terça-feira, 18 de maio de 2010

Leitores opinam!







Cartas dos Leitores

Concurso na Saúde

O concurso da Secretaria da Saúde para o cargo de auditor começou domingo com várias irregularidades. Era como se todos estivessem no recreio de uma sala do cursinho, com candidatos conversando alto, enfim todos os indícios de que as coisas não iam bem. O pior aconteceu, porém já era previsível, pois a desorganização imperou desde o início do concurso.

Cada dia tinha no edital uma nova errata, colocando em descrédito não só a empresa organizadora, mas também o Estado e o nome da SES. Agora, eu pergunto: Qual a necessidade de contratar uma empresa de fora sendo que Goiás tem uma porção de empresas idôneas? Quem vai pagar as despesas daqueles que vieram de fora acreditando na seriedade deste concurso?

ELÍSIA BATISTA GOMES
Setor Perim - Goiânia

Entre as falhas no concurso da SES, o que acho mais grave é que a organizadora não se preparou para receber pessoas com necessidades especiais. Eu, inscrição 580.632-1, informei que era deficiente visual e que desejaria fazer a prova em braile. Depois de feita a inscrição, me telefonaram informando que não seria possível atender à solicitação, pois eu havia feito a inscrição em cima da hora do prazo de encerramento.

Pelo que entendo, poderia fazer a inscrição até o último minuto estabelecido no edital, correto? E olha que o prazo de encerramento era 29 de abril (fiz antes deste data), e depois as inscrições ainda foram prorrogadas. Então, eu não fiz “de última hora” e mesmo que tivesse feito é de responsabilidade da empresa realizadora do concurso estar preparada para atender qualquer pessoa com necessidades especiais. Certo?

Diante da alegação da Funcab de não haver tempo hábil para confecção da prova, informaram-me que eu realizaria a prova utilizando um gravador de voz, o que não ocorreu. Além de demorarem muito para iniciar a prova, e como não tinham o leitor e gravador de voz, ficaram procurando e, pelo jeito, estão procurando até agora, pois não obtive nenhuma resposta.

Após muitos minutos de atraso, iniciei a prova, contando com a presença de uma fiscal (sra. Núbia), que lia as questões e depois marcava no cartão. Ficamos apenas nós dois na sala. Sei que não houve má-fé de ambas as partes, mas senti-me inseguro. Onde está o respeito às diferenças?

LUCAS AFONSO DA SILVA
Goiânia - GO


Pergunta a Maguito

No sábado, dia 15 de maio, no facebook, o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, ao responder a uma pergunta sobre a prefeitura estar intermediando “as negociações de seus servidores com os bancos relativos aos empréstimos consignados..”, afirmou que: “.. A prefeitura não tenta intermediar. A prefeitura tenta facilitar a vida dos servidores.... A prefeitura nunca tentou intermediar.... Agora, isso é função mesmo do sindicato.”

Todavia, existe em curso pelo cartório da Fazenda Pública Municipal da comarca de Aparecida de Goiânia um mandado de segurança interposto pelo Sindicato dos Servidores Públicos de Aparecida de Goiânia em desfavor do município de Aparecida de Goiânia – Secretaria Municipal de Recursos Humanos de Aparecida.

O município, em resposta ao presente mandado, não questionou a liminar concedida pelo juiz Desclieux Ferreira da Silva Junior, que limita o comprometimento dos salários dos servidores municipais sindicalizados a 30% do salário bruto, excluindo deste cálculo as vantagens variáveis (horas extras, gratificações, etc), mas solicitou ao juiz daquela Escrivania um “.. prazo de 30 dias para intermediar uma negociação entre os bancos e os servidores...”

Ou o prefeito Maguito Vilela não sabe o que se passa na Prefeitura de Aparecida de Goiânia ou “omitiu”, tais fatos na resposta dada ao ser indagado sobre esta intermediação. Como advogado, gostaria de saber se não seria melhor para os servidores municipais que a Prefeitura cumprisse a ordem judicial, que limita o comprometimento dos seus salários ao máximo de 30%, ao invés de intermediar uma negociação que manterá os servidores públicos municipais reféns dos bancos e seus salários comprometidos além do limite legal.

A fonte das afirmações feitas é o mandado de segurança - Vara Fazenda Pública Municipal - Aparecida de Goiânia - protocolo nº 89071.08.2010.8.09.001.

JOSÉ ANTÔNIO DE PAULA ITACARAMBY
Setor Sul - Goiânia


Trânsito tumultuado

Sabemos que o trânsito de Goiânia está cada dia mais tumultuado por causa da lentidão das ações da AMT. Nas avenidas T-7 e T-9 até hoje não foi feita a terceira faixa que visa indicar aos motoristas mais espertos e desavisados que não podem mais estacionar nestas vias. Com a pintura da terceira faixa, estes imprudentes não terão como justificar o estacionamento na via preferencial dos ônibus. E, consequentemente, os ônibus terão a sua faixa preferencial, fazendo com que o objetivo da medida seja respeitado por todos. A faixa com certeza inibirá atitudes irresponsáveis e ainda vai melhorar o fluxo. Simples.

GERALDO AQUINO
Aparecida de Goiânia - GO

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