terça-feira, 13 de julho de 2010

Serra: começa a caminhada!






SUCESSÃO


Serra: Dilma é mais fraca que o PT
Em visita a Belo Horizonte, tucano diz que se a rival vencer disputa, partido dela vai mandar no governo

Folhapress

São Paulo - O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, afirmou ontem que sua adversária petista Dilma Rousseff é "mais fraca do que o PT" e que, numa eventual vitória dela, quem daria as cartas no governo federal seria "o PT com suas contradições".

"Lula é mais forte do que o PT. Dilma é mais fraca do que o PT. Se ela ganhasse, quem iria estar por cima era o PT, com todas aquelas contradições, todas aquelas dificuldades que sempre enfraquecem um presidente", disse.

"O Lula foi fundador (do PT), é um homem mais forte. No caso (da Dilma), ela é mais fraca", afirmou. "Mas a opção brasileira não vai ser essa, com toda a franqueza e modéstia, se me permite", disse Serra. A declaração foi dada durante gravação, em Belo Horizonte, para a rádio Itatiaia. A entrevista deve ir ao ar na manhã de hoje.

Segundo Serra, Lula não conseguiria influir num eventual governo de Dilma: "Ninguém consegue terceirizar mandato executivo". Serra foi a Belo Horizonte para caminhar no distrito de Venda Nova com o ex-governador Aécio Neves (PSDB), que disputa o Senado, e o governador Antonio Anastasia (PSDB), candidato à reeleição.

Serra voltou a criticar Dilma por ela ter rubricado seu próprio programa de governo sem ler e alterado depois por conter pontos polêmicos. Pelo Twitter, escreveu: "Não há perigo de eu assinar sem ler. Sou cricri. Sempre escrevi meus textos. Viro madrugada escrevendo e lendo", disse.

Incomodado com a criação de pauta negativa para a campanha, Serra evitou uma reunião com os presidentes estaduais de seu partido para mapeamento dos problemas de palanques.

Por isso foi a Minas, apesar de convidado pela coordenadora de agenda, a senadora Marisa Serrano (MS), a participar da reunião. Ele já tinha reclamado a interlocutores do risco de convocação de reuniões destinadas à avaliação da campanha.

Ontem, por exemplo, veio à tona a fragilidade de palanques em três Estados: Rio, Paraíba e Amazonas. Na abertura da reunião, o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, anunciou que, nos três, será criado comitê exclusivo para Serra.

Apesar dos pontos de fragilidade expostos e dos pedidos de antecipação do material de campanha, se Serra tivesse ido à reunião, teria ouvido uma avaliação positiva de sua situação.

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