segunda-feira, 10 de maio de 2010

DESTAQUES






ELEIÇÕES 2010

      Hedmilson Ornelas/Jornal Opção
Como Obama e José Serra, Marconi usou vários recursos tecnológicos (como o teleprompter transparente), além de um discurso afiado, capaz de analisar o cenário do embate eleitoral e levantar os militantes da plateia

Marconi aposta em mudança como mote para a campanha
Lançamento da pré-candidatura do senador tucano arrepiou a militância e provou que tem potencial para novamente aglutinar a base partidária que foi vitoriosa nas últimas eleições

DANIN JÚNIOR

De que ma­té­ria é fei­ta a li­de­ran­ça po­lí­ti­ca? Pa­ra es­sa per­gun­ta, va­le qual­quer res­pos­ta se o que in­te­res­sa é a ur­gên­cia do pro­ces­so elei­to­ral que se apro­xi­ma, am­pli­an­do o ba­ru­lho das di­fe­ren­tes mi­li­tân­cias que se en­fren­ta­rão no cam­po de ba­ta­lha. Pa­ra es­ses mes­mos mi­li­tan­tes, o que va­le é o ca­ris­ma da li­de­ran­ça. Se seu lí­der é ca­paz de ar­re­pi­ar uma pla­teia e mo­bi­li­zar um exér­ci­to, que não me­di­rá es­for­ços pa­ra pe­dir vo­tos, de ca­sa em ca­sa, fa­ça sol ou fa­ça chu­va. Mas há ou­tros pre­di­ca­dos pa­ra um ver­da­dei­ro co­man­dan­te das mas­sas.

Pa­ra os ope­ra­do­res po­lí­ti­cos, os cha­ma­dos lu­as-pre­tas, o lí­der pre­ci­sa ser um gran­de ar­ti­cu­la­dor. Do­ta­do de hu­mil­da­de na mai­or par­te do tem­po, mas com ar­gú­cia e ou­sa­dia pa­ra sa­ber vi­rar a me­sa no mo­men­to cer­to. A li­de­ran­ça ar­ti­cu­la­da nun­ca se co­lo­ca em uma si­tu­a­ção em que se vê iso­la­da e sem al­ter­na­ti­va. Há tam­bém os mar­que­tei­ros po­lí­ti­cos, que exi­gem dos can­di­da­tos a pers­pi­cá­cia co­mu­ni­ca­ti­va. Ta­len­to que en­vol­ve não ape­nas o já ci­ta­do ca­ris­ma. É pre­ci­so do­mi­nar to­das as lin­gua­gens, se­ja ela oral ou ges­tu­al. Com uma pa­la­vra cer­ta e um ges­to ade­qua­do, é pos­sí­vel mo­bi­li­zar o mun­do.

E, sim, não se po­de es­que­cer dos elei­to­res. Mas o que es­pe­ram os elei­to­res de seus go­ver­nan­tes? Pes­qui­sas qua­li­ta­ti­vas não se can­sam de mos­trar que eles pre­fe­rem os can­di­da­tos nor­mal­men­te iden­ti­fi­ca­dos co­mo “con­fi­á­veis”. Is­so acon­te­ce quan­do os ques­ti­o­ná­rios tra­zem es­sa per­gun­ta di­re­ta­men­te: qua­is as qua­li­da­des o se­nhor pre­fe­re em um can­di­da­to? E o elei­tor cos­tu­ma res­pon­der: ho­nes­ti­da­de, sin­ce­ri­da­de e, por fim, com­pe­tên­cia. Em ou­tras pa­la­vras, ele quer vo­tar em al­guém que ele jul­ga ca­paz (mo­ral e ad­mi­nis­tra­ti­va­men­te) de cum­prir as pro­mes­sas fei­tas du­ran­te a cam­pa­nha.

A his­tó­ria mais re­cen­te de Go­i­ás re­ve­lou pe­lo me­nos uma li­de­ran­ça com es­sas qua­li­da­des. O se­na­dor Mar­co­ni Pe­ril­lo (PSDB) tem to­dos es­ses atri­bu­tos ci­ta­dos até ago­ra: tem o ca­ris­ma exi­gi­do pe­la mi­li­tân­cia, pos­sui ca­pa­ci­da­de de ar­ti­cu­la­ção pa­ra aglu­ti­nar um gru­po po­lí­ti­co, ta­len­to pa­ra se co­mu­ni­car elo­gi­a­do pe­los es­pe­cia­lis­tas da área, além de trans­mi­tir con­fi­a­bi­li­da­de ao elei­tor — qua­li­da­de com­pro­va­da pe­los re­pe­ti­dos su­ces­sos nas ur­nas. Em 1998, ele era anun­ci­a­do nas ci­da­des do in­te­ri­or co­mo o “mo­ço da ca­mi­sa azul” por­que nin­guém o co­nhe­cia. Do­ze anos de­pois, é in­crí­vel co­mo es­sa si­tu­a­ção se al­te­rou. É pro­vá­vel que se­ja a li­de­ran­ça po­lí­ti­ca mais co­nhe­ci­da den­tro do Es­ta­do. Fru­to de uma ga­na po­lí­ti­ca só com­pa­rá­vel, em Go­i­ás, com a de Iris Re­zen­de.

Mui­tos ana­lis­tas cos­tu­mam di­zer que Mar­co­ni é uma es­pé­cie de es­pe­lho do lí­der pe­e­me­de­bis­ta no que se re­fe­re à ca­pa­ci­da­de de tra­ba­lho no cam­po po­lí­ti­co. Um es­pe­lho que in­clui um re­fle­xo per­fei­to, mas cer­ta­men­te in­ver­ti­do. Afinal, mes­mo tão pró­xi­mo à es­sên­cia vital de Iris (a vontade de liderar), o se­na­dor tu­ca­no sem­pre ob­te­ve su­as vi­tó­rias jus­ta­men­te se co­lo­can­do no cam­po an­ta­gô­ni­co ao ex-pre­fei­to. O gru­po po­lí­ti­co de Mar­co­ni pre­pa­rou um gran­de even­to pa­ra o lan­ça­men­to da pré-can­di­da­tu­ra do se­na­dor, na sex­ta-fei­ra, 7. O tu­ca­no apro­vei­tou a fes­ta pa­ra dei­xar uma mar­ca im­por­tan­te no de­ba­te elei­to­ral. Seu re­ca­do, ape­sar de su­bli­mi­nar, foi mui­to cla­ro. Foi como se dissesse, “eu sou di­fe­ren­te dos meus ad­ver­sá­rios, fa­ço o que o po­vo quer e sou o único com reais forças para vencer os adversários”.

O que mudar

Cita-se Iris Rezende como “o” adversário de Marconi por uma questão teórica. No evento de sexta-feira, a maior parte dos recados (tanto de Marconi quanto dos aliados) foram contra o atual go­verno, que articula a pré-candidatura do ex-prefeito Vanderlan Cardoso (PR). Mas a plateia do Teatro Rio Vermelho, completamente lotado, sempre foi avisada sobre o real endereço das críticas: nunca à militância, mas somente às cupulas dos partidos que outrora estiveram no mesmo palanque com o PSDB.

Nesse sentido, a escolha dos oradores mostrou novamente a argúcia que cerca o trabalho político de Marconi. Além do presidente regional dos tucanos, Leonardo Vilela, foram escalados o vereador Eliezer Fernandes (DEM, de Bela Vista) e o prefeito Ricardo Pina (PP, de Piracanjuba) — partidos emblemáticos neste momento de articulação. Além deles, estavam lá representantes de ou­tras oito siglas. Segundo a organização, foram 130 prefeitos, além de mais de duas dezenas de de­putados e ex-deputados. Para mostrar que Marconi valoriza seus companheiros, eles estavam quase todos em uma arquibancada montada no palco do teatro — inclusive a senadora Lúcia Vânia, que fez um discurso altamente pró-Marconi e foi aplaudida efusivamente pelo público.

O discurso e a performance de Marconi foram de alto nível. Ele lançou mão de vários recursos para se comunicar, incluindo o gesto de abraçar os próprios braços para simbolizar união. Suas palavras revelaram um novo mote para a campanha:?“o Tempo Novo agora se transforma em Tempo da Mudança”. E essa mudança, segundo Marconi, tem a ver com a humanização do governo e a distribuição social do desenvolvimento econômico. Emocionado (com os olhos marejados), arrepiou a militância ao citar destaques de seus dois governos.

O evento foi integralmente transmitido, em tempo real, pela internet — um terreno onde o tucano está milhas à frente dos adversários e dificilmente será alcançado nestas eleições. Além disso, ele vem falando o tempo todo em investimentos em tecnologia e na inserção das novas gerações de goianos no mundo globalizado. São diferenciais que, de fato, podem credenciá-lo como único vetor de mudança nas eleições deste ano. Mais uma vez, Marconi mostrou a consistência de sua liderança política. Um tecido que, para ser rompido, demandará esforços ainda não perceptíveis no trabalho de seus adversários.

“Tempo novo agora é o tempo da mudança”

Em um dis­cur­so de pou­co mais de 20 mi­nu­tos, o se­na­dor Mar­co­ni Pe­ril­lo de­mar­cou sua no­va po­si­ção no xa­drez elei­to­ral de Go­i­ás. A pa­la­vra “mu­dan­ça” foi ci­ta­da 14 ve­zes, o que de­mons­tra a pos­tu­ra an­ta­gô­ni­ca com re­la­ção ao atu­al go­ver­no. Mes­mo as­sim, em ne­nhum mo­men­to há qual­quer ata­que di­re­to ao go­ver­na­dor Al­ci­des Ro­dri­gues (PP). Qua­se sem­pre em tom emo­ti­vo, o tu­ca­no afir­ma que sua cam­pa­nha de­ve mi­rar o fu­tu­ro e ga­ran­tir pros­pe­ri­da­de pa­ra as no­vas ge­ra­ções de go­i­a­nos. A pla­teia do Cen­tro de Con­ven­ções se emo­cio­nou e se le­van­tou vá­ri­as ve­zes du­ran­te a fa­la do se­na­dor. Con­fi­ra a se­guir os prin­ci­pa­is tre­chos do dis­cur­so.

No­vos ven­tos

Go­i­ás pre­ci­sa olhar pa­ra o fu­tu­ro, cres­cer com for­ça e va­lo­ri­zar seu po­vo. Pa­ra is­so, a ur­gên­cia é uma só: mu­dan­ça. Sin­to que os ven­tos da mu­dan­ça so­pram em Go­i­ás. Cum­pri­men­to ca­da ir­mã e ir­mão de fé que com­par­ti­lha o so­nho de um Es­ta­do mo­der­no e de­sen­vol­vi­do.

Pa­tri­mô­nio hu­ma­no

A mai­or ri­que­za de um Es­ta­do é o seu pa­tri­mô­nio hu­ma­no. Go­i­ás é ri­co por­que pos­sui ho­mens e mu­lhe­res de qua­li­da­des in­com­pa­rá­veis, a pos­tos pa­ra de­fen­der as con­quis­tas mai­o­res do nos­so Es­ta­do.

Co­e­são e hu­mil­da­de

Pe­ço co­e­são e gar­ra, uni­da­de e for­ça, e, prin­ci­pal­men­te, mui­ta hu­mil­da­de pa­ra tra­ba­lhar em fa­vor de di­as me­lho­res pa­ra Go­i­ás. Va­mos se­guir os exem­plos de Pe­dro Lu­do­vi­co, Mau­ro Bor­ges, Otá­vio La­ge e Hen­ri­que San­til­lo, fi­gu­ras no­tá­veis que nos ins­pi­ram na vi­da pú­bli­ca.

Com­pro­mis­so com o po­vo

Nos en­con­tra­mos pa­ra ce­le­brar o elo de con­fi­an­ça que nos une a Go­i­ás e pa­ra re­a­fir­mar o nos­so com­pro­mis­so com os go­i­a­nos. Com­pro­mis­so com o de­sen­vol­vi­men­to so­ci­al e eco­nô­mi­co. Com a ele­va­ção da qua­li­da­de de vi­da da po­pu­la­ção. Com a mo­der­ni­da­de. Com a dis­tri­bui­ção de ren­da. Com­pro­mis­so, en­fim, com a mu­dan­ça.

Ori­gem hu­mil­de

Sou de ori­gem hu­mil­de e fui cri­a­do na vi­da sim­ples do in­te­ri­or go­i­a­no. Des­de ce­do apren­di com os meus pa­is que o mais im­por­tan­te pa­ra uma fa­mí­lia é acre­di­tar no fu­tu­ro e ga­ran­tir opor­tu­ni­da­des de pro­gres­so pa­ra os fi­lhos. Se che­guei a go­ver­na­dor e se­na­dor foi por­que te­nho a mes­ma cren­ça no fu­tu­ro que mo­ve as fa­mí­lias, que em­ba­la os so­nhos, que im­pul­si­o­na es­pe­ran­ças e nos faz ou­sar sem­pre. Te­nho a hu­mil­da­de de re­co­nhe­cer que se­rei sem­pre alu­no na es­co­la da vi­da.

Pa­pel do go­ver­no

O go­ver­no de­ve ter pa­pel pre­pon­de­ran­te na ge­ra­ção de opor­tu­ni­da­des pa­ra to­dos. Não bas­ta Go­i­ás cres­cer eco­no­mi­ca­men­te. É pre­ci­so que to­dos se­jam be­ne­fi­ciá­rios do cres­ci­men­to. De­sen­vol­vi­men­to pro­fis­si­o­nal, dos ta­len­tos pes­so­ais, da ci­da­da­nia. De­sen­vol­vi­men­to hu­ma­no in­te­gral. De­sen­vol­vi­men­to eco­nô­mi­co com jus­ti­ça so­ci­al. Go­i­ás sem­pre cres­ceu. O que pro­po­mos, ago­ra, é fa­zer uma mu­dan­ça pa­ra dis­tri­bu­ir os fru­tos do cres­ci­men­to e da mo­der­ni­da­de.

No­vas de­man­das

Go­i­ás ex­pe­ri­men­tou a mu­dan­ça com o Tem­po No­vo, mas o mun­do mu­da sem pa­rar e se trans­for­ma a uma ve­lo­ci­da­de ca­da vez mai­or. No­vas de­man­das sur­gem e as con­quis­tas pre­ci­sam ser am­pli­a­das. Por is­so, olha­mos pa­ra o fu­tu­ro. Pro­po­mos um go­ver­no mo­der­no e pla­ne­ja­do, de mu­dan­ça qua­li­ta­ti­va. Pa­ra co­lo­car Go­i­ás no ra­dar da tec­no­lo­gia e bus­car o fu­tu­ro já. Ci­en­te de que a pro­te­ção ao meio am­bi­en­te é ga­ran­tia de fu­tu­ro pa­ra os go­i­a­nos.

Ges­tão pro­fis­si­o­nal

O Tem­po No­vo se trans­for­ma em Tem­po da Mu­dan­ça, no qual a li­de­ran­ça é exer­ci­da de for­ma de­mo­crá­ti­ca, fun­da­da no pro­fis­si­o­na­lis­mo, sem im­pro­vi­so, sem des­per­dí­ci­os, e com ações pla­ne­ja­das e me­tas com co­bran­ça sis­te­má­ti­ca.

Fim da mes­mi­ce

Mu­dan­ça sig­ni­fi­ca di­zer que não dá pa­ra con­ti­nu­ar na mes­mi­ce. Não dá pa­ra con­vi­ver com ser­vi­ços pre­cá­rios e de má qua­li­da­de na Sa­ú­de, na Edu­ca­ção e na Se­gu­ran­ça. Ca­be a nós a res­pon­sa­bi­li­da­de de pro­mo­ver a mu­dan­ça e dar uma res­pos­ta pa­ra as ge­ra­ções do fu­tu­ro.

Mu­ni­ci­pa­lis­mo

Sou mu­ni­ci­pa­lis­ta. As ci­da­des de­vem ser o fo­co da ação do go­ver­no, co­mo cen­tros de in­te­li­gên­cia, de cul­tu­ra e de aces­so às opor­tu­ni­da­des. São a ba­se fí­si­ca e es­pi­ri­tual da con­vi­vên­cia dos go­i­a­nos. É?nas ci­da­des que va­mos re­vi­ta­li­zar e am­pli­ar a nos­sa in­fra­es­tru­tu­ra.

So­nho re­gi­o­nal

Não va­mos dei­xar mor­rer o so­nho de fa­zer de Go­i­ás o gran­de po­lo de de­sen­vol­vi­men­to do Cen­tro-Oes­te. A in­fra­es­tru­tu­ra que en­xer­ga­mos vai além de es­tra­das e de ener­gia. A qua­li­da­de de vi­da da po­pu­la­ção é nos­so ob­je­ti­vo mai­or.

Re­a­li­za­ções

Já mos­tra­mos a nos­sa ca­pa­ci­da­de. Exe­cu­ta­mos o mai­or pro­gra­ma de obras da his­tó­ria de Go­i­ás. A Es­ta­ção de Tra­ta­men­to de Es­go­tos de Go­i­â­nia. A bar­ra­gem do Jo­ão Lei­te. Mais de 50 es­ta­ções de tra­ta­men­to de es­go­to nos mu­ni­cí­pios. O Cen­tro Cul­tu­ral Os­car Ni­e­meyer. O no­vo Cen­tro Ad­mi­nis­tra­ti­vo. Qua­se três mil qui­lô­me­tros de es­tra­das no­vas ou re­cons­tru­í­das. Qua­tro mil e 300 qui­lô­me­tros de vi­as ur­ba­nas as­fal­ta­das. A mai­or pon­te de Go­i­ás, so­bre o Rio Ma­ra­nhão. A Pla­ta­for­ma Lo­gís­ti­ca em Aná­po­lis, ci­da­de fun­da­men­tal pa­ra o fu­tu­ro de Go­i­ás. Ci­da­de que con­ti­nu­a­rá me­re­cen­do a nos­sa aten­ção.

Obras fu­tu­ras

Ago­ra, va­mos ou­sar e pen­sar na du­pli­ca­ção de ro­do­vi­as. Va­mos aca­bar com os bu­ra­cos por­que sa­be­mos co­mo fa­zer: nós cri­a­mos o pri­mei­ro pro­gra­ma de ma­nu­ten­ção ro­ti­nei­ra das ro­do­vi­as do Es­ta­do, com re­cur­sos es­pe­cí­fi­cos e per­ma­nen­tes. As es­co­las da re­de pú­bli­ca de­vem ser as me­lho­res. Os hos­pi­tais pú­bli­cos, mo­de­los de aten­di­men­to ins­pi­ra­dos no pa­drão de ex­ce­lên­cia do CRER e do Hos­pi­tal de Ur­gên­cias de Aná­po­lis. O se­tor de Se­gu­ran­ça de­ve ser exem­plar na pro­te­ção ao ci­da­dão. A po­lí­cia, bem equi­pa­da, bem trei­na­da, bem re­mu­ne­ra­da, mo­ti­va­da e com­pro­me­ti­da com a so­ci­e­da­de.

Pri­o­ri­da­des

En­ten­de­mos in­fra­es­tru­tu­ra em um sen­ti­do am­plo:

- re­cons­tru­ção da ad­mi­nis­tra­ção pú­bli­ca;

- bus­ca in­ces­san­te do mo­der­no;

- aber­tu­ra do go­ver­no pa­ra a in­ter­net e pa­ra a ino­va­ção tec­no­ló­gi­ca;

- atra­ção de in­ves­ti­men­tos e em­pre­sas de al­ta tec­no­lo­gia;

- tran­spa­rên­cia e com­ba­te à cor­rup­ção.


De­ma­go­gia

Não pro­me­te­mos re­sol­ver em seis mes­es, que de­pois se trans­for­mam em seis anos, sem so­lu­ção. Re­sol­ve­re­mos sem de­ma­go­gia e sem per­da de tem­po. Acre­di­to na for­ça da so­li­da­ri­e­da­de. Não fo­mos e não se­re­mos o go­ver­no de um ho­mem só. Não va­mos im­por so­lu­ções. Cha­ma­re­mos a so­ci­e­da­de pa­ra par­ti­ci­par das de­ci­sões.

In­clu­são so­ci­al

O Bra­sil in­tei­ro sa­be: Go­i­ás é o Es­ta­do que cri­ou no­vas prá­ti­cas so­ci­ais. Ban­co do Po­vo, Tran­spor­te Ci­da­dão, Res­tau­ran­te Po­pu­lar, Ren­da Ci­da­dã, Sa­lá­rio Es­co­la e mui­tos ou­tros pro­gra­mas fo­ram cri­a­dos aqui, e ser­vi­ram de exem­plo pa­ra o go­ver­no fe­de­ral e os Es­ta­dos. No fi­nal do nos­so pe­rí­o­do de Go­ver­no, a Uni­cef com­pro­vou o su­ces­so des­sas po­lí­ti­cas ao apon­tar uma que­da acen­tu­a­da dos ín­di­ces de po­bre­za em Go­i­ás.

No­vos pro­gra­mas

Ago­ra, va­mos tam­bém ser re­fe­rên­cia em no­vos pro­gra­mas so­ci­ais, que vão en­ca­mi­nhar as fa­mí­lias, os tra­ba­lha­do­res, os jo­vens pa­ra ocu­par os em­pre­gos mais qua­li­fi­ca­dos e vi­ver a vi­da com dig­ni­da­de.

Fun­cio­na­lis­mo

Abra­ço de for­ma ca­ri­nho­sa ca­da fun­cio­ná­rio pú­bli­co, que só po­de ser tra­ta­do com res­pei­to e dig­ni­da­de. Eles são os par­cei­ros mais va­li­o­sos da ges­tão pú­bli­ca de qua­li­da­de. As con­quis­tas as­se­gu­ra­das ao fun­cio­na­lis­mo são de­ver, e não fa­vor. So­men­te por­que ti­ve­mos o apoio dos ser­vi­do­res pú­bli­cos é que con­se­gui­mos le­var à fren­te ações con­sa­gra­das, co­mo o Vapt Vupt.

Aban­do­no da UEG

Não acei­ta­mos o aban­do­no da UEG. Va­mos re­to­mar a cons­tru­ção de uma gran­de e po­de­ro­sa uni­ver­si­da­de es­ta­du­al. Va­mos de­vol­ver to­das as prer­ro­ga­ti­vas ti­ra­das da UEG. Va­mos cum­prir a me­ta de con­so­li­dar es­sa gran­de ins­ti­tu­i­ção cri­mi­no­sa­men­te aban­do­na­da.

Edu­ca­ção

Nos­sos go­ver­nos ele­va­ram a Edu­ca­ção à con­di­ção de pri­o­ri­da­de ab­so­lu­ta pe­la pri­mei­ra vez em Go­i­ás. Cor­ri­gi­mos os sa­lá­ri­os dos pro­fes­so­res e vi­a­bi­li­za­mos a for­ma­ção su­pe­ri­or de to­dos, com o apoio da UEG. Cri­a­mos a Bol­sa Uni­ver­si­tá­ria e im­pe­di­mos que mi­lha­res de uni­ver­si­tá­rios dei­xas­sem os es­tu­dos por fal­ta de re­cur­sos. Pro­po­mos uma es­tra­té­gia ra­di­cal pa­ra ga­ran­tir en­si­no mo­der­no e de qua­li­da­de às no­vas ge­ra­ções. O Tem­po da Mu­dan­ça é is­so: a va­lo­ri­za­ção da Edu­ca­ção é o ca­mi­nho do fu­tu­ro.

Men­ti­ras e dos­siês

Em no­me da uni­ão e do fu­tu­ro, de­fen­do que a cam­pa­nha elei­to­ral se­ja pau­ta­da pe­lo de­ba­te qua­li­fi­ca­do e de al­to ní­vel. Os go­i­a­nos não me­re­cem o es­pe­tá­cu­lo das men­ti­ras, dos dos­siês mon­ta­dos e do achin­ca­lhe en­tre os can­di­da­tos.

Go­ver­no ati­vo

Go­ver­no co­mo agen­te do pes­si­mis­mo, não. Go­ver­no ati­vo co­mo a gran­de van­guar­da do oti­mis­mo, sim. Ve­jo, por to­da par­te, in­dig­na­ção com a in­do­lên­cia ad­mi­nis­tra­ti­va e com a que­da da pre­sen­ça de Go­i­ás no ce­ná­rio na­ci­o­nal. Cor­re­mos o ris­co de per­der o trem da His­tó­ria. Go­i­ás não po­de abrir mão de ocu­par seu lu­gar en­tre os prin­ci­pa­is Es­ta­dos do Bra­sil. Go­i­ás ja­mais se­rá co­ad­ju­van­te. Go­i­ás quer ser pro­ta­go­nis­ta no pro­je­to de um Bra­sil que po­de mais. Pa­ra os go­i­a­nos, não ser­ve mais a rou­pa ve­lha do pas­sa­do. Não ser­ve tam­bém a rou­pa cur­ta do pre­sen­te de ino­pe­rân­cia. Go­i­ás quer o fu­tu­ro.

PSDB e pro­gres­so

Trou­xe­mos mais de mil em­pre­sas pa­ra Go­i­ás, cum­prin­do com­pro­mis­sos com a Per­di­gão, com a Mit­su­bis­hi e atra­in­do a Hyun­dai e o po­lo far­ma­cêu­ti­co de Aná­po­lis, ter­cei­ro mai­or do Bra­sil. Co­lo­ca­mos o po­lo de mi­ne­ra­ção en­tre os três pri­mei­ros do Pa­ís. Foi o Tem­po No­vo que ini­ciou, em 1999, a efe­ti­va in­dus­tri­a­li­za­ção de Go­i­ás. Que abriu Go­i­ás pa­ra o mun­do. Que im­plan­tou o per­fil ex­por­ta­dor e com­pe­ti­ti­vo da nos­sa eco­no­mia, ho­je uma re­a­li­da­de ir­re­ver­sí­vel.

In­cen­ti­vos fis­cais

Va­mos man­ter os in­cen­ti­vos fis­cais pa­ra as em­pre­sas. Va­mos re­du­zir im­pos­tos pa­ra es­ti­mu­lar a pro­du­ção. Nos nos­sos Go­ver­nos, tam­bém tri­pli­ca­mos o va­lor do PIB. Ho­je, pro­po­mos um no­vo en­fo­que: não ape­nas in­cre­men­tar o cres­ci­men­to do PIB, mas tra­du­zir es­se cres­ci­men­to em re­sul­ta­dos pa­ra ca­da ha­bi­tan­te da nos­sa ter­ra.

En­fo­que re­gi­o­nal

Mui­tas ve­zes es­que­ci­dos, o Nor­des­te go­i­a­no e o En­tor­no de Bra­sí­lia fo­ram aten­di­dos com pro­gra­mas es­pe­ci­ais no Tem­po No­vo. Ago­ra, o Tem­po da Mu­dan­ça vai le­var in­ves­ti­men­tos e mo­der­ni­da­de pa­ra es­sas re­gi­ões.

En­di­vi­da­men­to

Não fa­re­mos co­mo aque­les que in­ves­ti­ram em in­fra­es­tru­tu­ra sem pla­ne­jar e dei­xa­ram co­mo le­ga­do a mai­or dí­vi­da pro­por­ci­o­nal den­tre os Es­ta­dos bra­si­lei­ros. E ain­da uma co­le­ção de es­cân­da­los. Afir­mo de ca­be­ça er­gui­da e com mui­to or­gu­lho que não te­nho na­da do que me en­ver­go­nhar na mi­nha tra­je­tó­ria po­lí­ti­ca.

Apoio a Ser­ra

Re­a­fir­ma­mos nos­so apoio ao com­pa­nhei­ro Jo­sé Ser­ra, par­cei­ro de Go­i­ás e can­di­da­to a pre­si­den­te que hon­ra o Bra­sil. Com Ser­ra, Go­i­ás não se­rá mais ví­ti­ma da omis­são do Go­ver­no Fe­de­ral. Se­re­mos re­co­nhe­ci­dos e res­pei­ta­dos. Não se­re­mos hu­mi­lha­dos com ver­bas que nun­ca sa­em ou com a pa­ra­li­sa­ção de obras fun­da­men­tais, co­mo o ae­ro­por­to de Go­i­â­nia.

Go­i­ás po­de mais

Pe­ço a pro­te­ção de Deus. Que­ro ser o can­di­da­to da es­pe­ran­ça e do fu­tu­ro. Nos­so can­di­da­to a pre­si­den­te da Re­pú­bli­ca, Jo­sé Ser­ra, dis­se que o Bra­sil po­de mais. Eu tam­bém di­go que Go­i­ás po­de mais. Mas vou adi­an­te: Go­i­ás tem di­rei­to a mais e efe­ti­va­men­te quer mais. Go­i­ás quer mu­dar. Uni­dos, com as mãos da­das, om­bro a om­bro, la­do a la­do, va­mos bus­car o fu­tu­ro e cons­tru­ir um no­vo tem­po de mu­dan­ça em Go­i­ás. Go­i­ás mo­der­no e de­sen­vol­vi­do, a ser­vi­ço de to­dos os go­i­a­nos.


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