sexta-feira, 9 de abril de 2010

Pela união da base!






POLÍTICA E JUSTIÇA

ENTREVISTA - WELINGTON VALIM



“Balestra é ideal para ser o vice de Marconi”
Deputado elogia colega do PP e garante palanque para senador em Inhumas

Com quem de fato vai caminhar o PTdoB, visto que o partido declarou apoio ao senador Marconi Perillo (PSDB) e, em seguida, se fez representar com seu presidente, Edivaldo Cardoso, no lançamento da candidatura de Vanderlan Cardoso (PR)?

Wellington Valim – Nosso presidente do partido fez reunião onde colocou a todos os pretensos candidatos a deputados estaduais sobre quem apoiar. A decisão de todos foi de apoiar a pré-candidatura do senador Marconi Perillo. Foi decisão democrática. E vi com bons olhos o Edivaldo estar no lançamento da pré-campanha do outro candidato, porque ele faz parte do secretariado do governador Alcides Rodrigues. Achei que ele deveria ir. Inclusive, até soltou uma nota falando que eu estava la também. Não estava, mas gostaria de estar.

O cenário político esse ano em Goiás sinaliza para três candidaturas fortes, ou o senhor acha que ele será polarizado?

Valim – Acho que Goiás, o povo goiano, não tem ainda a terceira via consolidada. Acho que já está e deve continuar polarizado entre os dois candidatos, Marconi Perillo e Iris Rezende (PMDB). É lógico que todos têm direito e têm de buscar espaço, mas já houve situação igual na eleição passada e todos sabemos no que que deu.

Recentemente no Twitter, o senhor postou que Marconi terá palanque em Inhumas, mas o prefeito Abelardo Vaz (PP) apoia Vanderlan. O que o senhor quis sinalizar com isso?

Valim – Em primeiro lugar Inhumas é uma cidade diferenciada, onde temos convívio muito importante. Temos o prefeito Abelardo, o deputado federal Roberto Balestra, nossos vereadores e todos tomamos decisões coletivas. Há democracia. Essa questão do Abelardo estar na frente dessa pré-campanha de Vanderlan é decisão pessoal dele. Não nos comunicou, não falou comigo que iria apoiar o Vanderlan. Que eu saiba também, pelo menos até o momento, ele não tinha dito isso aos vereadores e nem ao Balestra. Então, acho que é decisão dele, e ele tem o direito, tem amizade muito grande com o Vanderlan. Quanto ao senador Marconi, que nosso partido já declarou apoio a ele, terá palanque em Inhumas. Até porque a própria fidelidade partidária não vai permitir que eu suba no palanque de um candidato a governador que não seja Marconi. Mas convenhamos: até junho (data das convenções) tem muita água para passar debaixo da ponte, isso tudo pode mudar. Os antigos dizem que política é igual ao céu, na mesma hora que está azul, já está encoberto. Mas em Inhumas, até o momento, está presente a harmonia na cidade.

Inhumas protagoniza essa divisão de pensamentos: Abelardo Vaz com Vanderlan; e o PTdoB com Marconi. Isso é uma divisão?

Valim – De forma alguma. Inhumas está acima de tudo. Acho que jamais vamos deixar Inhumas ter realmente divisão. O primeiro passo de tudo é a união dessa base que temos dentro de Inhumas, porque isso está servindo de exemplo para todo o Estado. Em todos os lugares que vou as pessoas falam da harmonia nossa em Inhumas.

Roberto Balestra sempre pregou que em política é preciso conversar. Está faltando isso na cidade de Inhumas?

Valim – Não está faltando porque estamos conversando. Nosso prefeito está buscando um caminho, uma solução. E nós estamos buscando também solução. A democracia está acima de tudo. Em Inhumas, nós temos a democracia de cada um falar o que tem vontade de se expressar. Então, é uma cidade que falo que é diferenciada. O Balestra, por exemplo, no sexto mandato de deputado federal, homem sensato, experiente, é um dos mais preparados que tem para ocupar uma cabeça de chapa.

Tem esse movimento para lançar Balestra como candidato a vice de Marconi. Em que pé está? Existe mesmo esse movimento?

Valim – Penso que hoje Roberto Balestra é o homem ideal para ocupar uma vice de Marconi, até pela gratidão que a região de Inhumas e nós temos por ele. O Balestra é uma pessoa muito importante para Goiás, que sempre se mostrou disposto a ajudar o Estado.

Nos bastidores, há comentários de que a cúpula do PP vai trabalhar para enquadrar, entre aspas, o Balestra. Como o senhor está vendo esse enquadramento?

Valim – Faltou esse enquadramento no lançamento da candidatura do Vanderlan. A cúpula do PP não teve diálogo, democracia, com os membros do seu partido. Se tivesse convidado todos os prefeitos do PP, a base, seus filhos e falado sobre a questão, o nome do Vanderlan Cardoso, do Jorcelino Braga, Balestra... Tomasse decisão em conjunto, tenho certeza de que hoje não estaria essa situação que está de ter esses prefeitos já buscando outra alternativa.

Se o senhor pudesse dar opinião ao governador Alcides Rodrigues em termos de política e administração, o que o senhor diria?

Valim – É complicado dizer algo ao governador, que ganhou eleição difícil. Mas lhe daria um conselho: dizer para ele ter mais diálogo, receber mais seus deputados estaduais que sempre lhe deram apoio na Assembleia.

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