Editorial
E a Sudeco?
A recriação da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) cobrou o preço de uma longa luta até ser aprovada, mas, passado já mais de um ano de sua aprovação, a lei de fato não saiu do papel. Por que as forças políticas da região não se mobilizam para tornar finalmente realidade a sonhada nova Sudeco?
O funcionamento do organismo favorecerá muito o aproveitamento melhor dos recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) e ainda ampliará as possibilidades de indução de investimentos através de outras fontes, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Entrando em ação, o organismo regional fortalecerá a voz política do Centro-Oeste, principalmente com referência às demandas da região encaminhadas à esfera federal. Essa diversificação de oportunidades conjugada com a economia goiana evitará que se formem tendências de saturação de determinados segmentos e, ao mesmo tempo, fortalecerá os trajetos sustentáveis de crescimento econômico.
O Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás teve crescimento substancial nos últimos dez anos, o que favoreceu a meta de geração de novos empregos, mas este fato produz novos desafios. É preciso sustentar esse crescimento. Também empresas já existentes e consolidadas terão maiores oportunidades de reinvestir e crescer mais. Todos os segmentos se beneficiarão. A população, de sua vez, alcançará nível mais elevado de bem-estar social.
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