segunda-feira, 26 de julho de 2010

Anápolis: empregabilidade!





ECONOMIA

Anápolis cria 7,8 mil postos de emprego no 1º semestre
Setor industrial lidera ranking na oferta de emprego formal no município

Marcos Aurélio Silva

A geração de emprego com carteira assinada em Goiás bateu recorde no primeiro semestre deste ano, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado no último dia 15 de julho pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O melhor desempenho do Estado na história da pesquisa, iniciada em 1992, com saldo de 70.155 novos contratos, tem grande influência das vagas geradas em Anápolis.

A cidade de Anápolis ajudou a puxar o resultado positivo do Estado com a criação de 7.826 novas vagas de emprego formais, captados pelo Sine. Os dados também demonstram que o perfil na oferta de empregos no município se difere do restante de Goiás. Com 3.279 ofertas, o setor de Indústria e Transformação lidera a lista, seguido pelo setor de serviços, que gerou 1.556 novos postos, o comércio, com 1.269 vagas; e, em quarto, o setor de construção civil com 643 ofertas.

O Ministério do Trabalho avalia que o desempenho favorável do ano, com a geração dessas novas vagas, consolida o processo de recuperação do emprego com carteira assinada observado nos últimos meses. O bom resultado da oferta dentro da formalidade em Anápolis também é uma reação dos setores econômicos que não deixaram de investir e que estão em ampla expansão.

É importante lembrar que os dados do MTE divulgam as novas vagas criadas, demonstrando que as contratações feitas em Anápolis recuperaram as perdas identificadas durante a crise econômica do ano passado, ou seja, além da recolocação profissional, muitas pessoas que encontraram um novo emprego.


Goiás

Entre janeiro e junho deste ano a região Centro-Oeste acumulou 136.008 postos formais de trabalho. O resultado, que significou uma elevação de 5,61% em relação ao contingente de assalariados existente em dezembro de 2009, é o segundo melhor da série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) para a região central do País.

O desempenho de Goiás, que gerou 8.073 vagas - em termos absolutos o segundo melhor desde o lançamento do Caged -, foi alavancado pela Construção Civil (2.270), Indústria de Transformação (2.240), Serviços (2.039) e Comércio (948).

O resultado do Estado em relação ao crescimento na geração de empregos foi de 7,63% em todo o primeiro semestre de 2010. O MPE justifica que crescimento no número de vagas de emprego está ligado à expansão da agricultura e agropecuária. Mas os números de Anápolis demonstram que o Estado aponta para deixar de ser fronteira agrícola e se tornar fronteira industrial, e os reflexos já são sentidos na criação de postos de trabalho.


Brasil

No primeiro semestre de 2010, foram gerados 1.473.320 empregos celetistas, equivalentes ao crescimento de 4,43% sobre o estoque de dezembro de 2009, desempenho inédito do mercado de trabalho formal na série histórica do CAGED, para o período.

Em números absolutos, a região que mais gerou empregos nos seis primeiros meses deste ano foi a Sudeste, com a abertura de 894 mil vagas. Em segundo lugar, ficou a região Sul, com a geração de 271 mil empregos formais, seguida pelo Centro-Oeste (+136 mil empregos formais), pelo Nordeste (+113 mil vagas abertas) e pelo Norte (+58 mil postos de trabalho).

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