segunda-feira, 12 de abril de 2010







POLÍTICA

Pré-candidatos correm por fora em busca de posto

Carlos Eduardo Reche

Nas articulações para a definição das chapas majoritárias para as eleições estaduais, cada uma das coalizões políticas tem ao menos um nome correndo por fora na tentativa de emplacar a candidatura a vice-governador. A princípio, as chances de eles conseguirem seu intento são menores, mas a dinâmica da campanha pode converter azarões em favoritos.

Como noiva mais cobiçada do grupo do senador Marconi Perillo (PSDB), o DEM é cotado atualmente para uma das vagas ao Senado – para o senador Demóstenes Torres, tida com condição vital para o acordo – e a vice. Os tucanos apostam mesmo que o partido dispute o governo em chapa puro-sangue, com governador e vice do próprio PSDB.

Nas articulações entre tucanos e democratas corre por fora na escolha do vice o ex-secretário de Ciência e Tecnologia do governo Alcides Rodrigues (PP), Joel Braga Filho. Ele é presidente do DEM e ganhou projeção após a intervenção em 23 diretórios do partido (à época PFL) em 2003 em resposta à debandada de prefeitos democratas para partidos aliados do então governador Marconi Perillo.

Genro do senador Marco Maciel (DEM-PE), Joel é visto no PSDB goiano como um elo para o projeto de Marconi de se reconciliar com o DEM nacional em função do episódio com os prefeitos do partido. Ele também tem como trunfo o fato de circular nas duas alas do DEM, os favoráveis e os contrários à aliança com o senador em 2010.

No PMDB, o PT pode seguir o caminho do DEM e emplacar duas vagas na chapa de Iris. O partido já tem assegurada uma das duas vagas para o Senado, mas caso o PMDB não a aliança atual (com petistas, PC do B e PSC, com tempo de televisão), pode conseguir também a vice.

O nome mais citado é do deputado federal Pedro Wilson, ex-prefeito de Goiânia (2001 -04) e líder da ala Movimento Cerrado, até 2008 contrária à aliança com o PMDB. É citada, mas por ora ainda de forma restrita ao PT, a ex-vereadora Marina Sant’Anna. “O PT não vai brigar por duas vagas. Queremos colaborar com a aliança”, diz o suplente de vereador Carlos Soares.

Na frente PP-PR, as apostas são de que o vice será pepista, mas o ex-deputado federal Barbosa Neto (PSB) também é citado como opção para a composição. (C.E.R.)

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