quinta-feira, 8 de abril de 2010

No meio do caminho tem um buraco!






Editorial

Buracos do caminho

Preocupada com a movimentação da safra agrícola que está sendo colhida, a Federação da Agricultura do Estado de Goiás (Faeg) promoveu um levantamento que demonstrou estado precário de tráfego em 20 rodovias estaduais que cortam 25 municípios com peso na produção. Existe situação semelhante em outros municípios.

Quando é que se vai adotar, no Estado, uma agenda racional, lógica e realista para a recuperação e manutenção de rodovias?

Como são bem definidos, em Goiás, os períodos de chuva e de estiagem, entre o final deste mês e setembro, quase seis meses, portanto, só em raros dias pode haver precipitação pluviométrica. Durante esse considerável período sem chuvas pode-se programar obras de recuperação e de manutenção. Por que então desperdiçar esse tempo? A própria Agência Estadual de Transportes e Obras Públicas (Agetop) reconhece que vários trechos de estradas da malha pavimentada estadual estão comprometidos por buracos. Que o tempo seco do ano seja aproveitado então para o conserto dos buracos.

O pior, quanto à colheita da safra, é que boa parte dos municípios prejudicados pelas más condições de tráfego contribui em escala significava para a expressividade das safras agrícolas goianas, como Rio Verde, Goiatuba, Jataí, Acreúna e Chapadão do Céu.

Quanto à malha rodoviária federal, é preciso maior cuidado com estradas também do Sudoeste do Estado, que tem peso no volume da safra.

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