terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Diário da Manhã - 29 de janeiro de 2010

Diário da Manhã

Fio Direto

Tony Carlos

Braga recolhe artilharia e se concentra na administração

Depois do tiroteio que protagonizou contra o senador Marconi Perillo (PSDB), o secretário da Fazenda, Jorcelino Braga (charge), orientado pelos partidários do PP, vai se concentrar mais na administração do Estado e evitar desferir golpes verbais nos adversários. Quando atacar, dizem palacianos, promete usar dados consistentes. A intenção dos pepistas é fortalecer um nome para disputar o governo contra o PSDB e o PMDB em outubro. Eles acreditam que não dá mais tempo para uma descontrução do nome de Marconi Perillo. “Como o ano é eleitoral, dificilmente ataques diretos ao tucano ganham respaldo na opinião pública”, disse um deputado federal aliado. Braga é uma das alternativas para a missão de enfrentar a guerra pelo governo. Continua em alta, ao lado de outro nome que cresce e desponta: o secretário de Segurança Pública, Ernesto Roller. Na bolsa das apostas, as análises convergem para a evidência de que Roller encabeça neste momento as preferências para a indicação dentro da Nova Frente. Segundo aliados, o governador Alcides Rodrigues somente vai se inclinar para um dos dois nomes no final de março, quando pesará os prós e contras de cada uma das peças de que dispõe no tabuleiro da sucessão. A escolha, naturalmente, será estratégica e levará em conta a correlação de forças no complexo quadro eleitoral.

Colateral

Até o 11 de setembro e o apagão influenciaram na situação da Celg. O economista José Walter Vasquez Filho disse que, no período em que esteve na presidência, sua missão era vender a empresa.

Missão

“A minha missão, quando assumi a Celg, era procurar alguém com dinheiro para capitalizar a empresa. A determinação do governador Marconi Perillo (PSDB) era para vender a Celg”, disse José Walter Vásquez, ex-presidente da empresa.

Inviável

Segundo José Walter, a Celg não foi vendida porque não se encontrou uma empresa que topasse pagar o que a empresa valia. “Com a queda das torres gêmeas em 11 de setembro de 2001 e o apagão no governo FHC, o mercado se apequenou e não quis arriscar”, concluiu.

Quente

O Twitter ontem foi palco de debates acalorados em Goiás.

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