quinta-feira, 15 de abril de 2010

Leitores opinam!







CARTAS DOS LEITORES

Amapá

Jornalista Rogério Borges, suas palavras na crônica, lançadas sobre o Amapá, foram tão infelizes que o senhor ficou conhecido não pela qualidade da coluna, e, sim, pelas tamanhas grosserias ditas. O que me deixa mais preocupado é ver um jornalista reservar boa parte de seu dia de trabalho para escrever isso, tendo tantos problemas para serem analisados, inclusive de seu Estado. E olha que não sou de Goiás nem do Amapá. Sou de Brasília, ou seja, uma central de escândalos. Rogério, se eu, que não tenho ligações com o Amapá, nem mesmo família por lá, fiquei incomodado, imagine quem é de lá. Imagino que se alguém daquele Estado publicar que goiano é grosso, fala feio, que Goiás é um antro de corrupção (perdendo somente para Brasília), imagino que o senhor não iria gostar, não é? Se você não conhece o lugar, porque vai dizer que é uma abstração? Acredito que lá temos mais belezas naturais que nossos Estados juntos. Ao invés de incentivar, o senhor ridiculariza. Se quer falar mal do Sarney, dê a conotação apropriada para tal.

Paulo Józimo S. T. Cunha
Brasília – DF

Tomei conhecimento da crônica intitulada Amapá, uma abstração, de autoria do jornalista Rogério Borges, publicada na coluna Crônicas e outras Histórias deste respeitado jornal. Preocupei-me, como cidadão do Estado do Amapá, com o conteúdo discriminatório da matéria, aliás, o que tem sido objeto de calorosas críticas na imprensa local. Muito embora sua veiculação em publicação jornalística e a proteção constitucional de que goza a liberdade de expressão, vê-se que o texto é absolutamente desrespeitoso a toda a sociedade do Amapá e merece reparos, o que, inclusive, já mobilizou o Ministério Público Estadual na busca pela necessária reparação dos direitos difusos que foram aviltados. Espero, serenamente, reafirmo, como amapaense, que as ofensas irrogadas sobre o nosso ordeiro e respeitoso povo sejam repelidas por esse conceituado jornal.

José Cantuária Barreto
Macapá – AP

Barulho na vizinhança

Os moradores que vivem nas imediações das Ruas 1 e 14, no Setor Oeste, foram despertados no sábado passado às 7 horas da manhã pelo barulho de motosserras, contrariando a lei do silêncio. Além do desrespeito à vizinhança, os operários contratados por uma construtora passaram o dia derrubando árvores, inclusive cortando galhos de espécies que estavam na calçada, desfigurando-as e praticamente condenando as sibipirunas a uma morte lenta e agonizante. Fiscais da Agência Municipal do Meio Ambiente estiveram no local e multaram os lenhadores. No entanto, eles continuaram com o massacre da motosserra. Ao final do dia, a calçada pública ficou obstruída pelos troncos de árvores cortadas dentro do terreno, alguns com quase um metro de diâmetro. Faltou sensibilidade da arquiteta responsável em preservar as árvores. No domingo, a vizinhança foi novamente despertada por tratores e caminhões da prefeitura, que foram limpar a sujeira deixada na calçada. É essa urbanização que queremos para Goiânia? Vamos derrubar todas as árvores da cidade e encher tudo de concreto?

André Fortes
Setor Oeste – Goiânia

Com relação à carta do leitor Bertrand Rodrigues Maçaranduba publicada ontem, gostaria de fazer algumas considerações. Primeiramente, gostaria de dizer que também sou vizinho da referida instituição de ensino. Segundo, que não tenho filhos estudando ali. Sendo assim, emito minha opinião com total imparcialidade. Escutei também o barulho vindo do carro de som, mas já estava acordado há tempos pois às 8h30 da manhã, o sol já estava alto. A frieza das grandes cidades refletem a opinião do leitor. Vizinhos não se cumprimentam, reclamações de barulho, brigas diárias no trânsito, todos querendo chegar aos seus destinos ao mesmo tempo sem preocupar-se com o semelhante. Resumindo, cada um preocupa-se com si mesmo. Acho louvável a atitude desse colégio em promover a integração entre pais, alunos e professores fora do ambiente da sala de aula, pois são ações como esta que estreitam a relação entre a comunidade e amenizam um pouco a referida frieza no coração das pessoas.

Fabrício Mendonça Castro
Setor Bueno – Goiânia

Potencial turístico de Formosa

A cidade de Formosa me encanta cada dia mais. Como toda cidade turística, Formosa nos recebe de braços abertos. Passei a conhecer cada cantinho urbano e rural desse município, coisa que me fez em menos de seis meses trocar Brasília pela cidade. Vejo o município com um potencial turístico muito grande, mas com muito a ser explorado. Percebo que a própria população local e seus assíduos frequentadores, moradores de Brasília, Planaltina, Sobradinho, Vila Boa, São João da Aliança, entre outras cidades, também não a conhecem. Para citar os principais pontos turísticos identificados, começo pela maravilhosa Lagoa Feia, que de feia só tem o nome; a Fundação Teatro; o Museu dos Couros, a biblioteca municipal; o sítio arqueológico; a Cachoeira do Bisnau entre muitos outros. Como todas as maravilhas do mundo, Formosa também tem problemas. Precisamos trabalhar cada vez mais para continuar identificando os pontos turísticos dessa região para criarmos formas de receber bem os turistas de maneira sistemática e satisfatória. Acredito que, de mãos dadas, o poder público, a iniciativa privada e a sociedade civil organizada trarão resultados grandiosos para nossa cidade, gerando muitos empregos diretos e indiretos para todo o trade turístico. Sem esquecer jamais, claro, da sustentabilidade e do respeito ao meio ambiente.

Maurício Marques de Figueiredo
Formosa-GO

Lixo e alagamentos

Não vamos amenizar. Sou carioca e tenho plena consciência de que quem entope bueiros e joga lixo nas calçadas colabora na hora de acabar com a cidade. São essas pessoas que mais sofrem e que são, ao mesmo tempo, as principais vítimas daquilo que causaram. Injusto é prejudicar quem paga imposto e é civilizado. Acorda, Goiânia. Por aqui, como temos visto, a coisa também está ficando séria.

David Axelband
Setor Bueno - Goiânia

Fatalidade

Passava das 23 horas do dia 29 de março quando minha filha recebeu uma ligação telefônica trazendo a notícia da morte de um colega de faculdade. Era Fernando Andrade Lima, de 23 anos. Parazinho, como era chamado pelos colegas, era filho único de Celino Almeida Lima e Eneide Andrade Lima. Era uma pessoa de hábitos simples e dada ao cultivo de amizades. Estava feliz por estar concluindo o curso e por estar perto de voltar para a casa de seus pais, no Pará. A turma de zootecnia da Universidade Estadual de Goiás em São Luís de Montes Belos, onde Parazinho fazia faculdade, agora tem como companhia a presença dolorosa da ausência do colega que teve sua vida cessada abruptamente ao ser eletrocutado fazendo a limpeza da casa onde morava. Quando nossos filhos saem de casa ao campo do cultivo acadêmico deixam uma saudade que se alimenta da esperança de vê-los retornarem trazendo suas conquistas, um presente invalorável para os pais. E isso, Celino e Eneide não terão. À sua memória, todo o carinho e respeito pelo que você cultivou. E a seus pais, meus profundos sentimentos.

Diomício Gomes
Goiânia– GO

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