grandes cidades coibir o estacionamento de carros nas ruas e avenidas mais movimentadas.

Portanto, associado à melhoria do transporte público, faz-se necessário implantar restrições à circulação dos automóveis, como os rodízios, pedágios urbanos, etc.

Isso deve ser uma preocupação real de todos, pois o espaço viário urbano não cresce na mesma proporção da frota de veículos, provocando um aumento dos congestionamentos e impactos diretos na qualidade de vida.

JANAÍNA GOMES
Assessoria de Comunicação da AMT


Esclarecimento da Saneago

Em carta publicada quarta-feira, o leitor Joaquim Honório de Almeida questiona a implantação do Custo Mínimo Fixo, pela Saneago. Inicialmente, cabe à Diretoria Comercial da empresa esclarecer a toda a sociedade goiana, que os serviços de saneamento encontram-se regulados pela Lei Federal nº 11.445/2007, Lei do Saneamento, na qual resta possibilitado às empresas prestadoras de tais serviços adotarem a cobrança do custo mínimo.

Este é definido como sendo “custo mínimo necessário para disponibilidade do serviço em quantidade e qualidade adequadas”, ou da tarifa mínima, baseada na adoção de um valor mínimo de consumo. É a “quantidade mínima de consumo ou de utilização do serviço, visando à garantia de objetivos sociais, como a preservação da saúde pública, o adequado atendimento dos usuários de menor renda e a proteção do meio ambiente”.

Ao implantar em Goiás a cobrança de tais valores, a Saneago optou, no início, pela cobrança da tarifa mínima, a qual, no entendimento do cliente seria mais justa, pela fato de que “só paga quem não atingiu com o seu consumo normal”.

Contudo, após diversas discussões, verificou-se que a adoção da tarifa mínima, baseada em um consumo mínimo por parte de cada cliente, prejudicava, diretamente, aos consumidores de baixa renda e aos pequenos estabelecimentos comerciais, vez que incidia quase que exclusivamente sobre estes.

Portanto, tem-se que o cliente, em sua manifestação, encontra-se por diversas vezes equivocado. Em primeiro lugar, porque a implantação do custo mínimo fixo não se deu “para tirar a empresa de dificuldades financeiras”, mas sim para cumprir disposição legal que tem por fundamento distribuir, de forma uniforme, os custos do serviço entre todos os clientes.

ADEMAR GASPAR
Assessor da Diretoria Comercial da Saneago


Borboleta e Vila Nova

O que estaria fazendo uma borboleta amarela em plena noite de futebol no Serra Dourada? Ela estava desfilando entre os atletas e trio de arbitragem do possível espetáculo, no momento da execução do Hino Nacional.

Borboleta amarela, cor amarela, nada mais propício para o momento de devoção à pátria e para época pré-Copa, a qual estamos vivenciando. A presença de tal visita inesperada poderia ser um bom prenúncio para o time do Vila Nova. Nesta partida em si não, entretanto, para um futuro com prosperidade sim.

Edson Gaúcho, querendo a vitória a qualquer custo, fez uma verdadeira salada na escalação do Vila. Mas a salada estava sem sabor; também pudera, salada não é a especialidade dos gaúchos, se ao menos fosse um churrasco.

Mesmo com uma derrota vexatória, a presença da borboleta amarela no Serra Dourada foi um prenúncio de boas novas para o Vila e seus torcedores.

LÍVIA APARECIDA SILVA
Goiânia – GO


Cuidado com o voto

O povo de Aparecida de Goiânia sofreu, durante décadas, com os desmandos e ações de politiqueiros. Sem princípios éticos, conduziram os destinos do município voltados apenas para o interesse de um grupo formado ao longo desse tempo.

Graças à conscientização política de nossa comunidade, os tempos mudaram e houve uma renovação quase que total. Travestidos de bonzinhos e se colocando contra tudo de ruim que existia nas gestões passadas, alguns até conseguiram uma sobrevida na política local.

Neste ano, teremos eleições para os Poderes Legislativo e Executivo, nas esferas estadual e federal. Em Aparecida de Goiânia, politiqueiros do conchavo, do atraso, tentam emplacar candidatura com a bandeira de mudança.

Ficar atento é uma função árdua, mas extremamente necessária do eleitor e morador do município visando expurgar de vez políticos de projeto pessoal. O que melhor serve de parâmetro é acompanhar entre outras coisas, a evolução patrimonial dos candidatos.

ELSON DIAS
Aparecida de Goiânia – GO


Aposentadorias

Como é interessante esta polêmica sobre os valores da aposentadoria, a idade e os motivos que levam os brasileiros a recorrerem a esta verba indenizatória vitalícia do governo. Todos criticam, até os que não trabalharam e que fazem direito ao benefício.

Que um dia essa conta não vai fechar é fato. Mas buscar um nova filosofia de vida e de cultura isso ninguém quer. Já me perguntei várias vezes por que uma pessoa sadia de 40 ou 50 anos tem de se aposentar? Por que essas mesmas pessoas não são produtivas, já que temos inúmeros casos de aposentados que trabalham.

E se trabalham é porque são produtivos ainda. Com isso, fica a certeza de que um dia esse banco chamado Previdência vai quebrar.

GERALDO AQUINO
Goiânia – GO

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