Editorial
Pela infraestrutura
Os candidatos ao governo de Goiás devem atentar para as carências infraestruturais, agora já em uma escala comprometedora das perspectivas e expectativas do desenvolvimento do Estado. É bom que se preocupem, mas precisam ir além. Têm de estudar a questão o suficiente para discuti-la de modo competente no curso da campanha e levar ideias a respeito ao conhecimento da opinião pública.
Se é verdade que as condições infraestruturais do Estado não teriam chegado ao nível a que chegaram caso o Estado não tivesse crescido nos últimos anos, raciocinar assim será retroceder em termos de mentalidade. Não se pode admitir retrocessos e isso implica o desafio de remover as carências e dar sustentação do crescimento alcançado.
As más condições infraestruturais se manifestam principalmente nas áreas dos transportes e de abastecimento energético. Na primeira, implicam também responsabilidade federal, como é o caso do transporte rodoviário e do cronograma tão atrasado das obras do Aeroporto Santa Genoveva. Cabe então compartilhar as preocupações com os candidatos à Presidência da República.
Os candidatos poderiam até avançar mais um pouco, mostrando aos eleitores planos e propostas em relação à questão infraestrutural. Não é muito comum assistir à comunicação de planos nas campanhas eleitorais brasileiras. Seria bastante positivo, agora, se fossem levados ao conhecimento de todos. E também incluídos nos programas de debates entre os candidatos.
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