Candidato tucano diz que representa a cidade em sua chapa em encontro com professores, diretores e servidores da UEG
Marcos Aurélio Silva
O candidato da coligação “Goiás quer Mais” (PSDB, DEM, PTB, PPS e aliados), Marconi Perillo, esteve em seu primeiro dia de campanha em Anápolis, cumprindo um ritual iniciado na sua primeira disputa, em 1998. Nesta terça-feira (6) o candidato se reuniu com os diretores de unidades da Universidade Estadual de Goiás (UEG), professores, servidores e representantes do Diretório Central de Estudantes (DCE) da instituição. Durante o evento, realizado no Naoum Express Hotel, o tucano concedeu uma coletiva onde falou de seu planejamento para a UEG e de como deve ser a caminhada durante a campanha. Marconi destacou a importância de aliança com o DEM, e de como Anápolis está inclusa no seu projeto de campanha. Leia a seguir.
O início dessa campanha com profissionais da UEG tem significado especial?
Marconi - Eu tive a satisfação e a honra de criar a UEG, que hoje é uma referência no ensino superior no Estado de Goiás. Consequentemente tenho um compromisso muito grande com a instituição e com seu fortalecimento. A prioridade número um do meu próximo governo será consolidar a UEG com sede em Anápolis, ampliando essa unidade e estudar todas as medidas que deverão ser adotadas para que a UEG tenha a autonomia, tenha força e melhore cada vez mais o seu ensino. Tenho o compromisso de valorizar os professores, fazer novos concursos, implementar de vez os planos de carreira, dotar todas as escolas com laboratórios de informática e também em outras áreas, assim como bibliotecas, e concluir as poucas unidade que ainda não foram concluídas – eu deixei umas cinco ou seis para serem concluídas e vou terminar. Depois disso vou trabalhar pesquisa, extensão, pós-graduação, enfim, dar ênfase total à UEG para que ela seja uma das melhores universidades do país e para que o anapolino tenha cada vez mais o orgulho de ter a sede da instituição.
O senhor tem acompanhado os momentos da instituição, que recebe muitas reclamações. Sabe das dificuldades vividas pela UEG?
Eu tenho sido muito informado. Apesar do esforço da direção da UEG, da reitoria, dos professores e alunos, o Governo do Estado não priorizou a instituição, que foi deixada de lado. Hoje o repasse é de menos recursos do que a UEG precisa. Para se ter uma ideia eu coloquei, como senador, cerca de R$ 4 milhões no orçamento federal para a UEG comprar livros e computadores. Só hoje a UEG está comprando mil computadores e isso tudo de verba de emendas minha, que vieram entre os anos de 2007 e 2010. A UEG precisa ser priorizada e eu tenho recebido dos servidores muito carinho e crédito. Eles têm muita esperança de que eu volte ao Governo para definitivamente consolidar a UEG. Meu compromisso é transformar a UEG nas maiores universidades do Brasil.
Como será a campanha no embate com os adversários?
Marconi - O povo não quer saber de xingatório, não quer saber de campanha de baixo nível, não quer saber de candidatos que ficam procurando defeito nos seus adversários. Eu vou procurar falar de minha virtude e dos meus companheiros, e principalmente vou procurar apresentar propostas, defendendo projetos que interessem aos goianos. Essa é a orientação que tenho passado para minha campanha. Nós vamos fazer uma campanha totalmente legal, cumprindo rigorosamente a lei eleitoral. Vamos fazer uma campanha para cima, alegre, despertando sonhos, esperanças e sentimento. Vamos dar de novo, uma atenção muito especial para Anápolis. Depois que eu sai do governo o município ficou de novo renegado a um segundo plano. Nós vamos de novo colocar Anápolis como prioridade de todas as ações de governo. Vamos é claro apresentar projetos para Anápolis, projetos para Goiás, para que os goianos continuem tendo orgulho de ser goianos. Nós conseguimos elevar a autoestima dos goianos.
E durante a campanha como vai ser essa participação de Anápolis?
Marconi - Eu virei a Anápolis, como tenho vindo praticamente todas as semanas. Vou vir para visitar instituições, para fazer compromisso com a sociedade civil, para fazer corpo a corpo com o povo, fazer caminhadas, carreatas e comícios. Eu sempre venho a Anápolis, gosto de vir aqui, gosto de conversar com o povo daqui, e vai ser assim durante a campanha e mais ainda depois dela, principalmente se formos vitoriosos.
Sobre o posicionamento do deputado federal Ronaldo Caiado (DEM), que apesar de ser de um partido que lhe apóia disse que vai fazer uma campanha isolada. O senhor esperava esse comportamento dele?
Marconi - Eu compreendi perfeitamente esse posicionamento. Nós tivemos um distanciamento que durou anos. Estou muito feliz com o apoio do DEM e ele não viria se não fosse a compreensão e postura democrática do Ronaldo Caiado. Eu tenho certeza que no futuro seremos bons parceiros. Eu vou respeitar a posição dele, espero poder colaborar com o projeto dele no futuro. De qualquer forma estou muito feliz com o apoio que recebi do DEM, do senador Demóstenes, do deputado Wilmar Rocha, dos prefeitos e militantes do Democratas.
Pode se esperar do senhor um gesto de estender a mão para retomar esse diálogo?
Maroni - Eu já estendi há algum tempo, quando ele assumiu a liderança do DEM na Câmara Federal; eu fui pessoalmente cumprimentá-lo. Temos relações hoje muito próximas. Eu estou tranquilo com relação à posição do Ronaldo Caiado. Estou agradecido a ele e ao DEM pelo apoio que me prestaram.
Quanto à campanha a agenda vai ser intensa?
Marconi - Estamos começando uma agenda que vai acelerando cada vez mais. Fizemos uma pré-campanha muito intensa e agora vamos começar acelerando essa fase da campanha. De modo que nessa semana já teremos muitos eventos. Esse é o primeiro aqui em Anápolis e em seguida vamos acelerar total.
Anápolis reivindicava a sua vaga de vice, o que acabou não acontecendo. Quanto a isso o que o senhor tem a dizer?
Marconi - Quando fui governador do Estado eu procurei fazer tudo que Anápolis precisava para se projetar como um dos principais municípios do País. Se não fosse a nossa ousadia não teríamos hoje o Daia totalmente revolucionado, transformado e cheio de indústrias, precisando ser ampliado. Não teríamos nossa Plataforma Logística, não teríamos a duplicação Anápolis-Brasília e não teríamos tantos outros benefícios que vieram para cá. Eu venho a Anápolis com Fernando Cunha, Henrique Santillo e com outros amigos, há mais de 30 anos, desde que comecei minha trajetória política. Sempre tive os políticos de Anápolis como referenciais na minha vida pública, tenho cidadania anapolina. Então eu me sinto mais do que nunca representante de Anápolis. Faço questão de dizer que sou um representante de Anápolis e ela eu represento na chapa como candidato a governador.
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