terça-feira, 13 de abril de 2010

Leitores opinam!







CARTAS DOS LEITORES

Caso Luziânia

Ao ler a edição de domingo do POPULAR, tive um sentimento de profunda tristeza e revolta ao ver que foi preso o suposto assassino dos seis jovens desaparecidos de Luziânia. Só de imaginar o sofrimento que as mães e familiares desses jovens estão passando, meu coração dói demais. Sinto um pesar enorme e só posso pedir a Deus que lhes conforte o coração e os ajude a superar esse momento de dor. Quanto ao suposto assassino, uma vez provada a sua culpa, que ele pague com os rigores da lei e que não seja beneficiado com tantas brechas, leis boazinhas e defensores dos direitos humanos que se preocupam tanto com a superlotação nas cadeias e com o jeito “desumano” que os presos vivem. Deveriam se preocupar com as vítimas, que não escolheram seus destinos trágicos e não com seus algozes, que se estão atrás das grades (quando estão) é porque seus atos os levaram para lá.

Joseilda Ribeiro
Jardim Maria Inês – Aparecida de Goiânia

Após esforços incansáveis, a Polícia Civil do Estado de Goiás, em conjunto com a Polícia Federal, concluiu as investigações que culminaram na prisão do autor dos crimes contra os jovens desaparecidos em Luziânia. Mais uma vez, a Polícia Civil de nosso Estado demonstrou grande competência, merecendo ser destacada a atuação do delegado de Polícia Juraci José Pereira, responsável pelas investigações. Parabéns à Polícia Civil e em especial a esse delegado que se empenhou ao máximo para solucionar esses bárbaros e covardes crimes ocorridos em Luziânia. Por último, estendo a todos os que colaboraram para o êxito desta brilhante investigação, que levou um maníaco de alta periculosidade à prisão, lugar de onde nunca deveria ter saído, minhas congratulações e estima.

Bruno Portela Leite da Silva
Setor Aeroviário – Goiânia

Em primeiro lugar, gostaria de parabenizar o trabalho da força tarefa policial que ajudou a esclarecer o desaparecimento dos jovens de Luziânia. Porém, fico indignada quando vejo algumas autoridades policiais divulgarem a forma como alguns crimes são esclarecidos, informando detalhes técnicos das investigações. Para mim, isto só dificulta investigações de casos semelhantes e ensina os criminosos a agirem. Qual a necessidade de se mostrarem tão sagazes investigadores?

Além disso, como uma pessoa como esse pedófilo conseguiu ganhar liberdade? Não houve a necessidade de emissão de um laudo psiquiátrico para que esse indivíduo ganhasse a liberdade? Quem permitiu a sua saída deve agora se explicar. Uma vez pedófilo, sempre pedófilo. Assim trabalha a Justiça dos Estados Unidos, que faz um acompanhamento para o resto da vida de pessoas envolvidas nesse tipo de crime, devendo o “ressocializado” informar sempre uma suposta mudança de endereço, sob pena de responder por desobediência. Também são proibidos de se aproximar de crianças e adolescentes.

Maria Aparecida Morais
Setor Bueno – Goiânia

Som na avenida

Sobre a matéria publicada no POPULAR desta segunda-feira sob o título Rádio em avenida causa polêmica, quero fazer algumas observações. Como eu já havia denunciado antes aqui mesmo nesta coluna, as caixas de som não foram instaladas somente na Avenida 24 de Outubro, mas nas principais ruas e avenidas do bairro. Quanto à afirmação da gerente da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), de que há licença ambiental para instalação das caixas de emissão de som nos postes de iluminação pública, quero lembrar que isso é totalmente contrário ao interesse da população, já que a própria gerente confirma ter recebido inúmeras reclamações. Além disso, o interesse público prevalece sobre o privado, ou individual.

Já está demonstrado que o interesse da população de Campinas é de que o órgão ambiental fiscalize mais, para que o bairro seja menos poluído e barulhento.

João Francisco do Nascimento
Campinas – Goiânia

Trabalhei na Secretaria de Comunicação da Prefeitura numa época em que tentou-se legalizar esse tipo de veículo de comunicação (Rádio Poste, Rádio Rua, Rádio Avenida), considerada de grande alcance social. Verificamos, porém, que a legislação não permitia tal uso e que havia ainda impedimento quanto ao ruído provocado pelos equipamentos. Como se tratava do uso de logradouro público para fins privados, a medida exigia a aprovação de lei específica. A soma do barulho de veículos, o burburinho dos pedestres e a rádio causava barulho o suficiente para impedir que este serviço pudesse ser instalado. Buscamos conhecer a realidade das rádios já instaladas e trabalhar no sentido de não impedir seu funcionamento, mas criar uma legislação que desse condições a todas de funcionar e gerar emprego.

Na minha opinião, fomos mal compreendidos porque o assunto ganhou um ar de disputa política por parte dos interessados. A ideia era que as rádios pudessem ser concedidas dentro de critérios técnicos. Procuramos a consultoria de especialistas em radiodifusão e informática com o objetivo de chegar a um sistema que pudesse funcionar dentro das lojas e não na rua. Pelo andar da carruagem, enquanto resolvíamos a questão técnica, interesses mesquinhos atrapalharam o desenvolvimento de um serviço útil à população.

O poder público deve agir no sentido de garantir o cumprimento da lei. Goiânia está barulhenta ao extremo. Existe tecnologia e meios para se buscar soluções legais ao bom desenvolvimento social da cidade.

Emmerson Kran
Goiânia – GO

Pirataria em Jaraguá

Ao que parece, em Jaraguá não existem mais crimes a não ser a pirataria. Com as constantes investidas da polícia e do Ministério Público, todos os outros crimes ficaram impunes. O tráfico de drogas ocorre em grande proporção. Envolve desde as crianças nas portas das escolas até a terceira idade, desestruturando famílias e causando a morte de adolescentes inocentes. E os assassinos de crimes bárbaros que aconteceram aqui na cidade também ficam sem punição.

Será que as autoridades não veem os casos de prostituição infantil na cidade? A sociedade anda muito preocupada. Será que os casos de estupro, que têm aumentado em Jaraguá, não merecem atenção dos policiais? Onde será que está o Estatuto da Criança e do Adolescente?

Jorcelia Passinato Camargo
Jaraguá – GO

Discordo da opinião do leitor Biracy Camargo sobre o combate à pirataria em Jaraguá. Como morador dessa linda cidade, o ilustre leitor deveria sim apoiar as ações policiais feitas de forma contundente nesta e em outras cidades, incluindo Goiânia, uma vez que este crime nunca é perpetrado sozinho. A este somam-se o desvio do pagamento de impostos, que o trabalhador honesto recolhe.

Seria vergonhoso para o cidadão de Jaraguá ser conhecido como morador de um local onde pessoas envolvidas em atividades ilícitas se arvoram em ameaçar as autoridades locais, incluindo a promotora pública, que estão cumprindo a lei e portanto desagradando uns e outros ou mesmo se agentes públicos envolvidos fossem acobertados e não punidos. Aí sim, seriam motivo de chacota e vergonha.

Simone César
Setor Pedro Ludovico – Goiânia

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