AGÊNCIA SENADO
Foto: Vado Goulart
No Senado, Marconi recebe presidente de Mali
O presidente do Mali, Amadou Toumani Touré, elogiou o "pulo qualitativo" alcançado recentemente pelo Brasil, que colocou o país em evidência no mundo. Touré visitou o Senado na manhã desta quinta-feira (8), sendo recebido no Salão Nobre pelo vice-presidente, Marconi Perillo, que representou o presidente José Sarney.
Na avaliação de Amadou Touré, ao promover a expansão do Brasil no cenário internacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aprofundou as relações políticas e econômicas com a África. Ele afirmou que "o Brasil é uma escola para o continente africano" e cumprimentou os brasileiros pelos avanços conquistados.
Touré também disse vislumbrar a possibilidade de o Mali vir a contar com o Brasil em acordos futuros, tais as potencialidades do continente africano. A riqueza cultural de certas regiões de Mali, ressaltou o presidente, guardam muitas semelhanças com o Brasil.
Marconi Perillo prometeu atenção especial da Presidência do Senado a todos os tratados e acordos celebrados entre os dois países para que sejam aprovados com celeridade no Parlamento brasileiro. O senador também destacou as riquezas econômicas e culturais de Mali, apontando seu com grande potencial de desenvolvimento.
Amadou Touré disse ainda, no encerramento da visita, que a seleção brasileira de futebol é bem-vinda à África para os jogos da Copa do Mundo - que começa em 9 junho, na África do Sul. O presidente Maliense garantiu que os africanos estão torcendo para que o Brasil conquiste o hexacampeonato em 2010.
Características
Localizado no Oeste da África, Mali possui 13 milhões de habitantes - a maior parte na área rural. A economia do país baseia-se, principalmente, na produção de algodão, bem como na exploração de recursos naturais como ouro, sal e urânio.
O idioma oficial do país é o Francês, havendo, no entanto, mais de 40 línguas africanas que são utilizadas pelos vários grupos étnicos. Cerca de 90% da população maliense são muçulmanos - a maioria sunita; 5% são cristãos e 5% praticam crenças animistas tradicionais ou indígenas.
Esse país africano é considerado uma república semipresidencialista, em que o presidente é o chefe de estado e indica o primeiro-ministro, que atua como chefe de governo e nomeia o conselho de ministros. As leis do país são regidas pela Constituição de 1992, revista em 1999, que prevê a separação entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
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