quinta-feira, 22 de julho de 2010

Alcides: isolado!





Política & Justiça
Sozinho, governador continua a reclamar de herança

Mesmo depois de o Tribunal de Contas do Estado e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) da Universidade de São Paulo terem comunicado à Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa de Goiás que o governo Marconi Perillo (PSDB) não deixou déficit de R$ 100 milhões mensais para o seu governo, Alcides Rodrigues (PP) segue sozinho reafirmando que herdou a dívida.

Desde que o parecer saiu, na última terça-feira, 13, nem Jorcelino Braga (PP), ex-secretário da Fazenda , nem Célio Campos de Freitas Júnior, atual secretário da Sefaz, têm se pronunciado sobre a questão. A defesa do governo ficou por conta de Sinomil Soares da Rocha, funcionário da Secretaria, que reagiu ao resultado do relatório trinta horas depois da divulgação. À época, Sinomil negou o parecer. Alegou que os estudos não levaram em consideração os documentos que a Sefaz enviou aos deputados integrantes da Comissão (materiais que, segundo o funcionário, comprovariam o déficit) e que a análise prendeu-se ao balanço geral do Estado, que representa relação mensal entre receitas e despesas.

Na defesa, Sinomil disse também que uma das causas do déficit teria sido dívida de R$ 1,57 bilhão, relativa ao período de 2003 a 2005, deixada por Marconi, e paga por Alcides entre 2006 e 2010. “Também contribuiu com o déficit a aprovação do plano de carreira dos funcionários públicos em 2006, aumentando os gastos do Estado na ordem de R$ 60 milhões mensais”, afirmou. No documento enviado por TCE e Fipe à CPI consta que durante seu governo Marconi pautou-se no esforço de responsabilidade fiscal, equilibrando as contas orçamentárias e financeiras do Estado.

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