quarta-feira, 19 de maio de 2010

Leitores opinam!







Cartas dos Leitores

Gangues de luxo

Segunda-feira, deparei-me com uma cena bastante intrigante quando estava levando meu filho para a escola. Alunos de um conceituado colégio protagonizavam, às 13 horas, na saída do turno matutino, na esquina da T-65 com a T-38, brigas de verdadeiras gangues de marginais de luxo. Onde estão os pais desses alunos?

Que responsabilidade têm diante de atitudes como essas?Percebe-se, claramente, que elementos de conduta duvidosas encontram-se em todos os locais, só que estes moram numa região nobre de Goiânia.

ANA BEATRIZ TEIXEIRA
Setor Bueno – Goiânia


Roçagens perigosas

Nem bem iniciamos o período de estiagem e a qualidade do ar já é péssima, com baixa umidade e cheiro de fumaça. As queimadas acontecem por todos os lugares, porém ainda é fácil encontrarmos mato e grama bem verdes, exuberantes.

Entretanto, a incrível falta de bom senso de administradores de prefeituras, Agetop e até de particulares que insistem em roçar áreas urbanas, lotes, beira de rodovias e pastos nesta época do ano e acabam por incentivar e facilitar a ação de pessoas irresponsáveis com o meio ambiente. Quase sempre aparecem alguns depois dessas roçagens para atear fogo.

Se deixassem o mato como está (verde), em grande parte com menos de um metro de altura, certamente ainda teríamos mais alguns meses sem queimadas, com a capa vegetal protegendo a umidade do solo e mantendo todo um microssistema de insetos e répteis que servem de alimento para aves e outros animais, além do ar mais puro.

Também se criou o mito que o mato serve de esconderijo para marginais, sendo que estes, na verdade, estão andando por aí, sem rodeios, próximos a escolas e nos bares. O toco de cigarro é outro vilão criado para justificar os incêndios criminosos. Experimentem lançar um toco de cigarro de dentro de um veículo a 80/ 100 km/h, mesmo com muito esforço, e observem se conseguirão fazê-lo atingir a mata além do acostamento e guia da estrada ainda aceso. A probabilidade é mínima.

Assim, deixo aqui a pergunta: quem é o maior culpado, os que fazem a roçagem desnecessária ou os que depois colocam fogo?

NEY MONTEIRO BORGES
Goiânia – GO


Incentivo à música

Tenho 27 anos e gostaria de parabenizar a jornalista Nara De los Angeles pela reportagem sobre música no Almanaque. Quero dizer que é muito incentivador ver crianças se dedicando a esta arte e talentos sendo descobertos.

Parabéns também aos pais pelo amor e dedicação. Ainda não tenho filhos, mas quando os tiver quero poder lhes dar esta oportunidade, que tenho certeza que será única.

LUDMILA VIEIRA
Goiânia – GO


Manutenção dos jardins

Excelente o trabalho que vem sendo realizado pela Comurg na manutenção de jardins e limpeza da cidade. No entanto, a poda da grama com os equipamentos utilizados, além de jogar terra nos pedestres que estão por perto, atiram pedras com uma velocidade que se assemelha a um projétil, podendo ferir com gravidade tanto quem está andando na rua como dentro de automóveis.

Sem contar os prejuízos materiais representados por lataria amassada e vidros quebrados. Até há pouco tempo, este serviço vinha sendo feito com redes de proteção, medida inteligente. Onde foram parar essas redes? Será que estão esperando algo mais grave acontecer para que voltem a ser utilizadas?

LUIZ RASSI JR.
Alphaville – Goiânia


Doação de milhões

No país em que vivemos, ainda tão repleto de injustiças e desigualdades sociais, é inconcebível aceitar – pelo menos de forma consciente e cidadã – que o Brasil possa doar milhões de dólares a outros países. De maneira alguma, julgamos aqui atos humanitários de qualquer origem.

Acreditamos que devemos, primeiramente, saber limpar a nossa casa para que possamos saber limpar a casa dos outros. Assim realizaríamos, verdadeiramente, um ato humanitário e não um ato hipócrita. Aliás, de atos hipócritas na política brasileira, nós já estamos saturados.

Gostaria de parabenizar as palavras do jornalista Altamir Vieira em seu artigo Salvar a Grécia e não os aposentados, publicado segunda-feira neste jornal. Valho-me, também, de algumas das belas palavras de uma raríssima política e ser humano, chamada Ingrid Betancourt: “Um dia vivenciaremos nesse Brasil a política com ’p’ maiúsculo, que move, que mobiliza, que impulsiona rumo ao amor, à justiça e à solidariedade.”

NINA ROSA GUANABARA
Fortaleza – CE

Festa da pecuária

Sei que é preocupação das autoridades o trânsito em torno do Parque Agropecuário e, lógico, a segurança e os acidentes de trânsito que acontecem todos os anos. Assisti na TV Anhanguera inclusive uma autoridade do trânsito pedindo que as pessoas usem a ”carona solidária” e o táxi como meio de transporte para chegar até lá. Se isso é tão importante, e é, por que não fazem mais batidas policiais com bafômetros em torno da pecuária? Sabendo das operações, ou as pessoas iam com amigos que não bebem ou usariam os táxis, não é óbvio? Sendo assim por que nunca fazem? Façam todas às noites, em várias das saídas.

Isso melhoraria o trânsito, diminuiria o número de acidentes e mostraria que as autoridades realmente têm a intenção de fiscalizar a bebedeira já que é notório o quanto as pessoas bebem nos bares e boates na festa da pecuária.

MICHELE H.THÓ
Vila Rosa – Goiânia


Goiás Esporte Clube

O Goiás primeiro trouxe um técnico fraquíssimo – o Jorginho – depois pegou todo refugo do Palmeiras em troca do bom lateral Vitor. Logicamente, só poderia ter perdido o Campeonato Goiano.

Agora, pelas contratações e indicações do técnico Leão, vejo que vamos jogar a segundona do próximo ano. Trocaram o Ernando, de 22 anos, por um de 32. Cuidado presidente, senão só vem quem passou pelo Atlético Mineiro, e, com certeza, são refugos.

JOSÉ MARCELINO
Corumbá de Goiás – GO

Na condição de torcedor do Goiás desde 1978, estou muito preocupado com a situação vivida pelo clube. É muito triste ver um time de futebol que não tem objetivos, ambição. É inconcebível um clube como o Goiás ficar quase 40 anos disputando um Campeonato Brasileiro sem nunca ganhar um título ou ter disputado uma final.

Já são mais de 20 anos disputando a Copa do Brasil sem nunca ter ganho uma única edição. É para enlouquecer o torcedor. Nesse período todo, nem ao menos conseguiu construir um estádio próprio e de qualidade para receber sua torcida.

Acho que chegou a hora de acabar com o amadorismo dentro do Goiás Esporte Clube. Caso a direção não comece a trabalhar de forma profissional (com profissionais de futebol), vamos parar na Série B ainda neste ano.

Sugiro que os dirigentes amadores do Goiás façam uma visita à Campininha e aprendam como planejar, ter objetivos, ter ambição, ter vontade de vencer as competições e, principalmente, como manter, com menos recursos, uma equipe competitiva durante tanto tempo e como saber segurar os jogadores que realmente são importantes para o clube.

Parabéns pelo banho de competência futebolística que estão dando no nosso Goiás Esporte Clube e que Deus nos ajude este ano.

RINALDO VAZ
Setor Bela Vista – Goiânia

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