sexta-feira, 9 de julho de 2010

Marconi: razões para a vitória!






Opinião

As razões que darão a vitória a Marconi Perillo

Daniel de Souza

Não tenho o hábito de defender candidaturas em público, muito menos de me posicionar a favor de quem quer que seja, em troca de alguma compensação financeira.

Mas como cidadão, tenho o direito de expor minhas posições político-eleitorais, apesar dos riscos a que me exponho. Por não ter papas na língua e por minha transparência, já enfrentei inúmeras dificuldades na vida.

Diz um velho adágio, muito comentado sobretudo nas repartições públicas, que “quem não puxa saco puxa carroça”. Pois eu digo que nunca puxei o saco de ninguém, de político nenhum, nem de quem já fui assessor de imprensa. Mas também nunca puxei carroça. Sempre me considerei independente. Por isso sinto-me muito à vontade para dar meu pitaco nas eleições que se aproximam e prever, sem medo de errar, que a eleição para governador será vencida pelo senador Marconi Perillo.

Por algumas razões que passo a elencar, e que considero essenciais para a definição do pleito que se avizinha: a primeira delas é que seu principal adversário, Íris Rezende, por mais que tenha seu nome solidificado, não conta com um importante aliado - o funcionalismo público - , ao contrário de Marconi. O servidor público, principalmente o estadual, não apenas não vota em Íris, como já trabalha contra ele.

O “barnabé” detesta o Iris governador. O ex-governador é considerado carrasco do funcionalismo estadual. E não é pra menos. Em sua primeira gestão, foi o íris quem fez o tão mal afamado decretão, quando, numa penada só, pôs na rua milhares de servidores.

Logo depois da posse em 91, o de novo governador Iris congelou por 6 meses os salários dos servidores, isso num período de inflação que superava os dois dígitos mensais. Aí ficou fácil governar, inclusive atrasando os pagamentos dos credores. Findo o período de congelamento, na maior cara-de-pau, ele “generosamente” anuncia com estardalhaço um reajuste de 33%, quando a inflação mensal, beirando a hiper, já quase anulava o “aumento”. E pior: dividido em três parcelas de 11%. Por essas e outras que o servidor público estadual o detesta. E boa parte do funcionalismo da Prefeitura de Goiânia, também.

Outra razão é que o eleitor não perdoa traíra e é esse o entendimento que ele tem em relação ao governador Alcides Rodrigues, um “poste” eleito na sombra de Marconi Perillo. E não adianta as tentativas de desconstrução da imagem do ex-governador, que vem sendo considerado vítima em todo esse processo. Por outro lado, Perillo, apesar de muito jovem, surpreendeu a todos – inclusive os adversários – quando governador, ao dar ênfase à modernização da máquina administrativa, valorizar o servidor público, sanear as finanças públicas e, principalmente, fazer com que o governo prestasse bons serviços ao cidadão de um modo geral. Um bom exemplo são os Vapt-Vupts, copiados por outras administrações.

Se o eleitor o considerou bom gestor antes, quando ainda inexperiente, a lógica indica que agora melhor preparado, mais amadurecido, seguramente, terá condições de desenvolver uma administração ainda mais azeitada, livre dos mesmos erros cometidos no passado. Por essas e outras razões, estou convicto de que Marconi será novamente governador. Apesar de Lula, do PT, da utilização da “caneta administrativa” e do ainda atrasado travestido de moderno, “tocador de obras.”


Daniel de Souza é jornalista

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