Marconi: Anápolis em peso!

Política & Justiça

Marconi lidera em Anápolis com 71,4%Candidato da coligação Goiás Rumo ao Futuro, Iris Rezende (PMDB) é o segundo, com 26,1%

Peemedebista tem maior índice de rejeição, seguido por Fraga e Marta. Tucano é o último neste quesito

Demóstenes e Lúcia Vânia são os líderes da disputa ao Senado. Serra é o primeiro entre os presidenciáveis

Alexandre Bittencourt

Pesquisa realizada pelo instituto Ecope entre os dias 13 e 15 de julho revela que o candidato ao governo da coligação Goiás Quer Mais, Marconi Perillo (PMDB), permanece à frente na preferência dos eleitores do município de Anápolis, terceiro maior colégio do Estado. De acordo com o levantamento, Marconi possui 71,4% das intenções de voto. O segundo colocado, Iris Rezende (PMDB), tem 26,1% e Marta Jane (PCB), 1,7%. Vanderlan Cardoso (PR) e Washington Fraga (PSol) estão empatados, com 0,8%.

O instituto desconta indecisos, intenções de voto em branco e nulo, sob argumento de que a Justiça Eleitoral adota este mesmo procedimento na apuração das urnas. Leva-se em conta, portanto, apenas as intenções de votos válidos.

O cenário é praticamente igual ao registrado pelo Ecope em junho. À época, Marconi apareceu com 71%; Iris com 26,5%; Vanderlan com 1,7% e Fraga, 0,8%. Marta não foi relacionada pelos pesquisadores na rodada passada. O resultado demonstra que os candidatos oscilaram apenas dentro da margem de erro, que é de 2,7 pontos percentuais para mais ou para menos.

O instituto também perguntou ao eleitor de Anápolis em qual governadoriável ele não admite votar em hipótese alguma. O nome mais citado foi Iris (26,4%), seguido por Fraga (15,6%) e Marta (15,6%). Vanderlan, que encabeça a coligação Goiás no Rumo Certo, é rejeitado por 13,6%. Marconi é o candidato que enfrenta menor resistência do eleitorado (8,4%). Não têm rejeição a nenhum deles, 36,4%. Rejeita todos, 0,8%. Não souberam responder, 3,2%.

O eleitor anapolino ainda foi convidado a dizer quais os três principais problemas do município que devem ser alvo de ações do próximo governador. A opção saúde foi mencionada por mais da metade dos entrevistados de Anápolis (56,8%), seguido por segurança pública (45,2%) e educação (31,2%). Na sequência, vêm asfalto (13,2%), saneamento básico (12,4%), esporte/lazer/praças (8,8%), desemprego (8%), infraestrutura (5,6%), creches (4%), iluminação pública (3,2%), limpeza urbana (2,8%) e, empatadas com 0,8%, estradas e combate às drogas. Mencionaram outros itens 7,6%, e nenhum deles, 2,8%. Não souberam responder, 8,4%.

O instituto Ecope entrevistou 500 eleitores de Anápolis entre os dias 13 e 15 de julho de 2010. A margem de erro é de 2,7% para mais ou para menos. A pesquisa de junho foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob protocolo 24265/2010. O levantamento de julho está registrado sob protocolo 31025/2010.

Senado

Em Anápolis, os candidatos à reeleição Demóstenes Torres (DEM) e Lúcia Vânia (PSDB) lideram a disputa pelas duas vagas ao Senado, com 53,2% e 40,8% respectivamente. Os dois integram a coligação Goiás Quer Mais, encabeçada pelo governadoriável Marconi Perillo (PSDB).

Na sequência, aparecem o deputado federal Pedro Wilson (PT), da coligação Goiás Rumo ao Futuro, com 18,4%, e o ex-prefeito de Rio Verde Paulo Roberto Cunha (PP), da coligação Goiás no Rumo Certo, com 9,6%. Elias Vaz (PSol) tem 5,2%; Rubens Donizette (PSTU) 4,4%; Adib Elias (PMDB), 4%; Renner (PP), 3,2%, e Bernardo Bispo (PCB), 1,6%. Não souberam responder ou pretendem votar em branco ou nulo 6,8% dos entrevistados. Não souberam responder, 23,2%.

Entre os candidatos à Presidência, a disputa pela preferência do eleitorado de Anápolis é acirrada, e reflete o quadro que se observa no resto do País. José Serra (PSDB) lidera com 39,6%, apenas dois pontos a mais que Dilma Rousseff (PT). A candidata do PV, Marina Silva (PV), que na sexta-feira esteve em Goiânia, aparece com 11,6%. José Maria Eymael (PSDC) tem 0,8% e Plínio Arruda Sampaio (PSol), 0,4%. Não foram citados Ivan Pinheiro (PCB), Levy Fidelix (PRTB), Rui Pimenta (PCO) e Zé Maria (PSTU). Declaram intenção de anular o voto ou votar em branco 2,8%. Não souberam dizer, 7,2%.