terça-feira, 13 de abril de 2010

Marconi: dossiê é risível!




Marconi cita equívocos de dossiê apócrifo

O vice-presidente do Senado, o tucano Marconi Perillo (PSDB), ocupou por quase uma hora a tribuna do Senado para se defender de acusações contra ele veiculadas em um dossiê apócrifo (sem autoria) que recebeu em sua casa no último dia 6, mesmo dia em que anunciou no twitter sua pré-candidatura ao governo do Estado.

O documento anônimo teria sido entregue em um envelope, contendo um passaporte falso emitido em nome do senador, além de procurações em nome dele e extratos bancários de contas no exterior, sugerindo que Marconi teria movimentado recursos ilegais além-mar.

Na tribuna, Marconi chamou de "rizível" a insinuação de que ele teria contas no exterior por meio de uma empresa que seria sua, a Aztec Group S.A. "As únicas contas que tenho estão em Goiânia. Nem a minha conta de movimentação do salário do Senado está aqui em Brasília: recebo o salário de senador na conta do Banco do Brasil, em Goiânia", explicou. "Jamais tive uma conta que não fosse em Goiânia, salvo no tempo em que era deputado federal e recebia aqui na Câmara através da CEF", disse.

Marconi citou também outros equívocos do dossiê, como o erro no nome que aparece no passaporte, que omite o sobrenome 'Ferreira' do senador. "Isso é um erro grosseiro. Meus passaportes são todos de Brasília, para começar", disse, sobre o documento apresentado e supostamente feito em São Paulo.

O senador também deixou claro que acredita ter sido o dossiê uma manobra política de seus adversários. "Querem repetir comigo a velha e malfadada estratégia do Dossiê Cayman e do Dossiê dos Aloprados, dentre outros, forjados próximos às eleições de 2006 e 1998, com a ideia de difundir que membros do governo FHC, e depois que o próprio ex-governador José Serra, seriam titulares de contas no exterior", comparou. “Mas o amadorismo se repete agora”, desdenhou.

"Fabricar um dossiê para tentar macular a honra de um senador que se pauta pela dignidade, pela luta, pelo trabalho e pela transparência é no mínimo grotesco", qualificou.

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